Após receber inúmeras reclamações em razão da sistemática que a Polícia Rodoviária Estadual tem utilizado para fiscalizar a velocidade nas rodovias do nosso Estado, o Deputado Nereu Moura, enviou um Ofício ao Comandante do Batalhão da Polícia Rodoviária, Tenente Coronel Daniel do Santos, com um pedido de informação a respeito da metodologia para definir as velocidades nas estradas do Paraná.
Segundo o parlamentar peemedebista, os radares móveis estão sendo colocados nas estradas em locais onde as circunstâncias da pista pedem uma velocidade um pouco maior.
“É como se fosse um alçapão, uma pegadinha, a Polícia fica parada no final de uma reta com equipamentos de última geração para aferir a velocidade dos veículos, em rodovias onde não é permitido mais do que 60 ou 80 quilômetros por hora”, afirma.
Depois de registrada, a velocidade é imediatamente comunicada ao DETRAN de Curitiba, que automaticamente emite a multa ao motorista.
“Eu sempre entendi que a polícia deveria agir mais como educadora do que punidora, principalmente a Polícia Rodoviária Estadual. Ao abordar o cidadão que vem do interior para o comércio da cidade, às vezes esqueceu o documento, não precisaria emitir multa. Pode apenas dar uma advertência”, afirma Nereu Moura.
As multas aplicadas pela Polícia Rodoviária nos últimos anos são válidas porque houve uma mudança no Código de Trânsito permitindo que se instale o radar sem que haja a devida sinalização.
“Não sou a favor da alta velocidade, é preciso ter prudência. Mas não dá para aceitar a maneira como se arrecada recursos do povo do Paraná, com a pegadinha, a arapuca do radar eletrônico instalado no final das retas, onde os motoristas normalmente andam um pouco mais rápido. Por que não instalam os radares na saída das curvas?” finalizou.
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