A corruptela acima deriva do slogan do então presidente Washington Luís, da Velha República, em 1920, que repetia: “governar é abrir estradas”.
O tucano mais apedeuta do país anunciou que vai fechar a escola mais antiga de Maringá, região Noroeste do Paraná, que tem 70 anos de existência.
O fechamento da Escola Estadual José Gerardo Braga comove os maringaenses e moradores da região.
O nome da instituição homenageia o pai da atriz Sônia Braga, pioneiro da cidade.
O núcleo regional da APP-Sindicato informa que amanhã, sexta (25), a comunidade vai às ruas pela manutenção do estabelecimento aberto.
A determinação da Secretaria de Estado da Educação (SEED) é mais uma etapa da tal ‘otimização’ de turmas que tem sido promovida nas últimas semanas pelo governo do estado.
O termo ‘otimização’, sinônimo para corte e precarização, foi usado e abusado na gestão de Jaime Lerner, o segundo pior governador que o Paraná já teve (Richa, a cria, suplantou o criador e é o pior da história).
Os moradores de Irati, região Centro-Sul, também lutam contra o fechamento do Colégio Estadual São Vicente de Paulo. Lá, a instituição com 90 anos não tem local para funcionamento e o governo tucano pretende liquidá-lo.
“Mais um atentado contra a educação do Paraná”, denunciou esta semana o deputado Nereu Moura, líder do PMDB na Assembleia Legislativa.
“Estou recebendo informações de quase todas as regiões do Estado, dando conta do fechamento de turmas e escolas, para o ano de 2016”, disse o parlamentar.
Para o deputado, trata-se de “um verdadeiro massacre, não só aos professores, funcionários, mas, sobretudo, à população paranaense”.
A APP-Sindicato denuncia também que o governo do estado está comunicado o fechamento de turmas e de escola via telefone. Segundo a entidade, o objetivo é não deixar rastro por escrito desse massacre contra a educação.
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