Imagem retirada da revista i9/maio 2010Por fora...
Em coluna da Revista i9, edição 9 do mês de maio 2010, o colunista Luiz Roberto Almeida criticou a Câmara de Vereadores de Laranjeiras do Sul em conceder títulos de cidadão honorário para pessoas que de alguma forma contribuem ou já contribuíram pelo bem e crescimento da cidade, dizendo que isto é mera obrigação dessas pessoas.
Recentemente a Câmara aprovou entregar tal honraria para o ex-governador Roberto Requião e ao policial rodoviário federal Silvino Migliorini. O primeiro quando governador, nas suas duas últimas gestões (entre 2003 a abril de 2010), trouxe milhares de reais em obras para o município. O histórico de Requião (mesmo uns gostando, outros não) para Laranjeiras do Sul todos conhecem.
Já o policial rodoviário reside em Laranjeiras do Sul há 30 anos e por este período está no combate ao tráfico de drogas às margens da BR 277, participando de operações que resultaram em grandes apreensões que desarticulou o caminho de milhões de quilos de drogas que poderiam ter chego às casas de famílias laranjeirenses.
Nos últimos anos Migliorini juntamente com o comunicador Vilmar Kowalski - outro merecedor de título de cidadão honorário pela criação do “Esquadrão Resgate” onde recupera dependentes químicos de Laranjeiras – promovem palestras para os alunos das escolas públicas do Paraná e outros estados de forma voluntária.
O policial rodoviário Silvino Migliorini em sua palestra mostra os malefícios que acontecem quando os jovens se envolvem com drogas e álcool em relação ao comportamento no trânsito e na sociedade como um todo. Vilmar Kowalski mostra o trabalho que desempenha no “Esquadrão Resgate” e como acontece a recuperação do usuário.
Migliorini além de dar essas palestras é instrutor da Polícia Rodoviária Federal a nível nacional onde já ministrou cursos para profissionais de segurança pública de outras instituições, como Polícia Militar, Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Federal, Polícia Civil, Receita Federal.
Nos últimos dias Migliorini esteve em Porto Alegre (RS) e Cachoeira Paulista (SP) ministrando curso para mais de 200 policiais com a disciplina de “Fiscalização Minuciosa de Veículos Automotores”, esta que devido aos 30 anos de trabalhos e criação de técnicas do próprio policial, se tornou matéria obrigatória para o curso de formação de policiais em todo o Brasil.
Perante tais constatações não é justo que um colunista julgue tão mal a honraria concedida pela Câmara de Vereadores de Laranjeiras do Sul ao ex-governador e ao policial dizendo que ambas não tem critérios. E se estivesse tal honraria sendo dada para o seu patrão ou ao deputado ligado à atual administração, será que ele iria criticar? Quais são os critérios de sua crítica então se não devemos respeitar a decisão do Legislativo em homenagear pessoas que só fizeram ou ainda fazem o bem para Laranjeiras?
Sabia que ano de 2003 a Câmara de Cascavel já tinha concedido tal honraria ao PRF Migliorini pelo seu trabalho de combate ao crime e ninguém daquele município contestou? Justamente o município em que Migliorini representa há pessoas que criticam de maneira direta ou indireta.
Fica a seguinte pergunta: Por que o colunista de “revistinha” plagiada e recheada de beldades não faz uma matéria ou publica fotos das crianças e adolescentes que estão mudando de mentalidade perante esse mundão cheio de coisas ruins após terem assistido a palestra do PRF Migliorini e do Kowalski?
Com certeza é bem mais fácil colocar fotos de jovens “playboyzinhos” e “patricinhas” em baladas consumindo bebida alcoólica (e porque não drogas), vestidos com roupa de marcas e com seu carrão possante ostentando um mundo de fantasia. Mostrar a realidade nua e crua da juventude da periferia na revistinha seria bem mais difícil, não é verdade?
Isto a Revista i9 em suas coloridas páginas jamais iria publicar porque não seria “bonito” ou “chique” mostrar uma realidade está bem perto daqueles que se acham bem apessoados.
O mundo que a revista mostra é muito diferente do MUNDO REAL...
“A crítica, quando tiveres de fazê-la, deve ser positiva, com espírito de colaboração, construtiva, e nunca às escondidas do interessado. Se não, é uma traição, uma murmuração, uma difamação, talvez uma calúnia… e, sempre, uma falta de honradez”. (Josemaria Escrivá)
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