Paraná - Por falta de pagamento do governo Richa, professores e PMs voltam a ficar sem atendimento médico no SAS
Mais uma vez os professores e policiais militares, servidores do governo estadual, estão sofrendo com dificuldades no atendimento médico no Serviço de Assistência ao Servidor (SAS), o que por sinal tem sido um problema constante desde o primeiro mandato do governador Beto Richa (PSDB).
Uma professora de Pato Branco informou ao Blog do Esmael que não conseguiu atendimento para sua filha no Hospital São Lucas e o motivo seria a falta de pagamento do governo do estado pelo convênio. Segundo a informação da professora, só seriam atendidos pacientes do SAS que estivessem “correndo riscos vitais”.
Após desistir do atendimento, a professora foi procurada por um médico do hospital que informou ter havido um problema de comunicação, que a paciente seria atendida se fosse a seu plantão, mas confirmou o atraso no pagamento de mais de dois meses por parte do governo.
Já os policiais militares, além das dificuldades no atendimento, agora estão proibidos de ficar doentes sob pena de perderem as folgas e passarem por mentirosos.
A informação foi trazida pelo deputado estadual Requião Filho (PMDB) em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa na tarde de ontem (22). O deputado apresentou uma cópia de circular, enviada pelo comandante do 20° Batalhão, determinando que os policiais tenham suas folgas cassadas no caso de ficarem doentes.
Além disso, segundo o parlamentar, devido ao fechamento do Hospital Militar, as parturientes — esposas de policiais e policiais femininas — também estariam com atendimentos sonegados em virtude da falta de pagamento ao Hospital Santa Brígida.
É realmente triste a situação do funcionalismo público estadual, em especial a dos policiais militares, pois estes não têm direito à greve como os outros.
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