Doze cidades do interior do Paraná têm potencial para receber delegações estrangeiras durante a fase preparatória para a Copa do Mundo do Brasil. Os locais foram pré-selecionados pela Fifa com base nas visitas técnicas realizadas por uma comissão liderada pelo secretário estadual para Assuntos da Copa de 2014, Mario Celso Cunha, e composta por uma equipe do Instituto de Planejamento e Pesquisa Urbana de Curitiba (IPPUC) e de representantes da Secretaria de Estado do Turismo.
Todas as cidades foram escolhidas em função da infraestrutura urbana, rede hoteleira e, principalmente, em virtude dos Centros de Treinamentos (CT) disponíveis. “Os CTs servirão de base para as seleções que forem classificadas para a Copa”, informa o secretário Mario Celso, lembrando que o objetivo da Fifa é indicar 90 Centros de Treinamentos de todo o Brasil para os países classificados para o mundial.
A lista divulgada pelo Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, braço da FIFA no Brasil, inclui 145 locais. São Paulo tem o maior número de indicações, com 64 opções, seguido do Paraná e Rio Grande do Sul, com 12 indicações.
Entre as cidades paranaenses estão: Cascavel (Estádio Olímpico), Foz do Iguaçu (Estádio do ABC e Parque Tecnológico de Itaipu), Londrina (Estádio do Café, CT SMSports e CT PSTC), Maringá (Estádio Willie Davis), Paranavaí (Estádio Waldemiro Wagner), Paranaguá (Estádio Gigante do Itiberê), São José dos Pinhais (Paraná Golf e Estádio do Pinhão) e Curitiba(Clube Bosch).
Os Centros de Treinamento dos times da capital - Atlético, Coritiba, Paraná e Corinthians Paranaense -, estão em outra categoria e serão usados como Campos Oficiais de Treinamento, em vésperas de jogos.
Na avaliação de Mario Celso, é importante a indicação dos municípios paranaenses no relatório oficial do Comitê Organizador da Copa.”A simples citação das cidades indicadas passa a dar visibilidade ao Estado, mostrando que estamos preparados para receber delegações internacionais com acomodações de qualidade”, avaliou.
segunda-feira, maio 09, 2011
Curitiba realiza a primeira união estável hemoafetiva
Para Toni Reis (esquerda), “O que venceu foi o princípio da igualdade. Vale a pena lutar, estamos realizando um sonho".
Foi assinado nesta segunda-feira (9), em Curitiba, o primeiro contrato de união estável homoafetiva do país como entidade familiar. O professor e presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, 43 anos, e o tradutor britânico, David Harrad, que já viviam juntos desde 23 de março de 1990, assinaram o contrato de união estável no 6.º Tabelionato de Curitiba.
O casal chegou vestido de terno preto com um cravo vermelho na lapela, abrigado por um guarda-chuva colorido. Na chegada eles mostraram a bandeira colorida da comunidade LGBT e a bandeira do Brasil, e posaram para fotos. A transexual Carla Amaral fez o papel de dama de honra do casal até chegar ao tabelionato. O casal estava feliz, porém ansioso e nervoso.
“O que venceu foi o princípio da igualdade. Estamos muito felizes. Estamos nos sentindo mais cidadãos. Vale à pena lutar. Estamos realizando um sonho”, afirmou Reis.
Ele adiantou ainda que o próximo passo, após esta união, é adotar uma criança. “Desde 2005 estamos num processo de adoção. Logo após a união estável vamos tirar uma cópia e protocolar na Vara da Infância e do Adolescente. Agora somos uma família”, afirmou Reis.
Cartórios
Para conseguir realizar o contrato de união estável como entidade familiar nesta segunda-feira, o casal enfrentou alguns problemas. Na última sexta-feira (6), a advogada e madrinha do casal, Silene Hirata, recebeu um “não” de quatro cartórios para realizar a união de Reis e Harrad. Segundo ela, a Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/PR) entendeu que tinha de esperar a publicação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a união estável homoafetiva como entidade familiar. No entanto, a Anoreg nacional se posicionou na última sexta-feira, recomendando que os cartórios observassem a decisão do STF imediatamente.
O tabelião substituto do 6º tabelionato de Curitiba, Elton Targa, disse que a união homoafetiva “atende ao estado democrático de direito que tem que atender mais a sociedade”.
“Estamos dando um passo em prol dos direitos de uma minoria discriminada”, disse o membro do Conselho Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e padrinho do casal, Dálio Zippin.
Zippin explica que antes à decisão do STF reconhecer a união estável como entidade familiar, os casais do mesmo sexo podiam fazer contrato de união estável no cartório, mas não tinham direito à herança, partilha de bens, pensão alimentícia, plano de saúde, dependência, entre outros direitos.
Primeiro entre mulheres
Foi assinado também nesta segunda-feira (9), o primeiro contrato de união estável entre lésbicas no país, como entidade familiar. A mestra em Educação Daiana Brunetto e a corretora de seguros, Leo Ribas, assinaram o contrato no cartório Cajuru, em Curitiba. Elas já estavam juntas há cinco anos.
“É o reconhecimento do sujeito e dos direitos porque perante a lei não éramos reconhecidas”, disse Leo. Para Daiana, “este momento é um marco histórico na vida da população da comunidade LGBT porque é uma humanização; quando não se tem os direitos reconhecidos é como se você não fosse humano”.
O casal estava vestido de terno preto para a cerimônia e assinou o contrato sobre a bandeira colorida da comunidade LGBT.
Via Parana online
Foi assinado nesta segunda-feira (9), em Curitiba, o primeiro contrato de união estável homoafetiva do país como entidade familiar. O professor e presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, 43 anos, e o tradutor britânico, David Harrad, que já viviam juntos desde 23 de março de 1990, assinaram o contrato de união estável no 6.º Tabelionato de Curitiba.
O casal chegou vestido de terno preto com um cravo vermelho na lapela, abrigado por um guarda-chuva colorido. Na chegada eles mostraram a bandeira colorida da comunidade LGBT e a bandeira do Brasil, e posaram para fotos. A transexual Carla Amaral fez o papel de dama de honra do casal até chegar ao tabelionato. O casal estava feliz, porém ansioso e nervoso.
“O que venceu foi o princípio da igualdade. Estamos muito felizes. Estamos nos sentindo mais cidadãos. Vale à pena lutar. Estamos realizando um sonho”, afirmou Reis.
Ele adiantou ainda que o próximo passo, após esta união, é adotar uma criança. “Desde 2005 estamos num processo de adoção. Logo após a união estável vamos tirar uma cópia e protocolar na Vara da Infância e do Adolescente. Agora somos uma família”, afirmou Reis.
Cartórios
Para conseguir realizar o contrato de união estável como entidade familiar nesta segunda-feira, o casal enfrentou alguns problemas. Na última sexta-feira (6), a advogada e madrinha do casal, Silene Hirata, recebeu um “não” de quatro cartórios para realizar a união de Reis e Harrad. Segundo ela, a Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/PR) entendeu que tinha de esperar a publicação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a união estável homoafetiva como entidade familiar. No entanto, a Anoreg nacional se posicionou na última sexta-feira, recomendando que os cartórios observassem a decisão do STF imediatamente.
O tabelião substituto do 6º tabelionato de Curitiba, Elton Targa, disse que a união homoafetiva “atende ao estado democrático de direito que tem que atender mais a sociedade”.
“Estamos dando um passo em prol dos direitos de uma minoria discriminada”, disse o membro do Conselho Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e padrinho do casal, Dálio Zippin.
Zippin explica que antes à decisão do STF reconhecer a união estável como entidade familiar, os casais do mesmo sexo podiam fazer contrato de união estável no cartório, mas não tinham direito à herança, partilha de bens, pensão alimentícia, plano de saúde, dependência, entre outros direitos.
Primeiro entre mulheres
Foi assinado também nesta segunda-feira (9), o primeiro contrato de união estável entre lésbicas no país, como entidade familiar. A mestra em Educação Daiana Brunetto e a corretora de seguros, Leo Ribas, assinaram o contrato no cartório Cajuru, em Curitiba. Elas já estavam juntas há cinco anos.
