Assim como em outras instituições do país, os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR) rejeitaram nesta segunda-feira (30) a proposta do governo federal de reajuste salarial e composição da carreira da categoria. Há 75 dias os docentes das 57 sedes federais do Brasil suspenderam as atividades.
Basicamente, a categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que atualmente é calculado em torno de R$ 2.300,00, e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
Os professores também reclamam da política de expansão das universidades federais feitas pelo governo através do programa Reuni. Segundo eles, a expansão foi feita às pressas e provocou a queda das condições de trabalho, com salas lotadas, excesso de disciplinas e de orientações na graduação e na pós-graduação, ausência de laboratórios e estrutura para pesquisa e extensão, e de uma política efetiva de assistência estudantil.
Na última proposta apresentada pelo governo federal, o aumento mínimo para a categoria que, na primeira, era de 12%, passou para 25%. O maior continua sendo de 45% para quem tem doutorado e dedicação exclusiva. O pagamento dos reajustes seria realizado de maneira escalonada, em três anos, mas as parcelas serão antecipadas de julho para março de 2013, 2014 e 2015. O custo para o governo, que era de R$ 3,9 bilhões, subiu para quase R$ 4,2 bilhões.
“Esse reajuste escalonado pode ser perigoso porque não se sabe o que vai acontecer nos próximos três anos em relação a inflação. O que o governo apresenta é uma proposta que não tem consciência entre os níveis, nos percentuais entre os níveis. Par alguns é maior, para outros menor”, avaliou o vice-presidente da Associação dos Professores da UFPR (APUFPR), Rodrigo Rossi Horochoski.
Segundo ele, aproximadamente 250 docentes da instituição participaram da assembleia realizada simultaneamente, por videoconferência, em Curitiba, Palotina, no oeste do Paraná, e Matinho, no litoral.
Em nota, o Sindicato dos Docentes da UTFPR afirmou que a proposta do governo não atende a principal reivindicação dos professores que é a reestruturação da carreira. O sindicato destacou ainda que a nova proposta não determina uma data-base para a categoria.
Os professores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), que fica em Foz do Iguaçu, no oeste do estado, deve votar a proposta na quinta-feira (2).
G1
Basicamente, a categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que atualmente é calculado em torno de R$ 2.300,00, e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
Os professores também reclamam da política de expansão das universidades federais feitas pelo governo através do programa Reuni. Segundo eles, a expansão foi feita às pressas e provocou a queda das condições de trabalho, com salas lotadas, excesso de disciplinas e de orientações na graduação e na pós-graduação, ausência de laboratórios e estrutura para pesquisa e extensão, e de uma política efetiva de assistência estudantil.
Na última proposta apresentada pelo governo federal, o aumento mínimo para a categoria que, na primeira, era de 12%, passou para 25%. O maior continua sendo de 45% para quem tem doutorado e dedicação exclusiva. O pagamento dos reajustes seria realizado de maneira escalonada, em três anos, mas as parcelas serão antecipadas de julho para março de 2013, 2014 e 2015. O custo para o governo, que era de R$ 3,9 bilhões, subiu para quase R$ 4,2 bilhões.
“Esse reajuste escalonado pode ser perigoso porque não se sabe o que vai acontecer nos próximos três anos em relação a inflação. O que o governo apresenta é uma proposta que não tem consciência entre os níveis, nos percentuais entre os níveis. Par alguns é maior, para outros menor”, avaliou o vice-presidente da Associação dos Professores da UFPR (APUFPR), Rodrigo Rossi Horochoski.
Segundo ele, aproximadamente 250 docentes da instituição participaram da assembleia realizada simultaneamente, por videoconferência, em Curitiba, Palotina, no oeste do Paraná, e Matinho, no litoral.
Em nota, o Sindicato dos Docentes da UTFPR afirmou que a proposta do governo não atende a principal reivindicação dos professores que é a reestruturação da carreira. O sindicato destacou ainda que a nova proposta não determina uma data-base para a categoria.
Os professores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), que fica em Foz do Iguaçu, no oeste do estado, deve votar a proposta na quinta-feira (2).
G1
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