A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) é citada em um dos depoimentos em regime de delação premiada do doleiro Alberto Youssef. Ela é investigada por suspeita de receber propina para que o governo do estado do Maranhão antecipasse o pagamento de um precatório de R$ 120 milhões às construtoras UTC/Constran. O pagamento teria sido intermediado por Youssef. Informações da Gazeta do Povo.
Em depoimento aos investigadores, Youssef admitiu que recebeu R$ 10 milhões a título de comissão por ter intermediado o pagamento. Ele afirma que negociou o adiantamento do precatório com o ex-chefe da Casa Civil do Maranhão João Abreu, que por sua vez recebeu R$ 3 milhões em propina. As informações vieram a público porque o juiz federal Sério Moro decidiu nesta terça-feira (27) compartilhar com a Secretaria de Transparência e Controle do Maranhão as informações sobre supostas irregularidades na quitação do precatório.
Chega a quase R$ 120 milhões o valor bloqueado no país em contas e aplicações financeiras de 16 investigados na Operação Lava-Jato e em três empresas - a D3TM, usada pelo ex-diretor da Petrobras Renato Duque, a Hawk Eyes e a Technis, usadas pelo lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano. O montante é de R$ 118 milhões.
De acordo com Sérgio Moro, nos depoimentos prestados por Alberto Youssef em regime de delação premiada “há descrição do fato, com afirmação de que o pagamento do precatório foi viabilizado mediante pagamento de propina a João Abreu, na época chefe da Casa Civil do Estado do Maranhão”.
Inicialmente o caso seria julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), já que Roseana possuía foro privilegiado devido ao cargo de governadora. Em dezembro do ano passado, porém, Roseana renunciou ao governo do estado alegando problemas de saúde.
A ex-governadora nega que conheça ou tenha estado com o doleiro Alberto Youssef. A reportagem da Gazeta do Povo não conseguiu contato com João Abreu.
Em depoimento aos investigadores, Youssef admitiu que recebeu R$ 10 milhões a título de comissão por ter intermediado o pagamento. Ele afirma que negociou o adiantamento do precatório com o ex-chefe da Casa Civil do Maranhão João Abreu, que por sua vez recebeu R$ 3 milhões em propina. As informações vieram a público porque o juiz federal Sério Moro decidiu nesta terça-feira (27) compartilhar com a Secretaria de Transparência e Controle do Maranhão as informações sobre supostas irregularidades na quitação do precatório.
Chega a quase R$ 120 milhões o valor bloqueado no país em contas e aplicações financeiras de 16 investigados na Operação Lava-Jato e em três empresas - a D3TM, usada pelo ex-diretor da Petrobras Renato Duque, a Hawk Eyes e a Technis, usadas pelo lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano. O montante é de R$ 118 milhões.
De acordo com Sérgio Moro, nos depoimentos prestados por Alberto Youssef em regime de delação premiada “há descrição do fato, com afirmação de que o pagamento do precatório foi viabilizado mediante pagamento de propina a João Abreu, na época chefe da Casa Civil do Estado do Maranhão”.
Inicialmente o caso seria julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), já que Roseana possuía foro privilegiado devido ao cargo de governadora. Em dezembro do ano passado, porém, Roseana renunciou ao governo do estado alegando problemas de saúde.
A ex-governadora nega que conheça ou tenha estado com o doleiro Alberto Youssef. A reportagem da Gazeta do Povo não conseguiu contato com João Abreu.
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