“É o reconhecimento do sujeito e dos direitos porque perante a lei não éramos reconhecidas”, disse Leo. Para Daiana, “este momento é um marco histórico na vida da população da comunidade LGBT porque é uma humanização; quando não se tem os direitos reconhecidos é como se você não fosse humano”.
O casal estava vestido de terno preto para a cerimônia e assinou o contrato sobre a bandeira colorida da comunidade LGBT.
Via Parana online
Faltam macas para atendimento no hospital Universitário de Londrina
A falta de macas prejudicou o atendimento aos pacientes do Hospital Universitário de Londrina (HU) no último domingo (8). As ambulâncias do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergências (Siate) tiveram de ceder as macas para suprir o problema. Uma ambulância ficou parada no HU durante duas horas, até que o equipamento pudesse ser liberado.
O problema do hospital reflete em toda a população, já que a capacidade de atendimento dos bombeiros fica prejudicada. “Há um comprometimento no atendimento do corpo de bombeiros, uma vez que a maca fica retida no hospital, e a ambulância também tem que ficar. Isso acaba diminuindo a capacidade de atendimento da nossa corporação”, afirmou o tenente Rodrigo Costa.
A superintendente interina do hospital, Denise Mashima, se reuniu com representantes do Corpo de Bombeiros na manhã desta segunda-feira (9). Ela admitiu o problema e afirmou que os bombeiros irão disponibilizar duas macas para o HU.
O problema do hospital reflete em toda a população, já que a capacidade de atendimento dos bombeiros fica prejudicada. “Há um comprometimento no atendimento do corpo de bombeiros, uma vez que a maca fica retida no hospital, e a ambulância também tem que ficar. Isso acaba diminuindo a capacidade de atendimento da nossa corporação”, afirmou o tenente Rodrigo Costa.
A superintendente interina do hospital, Denise Mashima, se reuniu com representantes do Corpo de Bombeiros na manhã desta segunda-feira (9). Ela admitiu o problema e afirmou que os bombeiros irão disponibilizar duas macas para o HU.
Cianorte vence o Operário por 3 a 0 e sai na frente da decisão do interior
Diante de pouco mais de 700 torcedores, Cianorte e Operário começaram a luta pelo posto de melhor equipe do interior paranaense em 2011, no Estádio Albino Turbay, em Cianorte.
Disputando o título criado nesta temporada, em jogos de ida e volta, as duas equipes não chegaram a empolgar pelo desempenho em campo.
Mesmo sem encantar, o time da casa venceu com tranquilidade, por 3 a 0, e agora depende de um empate em Ponta Grossa para levar a taça e o prêmio de R$ 50 mil, oferecidos pela RPC TV.
Jogo demora a engrenar
Apesar do prêmio de melhor equipe do interior estar em jogo, as duas equipes entraram em campo como se disputassem partida amistosa. Talvez devido ao calor da ensolarada tarde de Cianorte, as equipes demoraram a mostrar porque chegaram à decisão interiorana.
Pelo retrospecto, o favoritismo era do Operário, que até então havia vencido oito dos 11 jogos disputados fora de casa – e perdido apenas um. Mas foi o Cianorte, que somava apenas cinco vitórias – e quatro derrotas – nos 11 jogos como mandante, que tomou a iniciativa, na metade da primeira etapa.
Depois de um início morno, o Leão do Vale partiu para a pressão e perdeu três chances seguidas, dos 20 aos 25 minutos. Primeiro com Marquinhos e Giancarlo desperdiçando bom cruzamento da esquerda. Depois em dois chutes fortes, de Thiago Santos e Marquinhos, que exigiram boas defesas de Ivan.
A pressão deu resultado quando Giancarlo mostrou o faro de gol que o levou a ser um dos três artilheiros do Campeonato Paranaense, ao lado de Bill e Davi, do Coritiba, com 12 gols. Felipe bateu falta da intermediária e o atacante, de costas para o gol, desviou de cabeça para as redes, aos 32 minutos. Gol que não desempatou a briga pelo posto de goleador estadual, porque a Federação Paranaense não considera os gols da decisão do interior nas estatísticas da competição.
Em desvantagem, o Operário tentou empatar nos petardos de Matheus e Ceará, que encontraram o goleiro Marcelo no caminho. No intervalo, o técnico Amilton Oliveira lamentou o resultado parcial.
- Combinamos de evitar as faltas perto da área, porque é a jogada mais forte deles, mas infelizmente levamos um gol desta forma.
Já o atacante Giancarlo reclamou de seus companheiros Thiago Santos e Geandro, que discutiram em campo, trocaram empurrões e levaram cartões amarelos.
- Nem sei como é que o juiz não expulsou um jogador de nosso time. Somos experientes, não podemos jogar igual a um juvenil.
Cianorte amplia e tem vantagem no jogo de volta
Perdendo a partida, o Operário partiu com tudo para o ataque na etapa final. Até porque o saldo de gols nas duas partidas decisivas não serve como critério de desempate. Para sorte do Fantasma, que abriu muito espaço na defesa e logo sofreu mais gols.
Em falha da marcação dos visitantes, Geandro aproveitou bola rebatida pro Giancarlo e, livre na marca de pênalti, apenas rolou para o gol, ampliando o placar aos nove minutos.
Quando chegou, no chute cruzado de Osmar, o Fantasma viu o goleiro Marcelo fazer excelente defesa. O jogo ficou ainda mais aberto, e os goleiros seguiram trabalhando bastante. Ivan teve que provar porque foi eleito para a seleção do campeonato ao defender os arremates de Felipe e Rafael Mineiro. Marcelo se virou para impedir que Ícaro reduzisse a desvantagem.
Foi então que o artilheiro Giancarlo apareceu novamente. O artilheiro aproveitou boa cobrança de escanteio de Felipe, subiu mais que a zaga e cabeceou para o gol, aos 29 minutos.
Com três gols de folga, o Leão passou a tocar a bola, deixando o tempo passar e evitando maior desgaste físico. E agora joga por um empate no jogo de volta, no próximo domingo, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, para levantar a taça de campeão do interior.
- Estamos no caminho certo e dependemos de um empate lá. Tive a felicidade de fazer dois gols e deixar um para o Geandro - comemorou Giancarlo.
Já o Operário, que no início do mês celebrou 99 anos de fundação, precisa vencer a partida no tempo normal e depois na decisão por pênaltis para garantir o título.
Via G1
Disputando o título criado nesta temporada, em jogos de ida e volta, as duas equipes não chegaram a empolgar pelo desempenho em campo.
Mesmo sem encantar, o time da casa venceu com tranquilidade, por 3 a 0, e agora depende de um empate em Ponta Grossa para levar a taça e o prêmio de R$ 50 mil, oferecidos pela RPC TV.
Jogo demora a engrenar
Apesar do prêmio de melhor equipe do interior estar em jogo, as duas equipes entraram em campo como se disputassem partida amistosa. Talvez devido ao calor da ensolarada tarde de Cianorte, as equipes demoraram a mostrar porque chegaram à decisão interiorana.
Pelo retrospecto, o favoritismo era do Operário, que até então havia vencido oito dos 11 jogos disputados fora de casa – e perdido apenas um. Mas foi o Cianorte, que somava apenas cinco vitórias – e quatro derrotas – nos 11 jogos como mandante, que tomou a iniciativa, na metade da primeira etapa.
Depois de um início morno, o Leão do Vale partiu para a pressão e perdeu três chances seguidas, dos 20 aos 25 minutos. Primeiro com Marquinhos e Giancarlo desperdiçando bom cruzamento da esquerda. Depois em dois chutes fortes, de Thiago Santos e Marquinhos, que exigiram boas defesas de Ivan.
A pressão deu resultado quando Giancarlo mostrou o faro de gol que o levou a ser um dos três artilheiros do Campeonato Paranaense, ao lado de Bill e Davi, do Coritiba, com 12 gols. Felipe bateu falta da intermediária e o atacante, de costas para o gol, desviou de cabeça para as redes, aos 32 minutos. Gol que não desempatou a briga pelo posto de goleador estadual, porque a Federação Paranaense não considera os gols da decisão do interior nas estatísticas da competição.
