O Confronto entre polícia militar e integrantes do MST (Movimento Sem Terra) teve novo desdobramento nesta segunda-feira (25).
O Ministério Público de Quedas do Iguaçu encaminhou à Polícia Civil o inquérito que investiga as duas mortes que ocorreram no dia 07 de abril no município. Segundo o promotor faltaram provas e testemunhas a serem ouvidas.
O promotor que analisou o inquérito não quis se manifestar, mas a assessora de Marcelo Salomão Czelusnak confirmou que o documento foi enviado novamente para a delegada Anna Karyne Palodetto, responsável pelo processo de investigação e somente ele poderá dar mais detalhes sobre o caso.
A delegada tem mais 30 dias para conclusão do inquérito, podendo ser prorrogado por 30. A Catve tentou contato com Anna Karyne, no entanto não conseguiu.
INQUÉRITO
No dia 15 quando a delegada entregou o material ao Ministério Público ela já havia alertado que faltavam depoimentos dos integrantes do MST, apesar de terem sido chamados para depor, os envolvidos não compareceram, o que prejudicou no andamento do inquérito. Do movimento, apenas Henrique Gustavo Pratti, 27 anos e Pedro Francelino foram ouvidos. Os dois saíram feridos durante o confronto.
Devido à falta de depoimentos não foi possível apurar a responsabilidade pelo início do confronto. A Polícia Militar por nota afirmou que os sem-terra atiraram primeiro, versão confirmada por um dos trabalhadores ouvidos.
Já o MST afirmou ter sido uma emboscada da PM e seguranças da Araupel.
CONFRONTO
O confronto entre a polícia militar e MST terminou com dois mortos e dois feridos. Durante uma semana o policiamento foi redobrado no município com intuito de garantir segurança à população. Henrique e Pedro ficaram alguns dias internados, foram presos, no entanto estão em prisão domiciliar devido aos cuidados da saúde.
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