Em sua 12ª edição, o Prêmio Faz Diferença elegeu o juiz paranaense Sergio Moro como "personalidade do ano de 2014". O prêmio, uma iniciativa do jornal O Globo e da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, homenageia brasileiros que protagonizaram acontecimentos emblemáticos ao longo do ano. A premiação será em março no Rio de Janeiro. Leia o que o jornal escreveu sobre o juiz.
Em seu gabinete em Curitiba, o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato, tomou uma decisão que surpreendeu o Brasil pelo ineditismo e pela coragem: mandou para a cadeia os principais empreiteiros do país. É nas mãos de Moro, de 42 anos, que está o julgamento do crime de corrupção mais estrondoso do Brasil, que desviou milhões da Petrobras. Discreto e formal, é um juiz plugado: na Lava-Jato, depoimentos são prestados por vídeo.
Responsável por homologar o 1º acordo de delação premiada no Brasil, nos anos 2000, também é um estudioso do crime organizado. Já condenou líderes do tráfico internacional, como Lucio Rueda Bustos, do México, e Fernandinho Beira-Mar. Tem marcado a carreira por rigor nas penas, altas multas e colaboração de intermediários da hierarquia criminosa para atingir níveis mais altos nas organizações. Desde a estreia no caso Banestado, por onde saíram pelo menos R$ 150 bilhões do país entre 1996 e 2002, já atuou em pelo menos 8 grandes casos que extrapolaram o Paraná, atingindo outros estados.
Em seu gabinete em Curitiba, o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato, tomou uma decisão que surpreendeu o Brasil pelo ineditismo e pela coragem: mandou para a cadeia os principais empreiteiros do país. É nas mãos de Moro, de 42 anos, que está o julgamento do crime de corrupção mais estrondoso do Brasil, que desviou milhões da Petrobras. Discreto e formal, é um juiz plugado: na Lava-Jato, depoimentos são prestados por vídeo.
Responsável por homologar o 1º acordo de delação premiada no Brasil, nos anos 2000, também é um estudioso do crime organizado. Já condenou líderes do tráfico internacional, como Lucio Rueda Bustos, do México, e Fernandinho Beira-Mar. Tem marcado a carreira por rigor nas penas, altas multas e colaboração de intermediários da hierarquia criminosa para atingir níveis mais altos nas organizações. Desde a estreia no caso Banestado, por onde saíram pelo menos R$ 150 bilhões do país entre 1996 e 2002, já atuou em pelo menos 8 grandes casos que extrapolaram o Paraná, atingindo outros estados.
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