A esposa do policial, Ellen Homiak Federezzi, levou as equipes até o local onde enterrou as pernas. Em um vídeo divulgado, ela aponta o local para os peritos.
Ela diz à polícia que chegou até o local com o carro em um matagal, cavou uma cova rasa e enterrou as duas pernas no mesmo lugar. Os peritos confirmaram a informação e retiraram os membros, enrolados em sacos pretos.
De acordo com os investigadores, não restam dúvidas de que Ellen matou o marido e os indícios ainda apontam que o crime teria acontecido enquanto ele dormia.
A acusada, segundo a polícia, cometeu o assassinato na manhã do dia 28 de julho e dormiu no mesmo quarto que a vítima antes de enterrar as partes esquartejadas na manhã do dia seguinte.
A DHPP confirmou ainda que o estampido ouvido pelo filho do casal foi o disparo que tirou a vida de Rodrigo. A criança ainda teria ouvido um barulho de vômito, que provavelmente aconteceu após o tiro.
Durante o depoimento, Ellen disse que cometeu o crime após uma discussão, mas as investigações contestam a versão. Imagens, que devem ser reveladas nesta quarta-feira (17), devem mostrar os passos da acusada durante a compra das malas e também da pá utilizada para enterrar o corpo.
Outro elemento divulgado pela Polícia Civil dá conta de que Ellen enterrou os corpos em locais diferentes após ouvir um barulho próximo ao local onde enterrou o tronco. Questionados pela imprensa sobre a possível participação de uma segunda pessoa no crime, os investigadores não descartaram a hipótese.
Rodrigo foi assassinado com um tiro na nuca e teve o corpo esquartejado. Um dos primeiros elementos que levou a prisão de Ellen foi a perícia realizada no quarto do casal. Por meio da substância química luminol, encontrou sangue humano no quarto e no banheiro. Dois dias após o crime, Ellen registrou Boletim de Ocorrência alegando que ele tinha saído de casa para resolver assuntos pessoais.
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