segunda-feira, maio 02, 2011

Pergunta : Porque o coxa só ganha?

O Paraná Clube é um clube social e de futebol brasileiro da cidade de Curitiba, estado do Paraná. O clube é carinhosamente chamado de Tricolor da Vila, referência às suas cores e ao apelido da sua principal praça esportiva, a Vila Capanema (Estádio Durival Britto e Silva). A equipe foi fundada no dia 19 de dezembro de 1989, após uma fusão entre Colorado Esporte Clube e Esporte Clube Pinheiros.

O Paraná Clube foi Campeão Brasileiro da Série B em 1992 e 2000 e manteve-se na 1ª Divisão nacional até 2007. Nos últimos anos o clube teve um crescimento gradativo, disputando algumas competições continentais, como a Copa Libertadores de 2007. Porém, neste mesmo ano o clube foi rebaixado para a segunda divisão nacional. Com apenas duas décadas de vida o Paraná Clube é atualmente o 23º time no Ranking da CBF, com 1.080 pontos e possui também a 23º maior torcida do Brasil.

Porém, o ano de 2011 vem sendo triste para a massa paranista, a torcida do cachecol. Após uma debandada de jogadores devido ao atraso do pagamento de salários ao final do ano de 2010, a diretoria prometeu um elenco forte para disputar o Campeonato Paranaense e conseguir o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro. Alguns acreditaram. A manutenção do técnico Roberto Cavalo, que fez um bom trabalho nas Séries B de 2009 e 2010 animou o torcedor, e a chegada de estrelas internacionais como Taianan e Kerlon, avivou na alma do torcedor paranista a certeza de que o ano de 2011 seria o ano da redenção. No primeiro teste do ano, boa vitória sobre o Cerro Porteño, que disputará a Taça Libertadores de 2011. Com atuação de gala da estrela Taianan e do jovem Tito, o Paraná fez ferver a Vila lotada com um belo 2-0. A torcida paranista estava nas nuvens. Mas então veio o Campeonato Paranaense. Ah, o Campeonato Paranaense. O Paraná estrearia na Vila diante do fraco Malutrom, 4° time da capital paranaense. A torcida paranista lotou a Vila e fez a festa nas arquibancadas. Mas com uma excelente atuação do 'miúdo maravilha' Tiago Henrique, veio o primeiro tropeço do gigante no estadual. Um acaso, dentro do que seria o melhor ano da história paranista. Três dias depois, novo jogo pelo campeonato. Dessa vez o adversário era o Rio Branco, em Paranaguá. E nova derrota. O Paraná recém montado não foi capaz de acompanhar o ritmo do bom elenco do Rio Branco e a zebra aconteceu. A torcida começou a duvidar da capacidade do elenco. O próximo jogo era contra o Coritiba, eterno freguês do Paraná nos anos 90. Novamente, Vila Capanema lotada com a Torcida Fúria Independente calando a torcida rival. O Paraná foi superior durante os 90 minutos, mas apenas conseguiu empatar com o freguês da parte alta da cidade. A torcida começava a ficar indignada. Roma, Cianorte e Paranavaí eram os próximos adversários. Excelente oportunidade para somar 9 pontos e alavancar a equipe no campeonato e dar confiança aos jogadores para o clássico na Arena da Baixada diante do Atlético. Mas, como aconteceu nos outros jogos, a sorte não estava ao lado do Paraná. Um ponto. E a equipe iria para o jogo na Arena na última posição da tabela.

Eis que chega o fatídico dia 6 de Fevereiro. O dia do início do fim. Os tropeços de Rio Branco e Cascavel permitiriam ao Paraná largar a Zona de Rebaixamento do Estadual em caso de vitória. O adversário vinha de derrota para o mesmo Cascavel, era o momento do Paraná. A equipe entrou em campo 15 minutos antes do início do jogo, de modo aos jogadores não sentirem tanto a pressão do caldeirão atleticano. Mas sentiram. Começou o jogo e ali começou o fim também. Em 20 minutos, o Paraná já estava jogado ao chão. Não tinha pernas para levantar. E a crise que ocupava o dia-a-dia do time chegou aos gramados. Mesmo com a diminuição drástica da folha salarial, o Paraná seguia sem dinheiro. A ponto de o massagista paranista ter que pedir ataduras emprestadas para a equipe médica atleticana. Ao final do jogo, o Paraná estava na lona. E dois dias depois, o massagista pidão foi demitido.

Hoje, o Paraná, com seu aproveitamento de 9,5%, é o 5° pior time entre todos os estaduais. Apenas ASSU-RN, Cabofriense-RJ, Juazeiro-BA e América-PE conseguem campanhas piores.

Uma das ascensões e quedas mais rápidas da história do futebol brasileiro. O que acontecerá com o Paraná a partir de hoje?


Fonte: http://www.tabelando.esportes.ws/forum/index.php?showtopic=52657&st=60

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