quinta-feira, outubro 01, 2020

Bombeiros do Paraná enfrentam rotina exaustiva no Pantanal

Os bombeiros do Paraná que estão ajudando no combate às queimadas no Pantanal seguem sem saber quando voltam para casa. Além da rotina cansativa, eles ainda têm o desgaste de presenciar o sofrimento dos animais.



Força-tarefa

Para combater o fogo no Pantanal, foi preciso reforço de várias partes do país. É uma força-tarefa que, do Paraná, reúne 39 bombeiros.

Eles estão trabalhando em duas frentes no Mato Grosso do Sul. Uma delas é comandada por uma bombeira de Maringá, cidade que fica no norte paranaense – a tenente Luisiana Cavalca. Ela está em Corumbá, na Serra do Amolar.

"Agora, a cada dia está chegando mais reforço. Somos em 15 bombeiros do Paraná, mais quatro bombeiros do Mato Grosso do Sul e chegaram nove fuzileiros navais para auxiliar na operação. Todos estão sob o meu comando", explicou a tenente.



Acesso difícil

Para apagar o fogo, há dezenas de caminhões e aviões. Mas, em muitos pontos, o acesso é difícil, e os bombeiros enfrentam uma rotina exaustiva.

"A caminhada do ponto de entrada até o local onde é a nossa base é de seis quilômetros. Só depois a gente começa as nossas atividades", disse a tenente.

Além da destruição da mata nativa, o sofrimento dos animais é desolador: "É bem difícil ver essa condição".


Falta de chuva

Em vários locais, o incêndio ainda não foi controlado.

"O principal, para controlar essa área de fogo, é chuva. O que acontece é que não está chovendo, essa é a dificuldade maior aqui. Então, quando chover, com certeza todos os incêndios serão controlados", afirmou.

Até lá, a tenente que, deixou em Maringá marido e filhos para participar da força-tarefa, vai continuar trabalhando para conter a destruição que, em muitos casos, poderia ter sido evitada.

G1PR

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