Em desvantagem, o Operário tentou empatar nos petardos de Matheus e Ceará, que encontraram o goleiro Marcelo no caminho. No intervalo, o técnico Amilton Oliveira lamentou o resultado parcial.
- Combinamos de evitar as faltas perto da área, porque é a jogada mais forte deles, mas infelizmente levamos um gol desta forma.
Já o atacante Giancarlo reclamou de seus companheiros Thiago Santos e Geandro, que discutiram em campo, trocaram empurrões e levaram cartões amarelos.
- Nem sei como é que o juiz não expulsou um jogador de nosso time. Somos experientes, não podemos jogar igual a um juvenil.
Cianorte amplia e tem vantagem no jogo de volta
Perdendo a partida, o Operário partiu com tudo para o ataque na etapa final. Até porque o saldo de gols nas duas partidas decisivas não serve como critério de desempate. Para sorte do Fantasma, que abriu muito espaço na defesa e logo sofreu mais gols.
Em falha da marcação dos visitantes, Geandro aproveitou bola rebatida pro Giancarlo e, livre na marca de pênalti, apenas rolou para o gol, ampliando o placar aos nove minutos.
Quando chegou, no chute cruzado de Osmar, o Fantasma viu o goleiro Marcelo fazer excelente defesa. O jogo ficou ainda mais aberto, e os goleiros seguiram trabalhando bastante. Ivan teve que provar porque foi eleito para a seleção do campeonato ao defender os arremates de Felipe e Rafael Mineiro. Marcelo se virou para impedir que Ícaro reduzisse a desvantagem.
Foi então que o artilheiro Giancarlo apareceu novamente. O artilheiro aproveitou boa cobrança de escanteio de Felipe, subiu mais que a zaga e cabeceou para o gol, aos 29 minutos.
Com três gols de folga, o Leão passou a tocar a bola, deixando o tempo passar e evitando maior desgaste físico. E agora joga por um empate no jogo de volta, no próximo domingo, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, para levantar a taça de campeão do interior.
- Estamos no caminho certo e dependemos de um empate lá. Tive a felicidade de fazer dois gols e deixar um para o Geandro - comemorou Giancarlo.
Já o Operário, que no início do mês celebrou 99 anos de fundação, precisa vencer a partida no tempo normal e depois na decisão por pênaltis para garantir o título.
Via G1
Impasse atrasa desmate na usina de Mauá
O desentendimento entre a Copel e uma empresa contratada para cortar árvores na área da usina de Mauá, entre as cidades de Telêmaco Borba e Ortigueira (Campos Gerais), atrasa o processo de preparação para o enchimento do reservatório, com consequências para o setor elétrico e para moradores dos dois municípios. O processo de seleção das empreiteiras encarregadas de limpar a área do reservatório foi realizado no início do ano passado, mas por causa de uma série de disputas processuais entre as concorrentes, o trabalho de derrubada das árvores só começou em janeiro de 2011. E os problemas não acabaram com o começo do desmate.
A construtora Cosicke – uma das quatro empresas selecionadas – teve problemas financeiros e passou a atrasar pagamentos de funcionários e fornecedores. O trabalho em campo foi interrompido. Às pressas, a Copel contratou outras empresas para fazer em cinco meses o trabalho que estava previsto para ser realizado em oito. A estatal paranaense de energia está sujeita a multas caso não cumpra os prazos prometidos à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e já está arcando com custos adicionais ao projeto porque a previsão de começar a gerar energia no início de 2010 não se concretizou.
A Copel informa que cumpriu todas as cláusulas contratuais do acordo com a Cosicke, mas o proprietário da empresa, Pedro Lucas de Brito, alega que a estatal não fez a antecipação de 5% do valor do contrato, como estava previsto. Sem condições de bancar todos os gastos iniciais, a empresa atrasou os pagamentos. “Trabalhamos cerca de 45 dias e não suportamos mais”, diz. O empresário afirma que também não recebeu pelo trabalho realizado.
Brito explica que teve problemas financeiros no início do ano. Além da antecipação que afirma não ter recebido da Copel, ele diz ter tido R$ 900 mil retidos pela moratória decretada pelo governo estadual no início do ano, referente a três obras. Por causa das disputas de recursos na licitação que definiu as empreiteiras, Brito se viu obrigado a manter a estrutura necessária para o serviço – com funcionários e maquinário parados, mas com despesas – por seis meses no ano passado. Ele afirma que ainda tem R$ 1,6 milhão para receber da empresa. O dono da Cosicke pretende pedir, na Justiça, o embargo da retirada das árvores e até da obra da usina até que haja um acordo entre as partes.
Outro lado
Em resposta enviada à Gazeta, a Copel informa que a Cosicke abandonou os trabalhos em campo e que comunicou à empreiteira a intenção de rescindir o contrato. Como a empresa não apresentou defesa no prazo de cinco dias, o contrato foi rompido. A Copel ainda confirma que utilizou parte dos créditos a que a Cosicke tinha direito para pagar salários atrasados dos funcionários da empreiteira. Brito afirma que quitou as pendências salariais com os 224 funcionários, mas reconhece que ainda resta acertar algumas verbas rescisórias e eventuais dívidas de demandas judiciais.
Empresa tem R$ 900 mil em dívidas
O empresário Hamilton Marochi, dono de duas lojas de equipamentos pesados, conta que está no prejuízo por causa de máquinas vendidas para a Cosicke. Foram 35 motosserras, equipamentos de segurança, uniformes, óleo combustível e outros maquinários. De uma conta de R$ 120 mil, recebeu apenas 12 mil. “Em fevereiro, pararam de pagar. Aí suspendi novas vendas”, diz Marochi, que acumula dívidas e enfrenta problemas com os principais fornecedores. O empresário conseguiu recuperar 18 motosseras, mas ainda não sabe como fará para receber o que ainda falta. Segundo estimativa, a Cosicke teria R$ 400 mil em débitos no comércio e mais R$ 500 mil em salários de funcionários.
O advogado Silvio Medeiros representa 102 funcionários da Cosicke em ações trabalhistas. Ele conta que cinco ainda não conseguiram recuperar a carteira de trabalho e a grande maioria ainda está com o registro funcional em aberto. “Eles passaram a ter dificuldades de obter nova colocação no mercado de trabalho”, conta. Segundo o advogado, mesmo as empresas que assumiram o trabalho que antes estava sendo executado pela Cosicke não contratam os trabalhadores temendo serem consideradas como sucessoras nas obrigações não honradas pela empreiteira anterior.
Entre outras reclamações, os funcionários alegam que ficaram sem verbas rescisórias, sem acesso ao seguro desemprego e em dificuldade para conseguir outro trabalho. As primeiras audiências estão marcadas para junho. Em decisão preliminar, a Justiça não considerou a Copel como corresponsável nas ações trabalhistas, mas a decisão está sendo contestada por Medeiros.
Madeira cortada será leiloada
Aproximadamente mil pessoas trabalham, desde janeiro, na retirada da vegetação na área que será inundada para a formação do reservatório da usina. As árvores estão sendo derrubadas com a justificativa de que apodreceriam, prejudicando a qualidade da água do reservatório.
Via Gazeta do povo
A construtora Cosicke – uma das quatro empresas selecionadas – teve problemas financeiros e passou a atrasar pagamentos de funcionários e fornecedores. O trabalho em campo foi interrompido. Às pressas, a Copel contratou outras empresas para fazer em cinco meses o trabalho que estava previsto para ser realizado em oito. A estatal paranaense de energia está sujeita a multas caso não cumpra os prazos prometidos à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e já está arcando com custos adicionais ao projeto porque a previsão de começar a gerar energia no início de 2010 não se concretizou.
A Copel informa que cumpriu todas as cláusulas contratuais do acordo com a Cosicke, mas o proprietário da empresa, Pedro Lucas de Brito, alega que a estatal não fez a antecipação de 5% do valor do contrato, como estava previsto. Sem condições de bancar todos os gastos iniciais, a empresa atrasou os pagamentos. “Trabalhamos cerca de 45 dias e não suportamos mais”, diz. O empresário afirma que também não recebeu pelo trabalho realizado.
