A proposta da Mesa Executiva de reduzir os salários dos servidores que não quiseram prestar serviços no governo do Estado gerou uma crise entre seus integrantes. O deputado Reni Pereira (PSB) ameaçou não assinar o ato da Mesa Executiva, defendido pelo presidente, Valdir Rossoni (PSDB), enquanto não ficar convencido de que a medida está dentro da lei.
Embora não confirme, Pereira chegou até a cogitar o afastamento da Mesa por discordar da condução dada ao caso dos servidores declarados como sem função na Casa. No total, segundo anunciou Rossoni na sessão desta quarta-feira, são 170 cargos desnecessários.
O presidente da Assembleia Legislativa anunciou que, até o final deste mês, todos os servidores que estiverem sem lotação definida, serão colocados em disponibilidade, ou seja, não deverão mais ir à Assembleia, e terão seus salários reduzidos proporcionalmente ao tempo de serviço.
Apenas cinco concordaram em trabalhar na Secretaria de Justiça, que assinou convênio com a Casa para receber os funcionários que não foram absorvidos na estrutura do Legislativo, após a reestruturação realizada pela Mesa Executiva. "Infelizmente a direção do sindicato induziu os servidores a não aceitar a transferência para outro órgão do Estado. Estamos dando um prazo final para esses servidores encontrarem um local para trabalhar", justificou Rossoni.
Sob investigação
Rossoni também informou que todos os servidores efetivos, que estiverem atuando nos gabinetes dos deputados, devem retornar ao setor administrativo. A menos que os deputados assumam o pagamento dos salários desses servidores, que seriam descontados da verba de pessoal destinada a cada gabinete, os efetivos terão que prestar serviços na administração, advertiu.
A medida seria a resposta à uma nova investida do Ministério Público Estadual que já teria avisado à Mesa Executiva que está investigando novos casos de desvio de função na Casa. Essa infração foi a mesma que deu origem às ações judiciais contra o ex-presidente da Assembleia Legislativa Nelson Justus (DEM) e o ex-1º secretário Alexandre Curi (PMDB).
Embora não confirme, Pereira chegou até a cogitar o afastamento da Mesa por discordar da condução dada ao caso dos servidores declarados como sem função na Casa. No total, segundo anunciou Rossoni na sessão desta quarta-feira, são 170 cargos desnecessários.
O presidente da Assembleia Legislativa anunciou que, até o final deste mês, todos os servidores que estiverem sem lotação definida, serão colocados em disponibilidade, ou seja, não deverão mais ir à Assembleia, e terão seus salários reduzidos proporcionalmente ao tempo de serviço.
Apenas cinco concordaram em trabalhar na Secretaria de Justiça, que assinou convênio com a Casa para receber os funcionários que não foram absorvidos na estrutura do Legislativo, após a reestruturação realizada pela Mesa Executiva. "Infelizmente a direção do sindicato induziu os servidores a não aceitar a transferência para outro órgão do Estado. Estamos dando um prazo final para esses servidores encontrarem um local para trabalhar", justificou Rossoni.
Sob investigação
Rossoni também informou que todos os servidores efetivos, que estiverem atuando nos gabinetes dos deputados, devem retornar ao setor administrativo. A menos que os deputados assumam o pagamento dos salários desses servidores, que seriam descontados da verba de pessoal destinada a cada gabinete, os efetivos terão que prestar serviços na administração, advertiu.
A medida seria a resposta à uma nova investida do Ministério Público Estadual que já teria avisado à Mesa Executiva que está investigando novos casos de desvio de função na Casa. Essa infração foi a mesma que deu origem às ações judiciais contra o ex-presidente da Assembleia Legislativa Nelson Justus (DEM) e o ex-1º secretário Alexandre Curi (PMDB).
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