segunda-feira, junho 02, 2014

Jornada da Agroecologia reúne 2,5 mil no Paraná

Serão 2500 camponeses, estudantes, professores, pesquisadores, integrantes de organizações, sindicatos, associações, movimentos sociais da cidade e do campo, reunidos de 4 a 7 de junho na 13ª Jornada de Agroecologia, que acontece na Escola Milton Santos em Maringá.

Realizada anualmente pela Via Campesina, a Jornada representa a síntese do processo de construção da agroecologia e embate ao agronegócio, consolidando-se como uma escola popular e camponesa. Tem por objetivo Construir um Projeto Popular e Soberano para a Agricultura, criando também um espaço para mobilização, estudo e troca de experiências.

Uma mística realizada por trabalhadores e trabalhadoras da região norte e centro oeste do Paraná dará início a Jornada na próxima quarta-feira (4), às 10h, seguido de ato oficial de abertura.

Já na parte da tarde acontece a primeira grande conferência, com o tema central “O Projeto do capital para a Agricultura – o Agronegócio: análise e denúncia”. O espaço terá a participação do coordenador nacional do MST, Gilmar Mauro, e Darci Frigo, da coordenação da Terra de Direitos.

Um dos destaques será o lançamento do novo documentário do diretor Sílvio Tendler, “O Veneno está na Mesa II”, na tarde de quarta- feira (4), às 16h30. O filme apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores.

Ademar Bogo e Edgar Kolling abrem as atividades da manhã no segundo dia (5). Eles participam da conferência “As bases fundamentais de um Projeto Popular e Soberano para a Agricultura”, e a “A dimensão da educação e das escolas na construção da Agroecologia”.

Às 13h30, acontece a Marcha pela Agroecologia e Alimentos Saudáveis, na cidade de Maringá. A atividade de rua tem como objetivo apresentar a Jornada à população, e ampliar o diálogo com a sociedade sobre a agroecologia, em contraponto ao agronegócio.

Em todas as noites serão realizadas atividades, como a Assembleia da Juventude Camponesa, Ato de Integração e Solidariedade aos Povos da América Latina, e Baile da Cultura Camponesa.

Exposições
Os participantes também poderão participar de exposições fotográficas no “Túnel do Tempo: 30 anos de Luta”, em que a arte será trabalhada enquanto um instrumento de luta e resistência dos povos, além de 40 oficinas, seis seminários e também a “Feira da Reforma Agrária e da Agricultura Familiar e Camponesa” .

Pessoas de todas as regiões do estado, além do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, e também representantes do México, França, Colômbia, Argentina, Paraguai, e Bolívia participam da jornada.

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