Brito explica que teve problemas financeiros no início do ano. Além da antecipação que afirma não ter recebido da Copel, ele diz ter tido R$ 900 mil retidos pela moratória decretada pelo governo estadual no início do ano, referente a três obras. Por causa das disputas de recursos na licitação que definiu as empreiteiras, Brito se viu obrigado a manter a estrutura necessária para o serviço – com funcionários e maquinário parados, mas com despesas – por seis meses no ano passado. Ele afirma que ainda tem R$ 1,6 milhão para receber da empresa. O dono da Cosicke pretende pedir, na Justiça, o embargo da retirada das árvores e até da obra da usina até que haja um acordo entre as partes.
Outro lado
Em resposta enviada à Gazeta, a Copel informa que a Cosicke abandonou os trabalhos em campo e que comunicou à empreiteira a intenção de rescindir o contrato. Como a empresa não apresentou defesa no prazo de cinco dias, o contrato foi rompido. A Copel ainda confirma que utilizou parte dos créditos a que a Cosicke tinha direito para pagar salários atrasados dos funcionários da empreiteira. Brito afirma que quitou as pendências salariais com os 224 funcionários, mas reconhece que ainda resta acertar algumas verbas rescisórias e eventuais dívidas de demandas judiciais.
Empresa tem R$ 900 mil em dívidas
O empresário Hamilton Marochi, dono de duas lojas de equipamentos pesados, conta que está no prejuízo por causa de máquinas vendidas para a Cosicke. Foram 35 motosserras, equipamentos de segurança, uniformes, óleo combustível e outros maquinários. De uma conta de R$ 120 mil, recebeu apenas 12 mil. “Em fevereiro, pararam de pagar. Aí suspendi novas vendas”, diz Marochi, que acumula dívidas e enfrenta problemas com os principais fornecedores. O empresário conseguiu recuperar 18 motosseras, mas ainda não sabe como fará para receber o que ainda falta. Segundo estimativa, a Cosicke teria R$ 400 mil em débitos no comércio e mais R$ 500 mil em salários de funcionários.
O advogado Silvio Medeiros representa 102 funcionários da Cosicke em ações trabalhistas. Ele conta que cinco ainda não conseguiram recuperar a carteira de trabalho e a grande maioria ainda está com o registro funcional em aberto. “Eles passaram a ter dificuldades de obter nova colocação no mercado de trabalho”, conta. Segundo o advogado, mesmo as empresas que assumiram o trabalho que antes estava sendo executado pela Cosicke não contratam os trabalhadores temendo serem consideradas como sucessoras nas obrigações não honradas pela empreiteira anterior.
Entre outras reclamações, os funcionários alegam que ficaram sem verbas rescisórias, sem acesso ao seguro desemprego e em dificuldade para conseguir outro trabalho. As primeiras audiências estão marcadas para junho. Em decisão preliminar, a Justiça não considerou a Copel como corresponsável nas ações trabalhistas, mas a decisão está sendo contestada por Medeiros.
Madeira cortada será leiloada
Aproximadamente mil pessoas trabalham, desde janeiro, na retirada da vegetação na área que será inundada para a formação do reservatório da usina. As árvores estão sendo derrubadas com a justificativa de que apodreceriam, prejudicando a qualidade da água do reservatório.
Via Gazeta do povo
domingo, maio 08, 2011
Baile do pato em Piraquara
Na noite de sábado (7) foi realizado mais um grande "baile do Pato" em Piraquara , a animação ficou por conta da banda Expresso de Três Passos Rio Grande do Sul.
Saboreando um delicioso pato assado, no intervalo do baile houve sorteios de presentes promovido pela equipe da "Tupperware" e ao som da boa música, assim foi o baile de comemoração do dia das mães.
Conheça o baile do Pato - Tradição de 50 anos
Rua Elisabeth de Souza, 66 Guarituba - Piraquara
Reservas: (41) 3667-2771
Visite o site www.bailedopato.com.br
Imagens e reportagem: Cesar Minotto
Tricolores
Há assuntos que podem ser esquecidos, mas logo voltam. É o caso do Rio Branco, que foi julgado e absolvido por usar um jogador que supostamente estava com o registro irregular. Ouvi a transmissão da Transamérica, com os excelentes Irapitan Costa e Joyce Carvalho.
Absolveu-se o Rio Branco, por que teria existido culpa concorrente do clube, das federações Paranaense e do Espirito Santo. Esse fundamento de concorrência de culpa cria uma contradição na decisão, trânsito para a reforma.
É o Direito Esportivo sendo de natureza Penal, trata a culpa concorrente como irrelevante para a aplicação da pena. Daí, ao concluir que o Rio Branco, também, concorreu para a irregularidade, o TJD deveria puni-lo. E não com multa, mas com a perda de pontos.
É que se tratando da condição de jogo de um atleta, há a responsabilidade objetiva do clube que o escala irregularmente. A única pergunta que a lei faz é: o atleta estava irregular ou não? Se estava irregular é obrigatória a aplicação da perda dos pontos, só excluindo a responsabilidade do clube se for provada a culpa exclusiva da entidade de administração (federação).
No caso, o TJD reconheceu que todos erraram, inclusive o Rio Branco. O Direito não é ingênuo. Não é razoável reconhecer a culpa do clube e não lhe aplicar uma sanção.
Cobranças
O presidente em exercício do Paraná, Aramis Tissot, está desprezando uma obrigação que o cargo exige: dar uma solução nos contratos em que o presidente licenciado Romani e o conselheiro Renato Trombini, detêm percentual significativo dos direitos sobre vínculos de atletas, entre eles Kelvin e Diego.
O argumento para justificar é que o dirigente que coloca dinheiro no clube tem que ter uma garantia. Concordo. Mas no caso, não se trata de garantia, mas de investimento. Os dirigentes emprestaram 1 milhão de reais e ficaram com um percentual de 50% de Kelvin e de Diego. Só Kelvin custou ao Porto 5 milhões de reais. Sendo titulares de 50% dos direitos, o lucro é extraordinário. Até seria um negócio correto, mas transformando a garantia em investimento há objetivo empobrecimento do Paraná.
De Augusto Mafuz
Absolveu-se o Rio Branco, por que teria existido culpa concorrente do clube, das federações Paranaense e do Espirito Santo. Esse fundamento de concorrência de culpa cria uma contradição na decisão, trânsito para a reforma.
É o Direito Esportivo sendo de natureza Penal, trata a culpa concorrente como irrelevante para a aplicação da pena. Daí, ao concluir que o Rio Branco, também, concorreu para a irregularidade, o TJD deveria puni-lo. E não com multa, mas com a perda de pontos.
É que se tratando da condição de jogo de um atleta, há a responsabilidade objetiva do clube que o escala irregularmente. A única pergunta que a lei faz é: o atleta estava irregular ou não? Se estava irregular é obrigatória a aplicação da perda dos pontos, só excluindo a responsabilidade do clube se for provada a culpa exclusiva da entidade de administração (federação).
No caso, o TJD reconheceu que todos erraram, inclusive o Rio Branco. O Direito não é ingênuo. Não é razoável reconhecer a culpa do clube e não lhe aplicar uma sanção.
Cobranças
O presidente em exercício do Paraná, Aramis Tissot, está desprezando uma obrigação que o cargo exige: dar uma solução nos contratos em que o presidente licenciado Romani e o conselheiro Renato Trombini, detêm percentual significativo dos direitos sobre vínculos de atletas, entre eles Kelvin e Diego.
O argumento para justificar é que o dirigente que coloca dinheiro no clube tem que ter uma garantia. Concordo. Mas no caso, não se trata de garantia, mas de investimento. Os dirigentes emprestaram 1 milhão de reais e ficaram com um percentual de 50% de Kelvin e de Diego. Só Kelvin custou ao Porto 5 milhões de reais. Sendo titulares de 50% dos direitos, o lucro é extraordinário. Até seria um negócio correto, mas transformando a garantia em investimento há objetivo empobrecimento do Paraná.
