Um ciclone extratropical está se aproximando hoje (1º) da região Sul e deve provocar ventos de até 100 quilômetros por hora no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná, além de pancadas fortes de chuva e trovoadas nos três estados.
Segundo o meteorologista Flavio Varone, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Porto Alegre, o acumulado mais significativo de chuva nas últimas 24 horas foi no Paraná.
Chuvas no Paraná
De acordo com o Simepar (sistema de meteorologia do estado), só em Ponta Grossa choveu no último fim de semana um total de 234 milímetros, mais do que a média para todo o mês de agosto, que é de 170 mm. A chuva ultrapassou os 150 mm nos últimos dois dias nos municípios de Antonina, Cerro Azul, Toledo, Salto Caxias e Fernandes Pinheiro. Choveu de forma ininterrupta durante todo o fim de semana.
O meteorologista Cezar Duquia, do Simepar, disse que a chuva persiste hoje sobre regiões paranaenses que já apresentavam um quadro instável e com volumes também significativos nos últimos dias. Ele explicou que a frente fria estacionada por um tempo mais prolongado sobre o estado “provoca grande quantidade de chuva , fato considerado dentro dos padrões de normalidade”.
Balanço divulgado nesta manhã pela Defesa Civil do Paraná mostra que 189 pessoas foram afetadas pela chuva até agora no estado - 105 estão desalojadas e 14 desabrigadas. Setenta e sete residências foram danificadas.
Deve continuar chovendo em toda a Região Sul até o fim da semana. A temperatura não passará dos 22°C e pode cair até -4°C até quinta-feira (4), segundo o Inmet. Para quarta (3) e quinta-feira (4), há previsão de geada nos três estados. O meteorologista Flávio Varone informou que não se pode descartar a possibilidade de neve nas madrugadas de terça (2) e quarta-feira (3) nas serras gaúcha e catarinense. “A instabilidade, associada à queda das temperaturas, favorece esse fenômeno”.
O Inmet prevê no documento Prognóstico Climático Trimestral que o mês de agosto deve ser o menos chuvoso do ano nos estados do Paraná e de Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, os índices de chuva geralmente são mais altos e associados à passagem de frentes frias. A partir de setembro e outubro, as chuvas voltam a ser mais intensas, com pancadas de forte intensidade, trovoadas, rajadas de ventos fortes e queda de granizo.
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