O processo corre na Justiça desde 2004, ano em que o MP-PR (Ministério Público do Estado do Paraná) ofereceu a denúncia. Strechar perdeu a ação na 2ª Vara Cível de Guarapuava e o recurso protocolado no TJ-PR (Tribunal de Justiça do Estado do Paraná) em Curitiba. A advogada de defesa, Ana Valci Sanquetta, buscou o STJ para contestar a decisão, mas o órgão não aceitou o pedido de recurso.
Com a negativa do STJ, o vereador afastado está condenado em definitivo, restando apenas o cumprimento da pena. Strechar foi condenado a três anos de reclusão em regime aberto, mas o TJ-PR substituiu o tempo de prisão por pagamento de multa e prestação de serviços à comunidade. O valor a ser pago é de aproximadamente R$ 1,2 mil, o equivalente a cinco salários mínimos vigentes na época do crime.
Segundo o acórdão, o vereador afastado terá de cumprir uma hora de serviço por dia de condenação. Não se sabe ainda quando ou onde Strechar deve trabalhar como voluntário. A determinação cabe à VEP (Vara de Execuções Penais) de Guarapuava, mas o processo ainda não foi encaminhado. Segundo Ana Valci, não é possível estimar prazo para a pena ser iniciada.
Crime
A inserção de dados falsos aconteceu em 2003, quando Strechar chefiava a 6ª Ciretran (Circunscrição de Trânsito) de Guarapuava. As investigações realizadas pelo MP-PR indicaram a ocorrência de mais dois crimes: falsidade ideológica e estelionato.
Os dois últimos prescreveram devido ao tempo decorrido entre o crime, a denúncia e o julgamento. Apenas a inserção de dados falsos resultou em condenação. Na mesma ação, a mãe de Strechar, Delma Arlete Menon Strechar, também é acusada de falsidade ideológica.
Diário Agora
Camila Tsubauchi
Via Diário de Guarapuava http://www.diariodeguarapuava.com.br/noticias/politica/18,158,17,08,stj-nega-recurso-e-strechar-e-condenado-em-definitivo-por-insercao-de-dados-falsos.shtml
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