De Augusto Mafuz
O calvário de Rossoni, com direito a choro e ranger de dentes
Nunca antes na história da Assembleia Legislativa tantos deputados ao mesmo tempo são encontrados no plenário. Nunca antes deputados faltosos tiveram descontos no salário. Nunca antes na história, mesmo com 400 funcionários a menos, a Assembleia pode funcionar melhor do que no passado – longínquo e recente. Nunca antes as despesas e os atos oficiais foram publicados on-line e os diários deixaram de ser secretos. Nunca antes 23 aposentados irregulares estiveram a ponto de perder salários de quase R$ 30 mil. Nunca antes, em três meses de exercício financeiro, deixaram de ser gastos R$ 21 milhões...
Estas “proezas” começaram a acontecer a partir de 1.º de fevereiro deste ano, quando assumiu a nova direção da Casa, encabeçada pelo deputado Valdir Rossoni. Mas nunca antes, também, um presidente da Assembleia teve de recorrer a um trio de seguranças pessoais e a contar com mais alguns para cuidar da família – incluindo o neto de 5 anos que só pode ir ao parquinho se, ao seu lado, estiver um brutamontes à espreita de aproximações suspeitas.
O deputado encontra razões de sobra para se proteger dessa forma: com inusitada frequência, ouve ameaças anônimas no celular; os telefones de sua casa, atendidos normalmente pela mulher, são da mesma forma alvos preferenciais de pessoas interessadas em disseminar o terror na família de Rossoni. “Contrariei muitos interesses, acabei com muita roubalheira, demiti muita gente... eu não podia esperar outra coisa”, diz um Rossoni entre conformado e, ao mesmo tempo, com dificuldades para conter lágrimas indefiníveis – se de raiva do enxame de desafetos que conquistou ou de emoção por ver que fatos dessa natureza só estão acontecendo porque, apesar de tudo, está conseguindo cumprir a tarefa de restaurar um mínimo da dignidade que a Assembleia havia perdido há tempos.
É santo?
O colunista pediu a entrevista com o deputado Valdir Rossoni. Ela aconteceu em lugar público, um lotado restaurante tradicional da cidade na quarta-feira à noite. Para quem está acostumado ao contato com personalidades dos mundos da política e da administração pública, lágrimas, vozes trêmulas e alteradas já não chegam a impressionar. O interesse é outro: é aproveitar o momento vulnerável da emoção do entrevistado para tirar-lhe revelações de interesse público e jornalístico.
Por exemplo: Rossoni é já um santo a ponto da canonização e a merecer busto de bronze no saguão de mármore do Palácio 19 de Dezembro? Essa é uma pergunta que o deputado, hoje acusado – também ele! – de ter escondido fantasmas em seu gabinete e nomeado e protegido diretores envolvidos com a velhas práticas da Assembleia, não pode deixar de enfrentar. A menos que, como faz o senador Requião, não resista a ímpetos de xingar o jornalista, torcer-lhe um dedo ou roubar-lhe o gravador.
Rossoni não fez nada disso, mas se mostrou incomodado em ter de se explicar. E se explicou. Explicação que a coluna resume, mas sobre a qual não emite opinião. Citando o caso da mãe de seu diretor (imediatamente demitido) administrativo, Altair Daru, que se declarou na Receita Federal ter sido feita, à sua revelia, fantasma da Assembleia, Rossoni disse que de nada sabia. Quando surgiu a denúncia, mandou investigar e ninguém achou nenhum ato (nem de nomeação, nem de exoneração) que vinculasse o nome da fantasma ao quadro do Legislativo. Decidiu, então, entregar o caso ao Ministério Público.
Sabe, contudo, que seu ex-diretor, o filho da mãe fantasma, sabia. Se sabia, não lhe contou. E, sobretudo por esse motivo, é que foi sumariamente demitido.
“Fogo amigo”
Outros casos do gênero estão surgindo. Há um que envolve a irmã de outro diretor. A esse, quando convidado para assumir o cargo, lhe foi perguntado se seria responsável por qualquer ato fantasmagórico ou nepotístico dentro da Casa. Recebeu desse diretor a afirmação que sim – de fato, teve, no passado, uma irmã que trabalhou na Assembleia, que esteve afastada por uns tempos (recebendo salários), mas que já havia pedido demissão há anos. A resposta, que considerou honesta, convenceu Rossoni a manter a escolha do diretor e a manter também sua vontade de prestigiá-lo caso surgissem denúncias.
As outras perguntas: “O sr. desconfia de pessoas que estão levantando esses casos contra o sr.? O sr. identifica alguém e pode dar os nomes?” Rossoni se recusou a citar nomes, mas diz que já identificou com precisão os autores e sabe dos motivos que as movem a fazer a campanha contra ele. “São deputados?” Foi taxativo: “São deputados; poucos mas são. E também ex-diretores que conhecem muito bem as entranhas da Assembleia. Eu não tenho tempo de tratar do caso deles enquanto não fizer o muito de mais importante que ainda falta.”
Ao leitor: acredite se quiser.
Celso Nascimento / Gazeta do Povo
Estas “proezas” começaram a acontecer a partir de 1.º de fevereiro deste ano, quando assumiu a nova direção da Casa, encabeçada pelo deputado Valdir Rossoni. Mas nunca antes, também, um presidente da Assembleia teve de recorrer a um trio de seguranças pessoais e a contar com mais alguns para cuidar da família – incluindo o neto de 5 anos que só pode ir ao parquinho se, ao seu lado, estiver um brutamontes à espreita de aproximações suspeitas.
O deputado encontra razões de sobra para se proteger dessa forma: com inusitada frequência, ouve ameaças anônimas no celular; os telefones de sua casa, atendidos normalmente pela mulher, são da mesma forma alvos preferenciais de pessoas interessadas em disseminar o terror na família de Rossoni. “Contrariei muitos interesses, acabei com muita roubalheira, demiti muita gente... eu não podia esperar outra coisa”, diz um Rossoni entre conformado e, ao mesmo tempo, com dificuldades para conter lágrimas indefiníveis – se de raiva do enxame de desafetos que conquistou ou de emoção por ver que fatos dessa natureza só estão acontecendo porque, apesar de tudo, está conseguindo cumprir a tarefa de restaurar um mínimo da dignidade que a Assembleia havia perdido há tempos.
É santo?
O colunista pediu a entrevista com o deputado Valdir Rossoni. Ela aconteceu em lugar público, um lotado restaurante tradicional da cidade na quarta-feira à noite. Para quem está acostumado ao contato com personalidades dos mundos da política e da administração pública, lágrimas, vozes trêmulas e alteradas já não chegam a impressionar. O interesse é outro: é aproveitar o momento vulnerável da emoção do entrevistado para tirar-lhe revelações de interesse público e jornalístico.
Por exemplo: Rossoni é já um santo a ponto da canonização e a merecer busto de bronze no saguão de mármore do Palácio 19 de Dezembro? Essa é uma pergunta que o deputado, hoje acusado – também ele! – de ter escondido fantasmas em seu gabinete e nomeado e protegido diretores envolvidos com a velhas práticas da Assembleia, não pode deixar de enfrentar. A menos que, como faz o senador Requião, não resista a ímpetos de xingar o jornalista, torcer-lhe um dedo ou roubar-lhe o gravador.
Rossoni não fez nada disso, mas se mostrou incomodado em ter de se explicar. E se explicou. Explicação que a coluna resume, mas sobre a qual não emite opinião. Citando o caso da mãe de seu diretor (imediatamente demitido) administrativo, Altair Daru, que se declarou na Receita Federal ter sido feita, à sua revelia, fantasma da Assembleia, Rossoni disse que de nada sabia. Quando surgiu a denúncia, mandou investigar e ninguém achou nenhum ato (nem de nomeação, nem de exoneração) que vinculasse o nome da fantasma ao quadro do Legislativo. Decidiu, então, entregar o caso ao Ministério Público.
Sabe, contudo, que seu ex-diretor, o filho da mãe fantasma, sabia. Se sabia, não lhe contou. E, sobretudo por esse motivo, é que foi sumariamente demitido.
