Segundo o MP, funcionários nomeados na Alep trabalhavam para o partido.
Diretório Estadual nega suspeitas e diz ter agido dentro da legalidade.
O Diretório Estadual do PPS e mais quatro políticos filiados ao partido são alvo de uma denúncia apresentada à Justiça pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). Os políticos são suspeitos de nomear funcionários na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para trabalharem para o partido. O PPS nega.
O deputado e líder da legenda na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno, o secretário estadual de Esportes e Turismo, Douglas Fabrício, o prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestre Filho, e o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, são suspeitos de improbidade administrativa.
A ação diz respeito ao período entre janeiro de 2009 e agosto de 2013. Douglas Fabrício, Cesar Silvestre e Marcelo Rangel foram deputados estaduais nesta época, e Rubens Bueno é o presidente do Diretório Estadual.
“Verifica-se que os requeridos João Douglas Fabrício, Marcelo Rangel Cruz de Oliveira e Cesar Augusto Carollo Silvestri Filho, se valeram de seus cargos públicos de deputados estaduais, bem como da estrutura funcional da Assembleia Legislativa do Paraná, para manter as atividades do partido político”, diz trecho da denúncia apresentada pelo MP-PR.
O MP-PR pede a devolução de R$11,3 milhões além da suspensão dos direitos políticos dos investigados.
A denuncia foi apresentada em 5 de novembro deste ano. Nesta terça-feira (1º), o PPS divulgou uma nota oficial na qual nega qualquer irregularidade e afirma que irá contestar o entendimento do MP-PR. Procurados pelo G1, os políticos denunciados não quiseram se manifestar, reafirmando o posicionamento do partido.
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