Requião se diz traído e ataca os deputados

Marido traído - Cada vez mais isolado dentro do PMDB, o senador Roberto Requião passou o dia condenando o grupo de peemedebistas que foi a Brasília, ontem, para arrancar do vice-presidente da República e presidente nacional do partido, Michel Temer, a garantia de que não haverá interferência ou pressão da cúpula da legenda para que a sigla lance candidato próprio ao governo do Paraná. Requião está especialmente irritado com a guinada do deputado estadual Caito Quintana – que até então era tido como um dos defensores da candidatura própria – e parece cada vez mais próximo da vaga de candidato a vice na chapa de reeleição do governador Beto Richa (PSDB). 

Passando reto - “Caito, Pessuti e Romaneli em caravana do adesismo, passam por mim sem cumprimentar. Apenas fico triste, firme pelo Paraná”, comentou o senador pelo Twitter. A irritação faz sentido. Afinal, Caito Quintana foi chefe da Casa Civil do governo Requião e é tido como um dos peemedebistas “históricos” do Estado. Orlando Pessuti foi vice de Requião, com quem rompeu depois de ter sua candidatura ao governo vetada nas eleições de 2010. E o deputado Luiz Cláudio Romanelli foi líder do governo Requião na Assembleia Legislativa