“Fogo amigo”
Outros casos do gênero estão surgindo. Há um que envolve a irmã de outro diretor. A esse, quando convidado para assumir o cargo, lhe foi perguntado se seria responsável por qualquer ato fantasmagórico ou nepotístico dentro da Casa. Recebeu desse diretor a afirmação que sim – de fato, teve, no passado, uma irmã que trabalhou na Assembleia, que esteve afastada por uns tempos (recebendo salários), mas que já havia pedido demissão há anos. A resposta, que considerou honesta, convenceu Rossoni a manter a escolha do diretor e a manter também sua vontade de prestigiá-lo caso surgissem denúncias.
As outras perguntas: “O sr. desconfia de pessoas que estão levantando esses casos contra o sr.? O sr. identifica alguém e pode dar os nomes?” Rossoni se recusou a citar nomes, mas diz que já identificou com precisão os autores e sabe dos motivos que as movem a fazer a campanha contra ele. “São deputados?” Foi taxativo: “São deputados; poucos mas são. E também ex-diretores que conhecem muito bem as entranhas da Assembleia. Eu não tenho tempo de tratar do caso deles enquanto não fizer o muito de mais importante que ainda falta.”
Ao leitor: acredite se quiser.
Celso Nascimento / Gazeta do Povo
sábado, maio 07, 2011
Mais de 75 mil títulos de eleitores foram cancelados no Paraná
No Paraná, 72,5 mil títulos de eleitores foram suspensos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (6). O Paraná foi o quinto estado com maior número de cancelamentos.
Os documentos foram cancelados porque, conforme determina a legislação brasileira, quando o cidadão não comparece e não justifica a ausência em três eleições seguida tem o o direito ao voto suspenso.
Em todo o Brasil, o TSE cancelou 1.395.334 títulos. São Paulo, que é o maior colégio eleitoral do país, é o estado onde mais eleitores tiveram o documento suspenso. Ao todo foram 332,7 mil. Em seguida estão na lista Rio de Janeiro, com 135,2 mil, Minas Gerais com 121,4 mil, Bahia com 100,3 mil e Paraná 72,5 mil.
Para regularizar a situação, o eleitor deve comparecer a um relatório eleitoral com um documento de identificação, comprovante de residência, preencher o Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE). O eleitor está sujeito a multas.
A lei determina que pessoas com título de eleitor cancelado ficam impedidas, por exemplo, de retirar passaporte, carteira de identidade, receber salário – caso seja servidor público – e encontrar dificuldades para realizar empréstimos.
Os documentos foram cancelados porque, conforme determina a legislação brasileira, quando o cidadão não comparece e não justifica a ausência em três eleições seguida tem o o direito ao voto suspenso.
Em todo o Brasil, o TSE cancelou 1.395.334 títulos. São Paulo, que é o maior colégio eleitoral do país, é o estado onde mais eleitores tiveram o documento suspenso. Ao todo foram 332,7 mil. Em seguida estão na lista Rio de Janeiro, com 135,2 mil, Minas Gerais com 121,4 mil, Bahia com 100,3 mil e Paraná 72,5 mil.
Para regularizar a situação, o eleitor deve comparecer a um relatório eleitoral com um documento de identificação, comprovante de residência, preencher o Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE). O eleitor está sujeito a multas.
A lei determina que pessoas com título de eleitor cancelado ficam impedidas, por exemplo, de retirar passaporte, carteira de identidade, receber salário – caso seja servidor público – e encontrar dificuldades para realizar empréstimos.
Ambulância estava carregada com 300 quilos de maconha
Aproximadamente 300 quilos de maconha foram apreendidos pela Polícia Militar nesta sexta-feira (6) na cidade de Assis Chateaubriand, região Oeste do Paraná. A droga estava escondida em uma ambulância. O motorista e o passageiro do veículo tentaram fugir, mas acabaram presos.
A ambulância foi abordada na PR-182, que liga Assis Chateaubriand a Umuarama. Os presos contaram que a droga veio do Paraguai, teria sido colocada na ambulância no município de Santa Helena, também na região Oeste do Paraná, e seguiria até Assis, no interior do estado de São Paulo.
Segundo o soldado Eduardo Zoldir Barazetti, membro do 19º BPM, diante da solicitação para encostar o veículo o motorista e o carona da ambulância se mostraram apreensivos. “As equipes abordaram o veículo com informações de que poderia haver transporte de narcóticos, e quando os homens avistaram a polícia tentaram empreender fuga”, salientou.
Depois da tentativa de fuga, as equipes policiais conseguiram abordar os suspeitos e realizaram revista interna no veículo. A droga estava dividida em 336 tabletes. Segundo a polícia, a ambulância é regularizada e pertence a uma micro-empresa privada. Um dos envolvidos já havia cumprido pena por contrabando e tráfico de drogas.
A ambulância foi abordada na PR-182, que liga Assis Chateaubriand a Umuarama. Os presos contaram que a droga veio do Paraguai, teria sido colocada na ambulância no município de Santa Helena, também na região Oeste do Paraná, e seguiria até Assis, no interior do estado de São Paulo.
Segundo o soldado Eduardo Zoldir Barazetti, membro do 19º BPM, diante da solicitação para encostar o veículo o motorista e o carona da ambulância se mostraram apreensivos. “As equipes abordaram o veículo com informações de que poderia haver transporte de narcóticos, e quando os homens avistaram a polícia tentaram empreender fuga”, salientou.
Depois da tentativa de fuga, as equipes policiais conseguiram abordar os suspeitos e realizaram revista interna no veículo. A droga estava dividida em 336 tabletes. Segundo a polícia, a ambulância é regularizada e pertence a uma micro-empresa privada. Um dos envolvidos já havia cumprido pena por contrabando e tráfico de drogas.
Transfusão de sangue é coisa séria, afirma Artagão Jr
O deputado Artagão Júnior está confiante no trâmite de um projeto de lei de sua autoria que estabelece maior rigor no procedimento de transfusão de sangue. “A proposta inova e avança, criando mais um fator de segurança no momento da transfusão de sangue, o que se configura em instante de altíssimo risco”, afirma o deputado
O deputado defendeu, na sessão plenária da última quarta-feira (4), a importância da aprovação do projeto que obriga os hospitais a adotarem novas medidas para evitar a troca de sangue em casos de transfusão.
Conforme a proposição, além das medidas já previstas na Resolução RDC nº 153/2004, para evitar a troca do tipo sanguíneo em caso de transfusão será também exigida “a assinatura de um termo de concordância dos familiares de primeiro grau assentindo com a tipagem sanguínea a ser utilizada para a transfusão”. “Isto não exime o médico atendente da responsabilidade, obrigações e combinações previstas na Resolução RDC nº 153, bem como, a clínica e o hospital”, estabelece o projeto.
O projeto, que já teve o apoio dos outros parlamentares, está sob análise das comissões permanentes da Casa.
O deputado defendeu, na sessão plenária da última quarta-feira (4), a importância da aprovação do projeto que obriga os hospitais a adotarem novas medidas para evitar a troca de sangue em casos de transfusão.
Conforme a proposição, além das medidas já previstas na Resolução RDC nº 153/2004, para evitar a troca do tipo sanguíneo em caso de transfusão será também exigida “a assinatura de um termo de concordância dos familiares de primeiro grau assentindo com a tipagem sanguínea a ser utilizada para a transfusão”. “Isto não exime o médico atendente da responsabilidade, obrigações e combinações previstas na Resolução RDC nº 153, bem como, a clínica e o hospital”, estabelece o projeto.
O projeto, que já teve o apoio dos outros parlamentares, está sob análise das comissões permanentes da Casa.
Requião defende irmão e critica Rossoni
Maurício Requião: sua nomeação para o TC foi invalidada por Rossoni
O senador e ex-governador do Paraná Roberto Requião (PMDB) saiu ontem em defesa de seu irmão e classificou de “manobra” a anulação da indicação de Maurício Requião para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TC). E disse que a indicação de Maurício para a vaga é legal. A crítica foi dirigida ao presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Valdir Rossoni (PSDB), responsável pelo ato de cancelamento da nomeação de Maurício.
