O juiz substituto Jailton Juan Carlos Tontini, em decisão liminar, determinou que cerca de 300 educadores desocupassem o prédio da Secretaria de Estado da Educação — a SEED — no início desta noite.
A APP-Sindicato diz que vai recorrer da decisão porque, segundo a entidade, o juízo foi induzido ao erro. “Não houve esbulho ou dano ao patrimônio público”.
Antes de deixar o local, o sindicato realizou uma detalhada vistoria no prédio para desmentir fala do governo sobre suposta depredação.
A ocupação teve início por volta das 9 horas da manhã desta quinta (26) após uma reunião com a secretária Ana Seres, que disse aos profissionais do magistério não ter poder para decidir.
A secretária da Educação teria reconhecido que “é o comitê financeiro quem decide sobre a redução da hora-atividade e proibição da atribuição de aula extraordinária aos professores que adoeceram”.
No final da tarde, a APP-Sindicato pediu a troca do interlocutor do governo do estado. Portanto, saiu o chefe da Casa Civil Valdir Rossoni (PSDB) e entrou na negociação o líder da Assembleia Legislativa Luiz Cláudio Romanelli (PSB).
A ocupação que durou 9 horas foi deflagrada em virtude da resolução 113/2017, que prevê essas maldades contra os educadores.
Embora o prédio da SEED tenha sido desocupado, hoje a tendência é que o ano letivo de 2017 não comece no dia 15 de fevereiro.
A categoria realizará assembleia geral dia 11 para deflagrar greve por tempo indeterminado nas 2,1 mil escolas da rede pública do estado.
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