Clarissa Oliveira
Poder Online
A atuação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na série de reuniões realizadas pela presidente Dilma Rousseff levou petistas a especularem mais do que nunca sobre a realização de uma reforma ministerial, antes mesmo da entrada do segundo semestre. Colegas de legenda do ministro, tido como nome certo para assumir a Casa Civil, não disfarçavam nas conversas reservadas o incômodo com o fato de Mercadante ter assumido quase integralmente os holofotes, após o encontro de Dilma com presidentes de partidos políticos.
Causou desconforto o fato de ele comandado entrevista a jornalistas sobre a reunião. Consequentemente, não faltaram comentários sobre o fato de ter restado à ministra Ideli Salvatti, da Relações Institucionais, um papel coadjuvante. Embora seja velha conhecida dos petistas, a notícia de que Mercadante deve mesmo assumir a Casa Civil levou mais de um aliado a considerar “deselegante” o tratamento dado a Ideli. O mesmo, dizem, se aplica à forma como a imagem do ministro da Educação tem se sobreposto à titular da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
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