Na última quinta-feira, Rossoni assinou um ato invalidando a eleição de Maurício para o TC, realizada pela Assembleia em 2008, durante a gestão de Requião no governo do estado. O argumento foi de que a escolha de Maurício foi irregular, porque ocorreu antes de a vaga no TC estar aberta. A atual gestão da Assembleia ainda viu ato de nepotismo na indicação, já que o ato de nomeação foi assinado pelo então governador Requião.
Para o peemedebista, a medida de Rossoni foi uma tentativa de desviar a atenção da imprensa da acusação de que o deputado teria mantido uma funcionária “fantasma” em seu gabinete parlamentar.
Requião se referia à denúncia publicada na semana passada pela Gazeta do Povo, que mostrou um documento da Receita Federal em que a servidora da Assembleia Hellena Luiza Valle Daru – mãe de Altair Carlos Daru, ex-diretor administrativo da Alep na gestão Rossoni – admitiu nunca ter trabalhado e não ter recebido salários do Legislativo. A Receita tem documentos que mostram que a Hellena esteve contratada pelo gabinete de Rossoni entre 2003 e 2005 e que foram realizados depósitos em nome dela.
Validade
As declarações de Requião foram feitas em um vídeo publicado em seu site pessoal com o título de “A estripulia diversionista do pequeno Rossoni”. No vídeo, Requião também defende a legalidade da nomeação de Maurício. “O que Rossoni fez não tem validade”, afirmou o senador. Ele argumentou que a escolha do irmão para o TC é válida, tendo sido confirmada duas vezes pelo Tribunal de Justiça.
Apesar da defesa do irmão, o ex-governador não citou, porém, a liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), em março de 2009. A liminar impede até hoje Maurício de exercer o cargo por considerar que a nomeação dele para o TC fere a Súmula do STF que proíbe o nepotismo no poder público.
Alfinetadas
Antes da divulgação do vídeo do senador, Rossoni havia negado, em entrevista coletiva, que a medida que tomou contra Maurício tenha tido motivação política. Mas aproveitou para “alfinetar” o adversário. Segundo ele, Requião apoiou deputados e ex-diretores da Assembleia suspeitos de terem contratado funcionários fantasmas. “Quem deu apoio ao sistema de corrupção aqui na Casa foi ele”, disse Rossoni.
A reportagem da Gazeta do Povo ontem procurou Maurício Requião para que ele comentasse a anulação de sua indicação ao TC pela Assembleia. Mas ele não foi localizado para comentar o caso.
Via Gazeta do povo
O senador e ex-governador do Paraná Roberto Requião (PMDB) saiu ontem em defesa de seu irmão e classificou de “manobra” a anulação da indicação de Maurício Requião para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TC). E disse que a indicação de Maurício para a vaga é legal. A crítica foi dirigida ao presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Valdir Rossoni (PSDB), responsável pelo ato de cancelamento da nomeação de Maurício.
Na última quinta-feira, Rossoni assinou um ato invalidando a eleição de Maurício para o TC, realizada pela Assembleia em 2008, durante a gestão de Requião no governo do estado. O argumento foi de que a escolha de Maurício foi irregular, porque ocorreu antes de a vaga no TC estar aberta. A atual gestão da Assembleia ainda viu ato de nepotismo na indicação, já que o ato de nomeação foi assinado pelo então governador Requião.
Para o peemedebista, a medida de Rossoni foi uma tentativa de desviar a atenção da imprensa da acusação de que o deputado teria mantido uma funcionária “fantasma” em seu gabinete parlamentar.
Requião se referia à denúncia publicada na semana passada pela Gazeta do Povo, que mostrou um documento da Receita Federal em que a servidora da Assembleia Hellena Luiza Valle Daru – mãe de Altair Carlos Daru, ex-diretor administrativo da Alep na gestão Rossoni – admitiu nunca ter trabalhado e não ter recebido salários do Legislativo. A Receita tem documentos que mostram que a Hellena esteve contratada pelo gabinete de Rossoni entre 2003 e 2005 e que foram realizados depósitos em nome dela.
Validade
As declarações de Requião foram feitas em um vídeo publicado em seu site pessoal com o título de “A estripulia diversionista do pequeno Rossoni”. No vídeo, Requião também defende a legalidade da nomeação de Maurício. “O que Rossoni fez não tem validade”, afirmou o senador. Ele argumentou que a escolha do irmão para o TC é válida, tendo sido confirmada duas vezes pelo Tribunal de Justiça.
Apesar da defesa do irmão, o ex-governador não citou, porém, a liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), em março de 2009. A liminar impede até hoje Maurício de exercer o cargo por considerar que a nomeação dele para o TC fere a Súmula do STF que proíbe o nepotismo no poder público.
Alfinetadas
Antes da divulgação do vídeo do senador, Rossoni havia negado, em entrevista coletiva, que a medida que tomou contra Maurício tenha tido motivação política. Mas aproveitou para “alfinetar” o adversário. Segundo ele, Requião apoiou deputados e ex-diretores da Assembleia suspeitos de terem contratado funcionários fantasmas. “Quem deu apoio ao sistema de corrupção aqui na Casa foi ele”, disse Rossoni.
A reportagem da Gazeta do Povo ontem procurou Maurício Requião para que ele comentasse a anulação de sua indicação ao TC pela Assembleia. Mas ele não foi localizado para comentar o caso.
Via Gazeta do povo
sexta-feira, maio 06, 2011
Hospital São Vicente e Governo do Paraná assinam contrato de prestação de serviço para o SAS de Guarapuava
Será assinado na próxima segunda-feira (09), no Palácio das Araucárias, em Curitiba, o contrato entre a Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap) e a provedoria do Hospital São Vicente, de Guarapuava, para o credenciamento da instituição junto ao Sistema de Assistência à Saúde (SAS). O deputado estadual Cesar Silvestri Filho, que conduziu as negociações entre o Governo do Paraná e o São Vicente, na busca por uma solução para a região, também estará presente à cerimônia.
Com a assinatura do contrato, em caráter emergencial e por um período inicial de 180 dias, o hospital já pode dar início ao atendimento dos quase 16 mil usuários da Região Central do Paraná. Desde novembro de 2010, os servidores e seus dependentes estão sem atendimento médico em função do fechamento do Hospital Estrela de Belém, que na época era a instituição credenciada para prestar este tipo de serviço.
Na região de Guarapuava, que reúne 25 municípios além da cidade-pólo, são 15,9 mil beneficiários do SAS, sendo 7,3 mil servidores e 8,6 mil dependentes.
Assinatura do SAS para a Região de Guarapuava
Data: 09 de maio de 2011
Horário: 10h30
Endereço: Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap) - Palácio das Araucárias - Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº, Centro Cívico.
Com a assinatura do contrato, em caráter emergencial e por um período inicial de 180 dias, o hospital já pode dar início ao atendimento dos quase 16 mil usuários da Região Central do Paraná. Desde novembro de 2010, os servidores e seus dependentes estão sem atendimento médico em função do fechamento do Hospital Estrela de Belém, que na época era a instituição credenciada para prestar este tipo de serviço.
Na região de Guarapuava, que reúne 25 municípios além da cidade-pólo, são 15,9 mil beneficiários do SAS, sendo 7,3 mil servidores e 8,6 mil dependentes.
Assinatura do SAS para a Região de Guarapuava
Data: 09 de maio de 2011
Horário: 10h30
Endereço: Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap) - Palácio das Araucárias - Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº, Centro Cívico.
40 pessoas são presas e 200 mil pedras de crack são apreendidas em Curitiba
Duzentas mil pedras de crack foram apreendidas e 40 pessoas suspeitas de terem envolvimento com o tráfico de drogas foram presas durante a "Operação Liberdade". A ação foi desencadeada pela Polícia Militar (PM), pela Polícia Civil e pela Guarda Municipal de Curitiba em hotéis do Centro de Curitiba, e também em outros estabelecimentos comerciais da região, na manhã desta sexta-feira (6) e na quinta-feira (5). As pedras de crack apreendidas foram avaliadas em R$ 2,5 milhões.
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), a operação desta sexta é a continuação das ações iniciadas na quinta-feira pela Divisão Estadual de Narcóticos da Polícia Civil do Paraná.
Os hotéis vistoriados são considerados como de “alta rotatividade”, nos quais os hóspedes costumam permanecer por pouco tempo. De acordo com a PM, o objetivo foi a prevenção de criminalidade. A polícia buscou drogas, suspeitos de envolvimento com o tráfico, outros produtos ilícitos e também pessoas com mandados de prisão ainda não cumpridos.
Os policiais estiveram em hotéis na Avenida Visconde Guarapuava,Travessa da Lapa, na Rua Tibagi, na Avenida Marechal Floriano, entre outras localidades na região central da capital.
Detalhes da operação serão divulgados em uma entrevista coletiva nesta manhã, às 11 horas, no Palácio das Araucárias, no Centro Cívico, em Curitiba. Os resultados da ação serão apresentados pelo governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), pelo prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), pelo secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, e por comandantes da Polícia Civil e da Polícia Militar, segundo a Sesp.
Via gazeta do povo
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), a operação desta sexta é a continuação das ações iniciadas na quinta-feira pela Divisão Estadual de Narcóticos da Polícia Civil do Paraná.
Os hotéis vistoriados são considerados como de “alta rotatividade”, nos quais os hóspedes costumam permanecer por pouco tempo. De acordo com a PM, o objetivo foi a prevenção de criminalidade. A polícia buscou drogas, suspeitos de envolvimento com o tráfico, outros produtos ilícitos e também pessoas com mandados de prisão ainda não cumpridos.
Os policiais estiveram em hotéis na Avenida Visconde Guarapuava,Travessa da Lapa, na Rua Tibagi, na Avenida Marechal Floriano, entre outras localidades na região central da capital.
Detalhes da operação serão divulgados em uma entrevista coletiva nesta manhã, às 11 horas, no Palácio das Araucárias, no Centro Cívico, em Curitiba. Os resultados da ação serão apresentados pelo governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), pelo prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), pelo secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, e por comandantes da Polícia Civil e da Polícia Militar, segundo a Sesp.
Via gazeta do povo
Caso Fernando Carli Filho será analisado pela Procuradoria Geral de Justiça
O processo criminal contra o ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho está sendo analisado pela Procuradoria Geral de Justiça, que vai estudar o recurso da defesa para reverter a decisão do juiz da 2ª Vara do Júri de Curitiba, Daniel Surdi de Avelar, que decidiu que Carli Filho seja levado a júri popular. O ex-parlamentar é acusado de cometer duplo homicídio com dolo eventual (quando o agente assume o risco de produzir o resultado) e de forma qualificada (quando a vítima não tem chance de defesa).
De acordo com o advogado da família e assistente de acusação do Ministério Público (MP-PR), Elias Mattar Assad, a procuradoria tem cinco dias para emitir um parecer sobre o caso. Depois, o relator do processo, Naor de Macedo Neto, integrante da Primeira Câmara Criminal, vai pedir um dia para o julgamento do recurso interposto pela defesa de Carli Filho.
Um outro pedido da defesa, o da devolução do veículo Passat dirigido pelo ex-deputado no dia do acidente, já foi negado. Para Assad, a decisão foi acertada porque o veículo "deve ficar a disposição da Justiça até o final do processo”. A expectativa do advogado é de que o processo seja julgado nos próximos 30 dias.
Manifestação
A família Yared, representantes do Instituto Paz no Trânsito, devem fazer uma manifestação na Boca Maldida, no sábado (7), às 10h. A data foi escolhida porque foi no dia 7 de maio de 2009 que ocorreu o acidente envolvendo o ex-deputado. O objetivo é chamar atenção para o caso Carli Filho, ainda não julgado, e lembrar a importância da paz no trânsito. Além deles, várias mães, que tiveram filhos vítimas de acidentes automobilísticos, deverão participar.
Relembre o caso
Deputado fica gravemente ferido e dois morrem em acidente no Mossunguê
O deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho (PSB), 26 anos, ficou gravemente ferido na madrugada desta quinta-feira (7) em um acidente de trânsito no bairro Mossunguê, em Curitiba. Outras duas pessoas que se envolveram na colisão morreram na hora. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), a ocorrência aconteceu por volta da 1 hora, quando o Volkswagen Passat de Carli Filho, bateu em um Honda Fit.
A batida aconteceu na esquina das ruas Monsenhor Ivo Zanlorenzi e Paulo Gorski, mas após a colisão os carros foram parar na Rua Barbara Cvintal, uma via local paralela à Monsenhor Ivo Zanlorenzi. Morreram na hora Gilmar Rafael Souza Yared, de 26 anos, condutor do Fit, e Carlos Murilo de Almeida, de 20 anos, ocupante do mesmo automóvel.
Carli Filho foi encaminhado pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), ao Hospital Evangélico. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, na manhã desta quinta-feira, o quadro dele era considerado grave e instável. O deputado estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e respirava com ajuda de aparelhos.
Testemunhas relataram aos policiais militares que estiveram no local que suspeitam de "racha" (disputa de corrida ilegal). As circunstâncias do acidente serão investigadas pela Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) de Curitiba.
O parlamentar é filho do prefeito de Guarapuava, Fernando Ribas Carli (PP), e cumpre sua primeira legislatura como deputado estadual, cargo para o qual foi eleito em 2006, com 46.686 votos.
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=884195
De acordo com o advogado da família e assistente de acusação do Ministério Público (MP-PR), Elias Mattar Assad, a procuradoria tem cinco dias para emitir um parecer sobre o caso. Depois, o relator do processo, Naor de Macedo Neto, integrante da Primeira Câmara Criminal, vai pedir um dia para o julgamento do recurso interposto pela defesa de Carli Filho.
Um outro pedido da defesa, o da devolução do veículo Passat dirigido pelo ex-deputado no dia do acidente, já foi negado. Para Assad, a decisão foi acertada porque o veículo "deve ficar a disposição da Justiça até o final do processo”. A expectativa do advogado é de que o processo seja julgado nos próximos 30 dias.
Manifestação
A família Yared, representantes do Instituto Paz no Trânsito, devem fazer uma manifestação na Boca Maldida, no sábado (7), às 10h. A data foi escolhida porque foi no dia 7 de maio de 2009 que ocorreu o acidente envolvendo o ex-deputado. O objetivo é chamar atenção para o caso Carli Filho, ainda não julgado, e lembrar a importância da paz no trânsito. Além deles, várias mães, que tiveram filhos vítimas de acidentes automobilísticos, deverão participar.
Relembre o caso
Deputado fica gravemente ferido e dois morrem em acidente no Mossunguê
O deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho (PSB), 26 anos, ficou gravemente ferido na madrugada desta quinta-feira (7) em um acidente de trânsito no bairro Mossunguê, em Curitiba. Outras duas pessoas que se envolveram na colisão morreram na hora. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), a ocorrência aconteceu por volta da 1 hora, quando o Volkswagen Passat de Carli Filho, bateu em um Honda Fit.
A batida aconteceu na esquina das ruas Monsenhor Ivo Zanlorenzi e Paulo Gorski, mas após a colisão os carros foram parar na Rua Barbara Cvintal, uma via local paralela à Monsenhor Ivo Zanlorenzi. Morreram na hora Gilmar Rafael Souza Yared, de 26 anos, condutor do Fit, e Carlos Murilo de Almeida, de 20 anos, ocupante do mesmo automóvel.
Carli Filho foi encaminhado pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), ao Hospital Evangélico. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, na manhã desta quinta-feira, o quadro dele era considerado grave e instável. O deputado estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e respirava com ajuda de aparelhos.
Testemunhas relataram aos policiais militares que estiveram no local que suspeitam de "racha" (disputa de corrida ilegal). As circunstâncias do acidente serão investigadas pela Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) de Curitiba.
O parlamentar é filho do prefeito de Guarapuava, Fernando Ribas Carli (PP), e cumpre sua primeira legislatura como deputado estadual, cargo para o qual foi eleito em 2006, com 46.686 votos.
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=884195
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