Paralelamente a mais uma audiência pública para promover informações referentes à votação em urnas eletrônicas, foi decidido em sessão plenária ontem no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em Curitiba arquivar o processo com o resultado da auditoria realizada nas urnas na semana passada. Após apresentação do termo da comissão de auditoria e do laudo elaborado por um perito contratado pelo Partido Social Liberal (PSL), do presidenciável Jair Bolsonaro, que impugnou (contestou) parte das urnas, em decisão unânime, os sete desembargadores do Pleno confirmaram que não houve qualquer indício de fraude.
Oito equipamentos foram auditados ao longo da última sexta-feira (19), em Curitiba, após impugnação da Comissão Provisória do PSL. Eleitores relataram que as urnas concluíram o processo de votação “imediatamente após a digitação dos dois números para candidato à presidente”, o que não se confirmou na auditoria e no processo de simulação de voto.
A comissão de auditoria promoveu testes de votação e o boletim de urna impresso indicou o mesmo resultado apurado na votação real. Foi constatado que os sistemas instalados nas urnas auditadas são os mesmos que foram lacrados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E, segundo a comissão, as urnas estavam em perfeitas condições de uso e funcionamento.
Assinaram o relatório três auditores do TRE-PR, dois do TRE de Santa Catarina, três do TSE, um integrante da Polícia Federal, outro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), além de representantes do PDT e do PT.
Fato novo - O advogado do PSL, Gustavo Kfouri, afirma que o laudo do partido não apresentou objeções ao apresentado pela comissão. “As conclusões foram convergentes. A posição dos peritos foram convergentes. Fizeram as conclusões a partir dos limites do trabalho de atuação que eles puderem exercer. Tivemos um fato novo, que o TRE garantiu ainda mais a transparência, dando acesso ao código fonte”, explica.
Fato novo - O advogado do PSL, Gustavo Kfouri, afirma que o laudo do partido não apresentou objeções ao apresentado pela comissão. “As conclusões foram convergentes. A posição dos peritos foram convergentes. Fizeram as conclusões a partir dos limites do trabalho de atuação que eles puderem exercer. Tivemos um fato novo, que o TRE garantiu ainda mais a transparência, dando acesso ao código fonte”, explica.
Uma ressalva na perícia era a falta de acesso ao código fonte das urnas contestadas, o que foi garantido pelo tribunal. O advogado confirma que o TRE atendeu às demandas de transparência cobradas pelo partido. “Não se apontou as mesmas ocorrências apontadas pelos eleitores. O PSL vai se manter aberto às reclamações dos eleitores, como representante político. O partido entendeu que o TRE foi o mais transparente possível”, pontua.
“Nunca foi comprovado nada”
“Nunca foi comprovado nada”
Uma audiência pública sobre a segurança na votação eletrônica foi realizada ontem na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em Curitiba. Depois de uma auditoria na semana passada, em que uma comissão de auditores informou que não há indícios de qualquer tipo de fraude no funcionamento das urnas eletrônicas, o TRE voltou a promover a audiência na semana de véspera do sengudo turno. O objetivo, segundo o tribunal, é combater a onda de notícias falsas que circularam pelas redes sociais questionando a lisura do processo de votação eletrônica.
O desembargador Luiz Taro Oyama, presidente do TRE, disse no evento que nunca houve comprovação de qualquer denúncia. “Desde 1996 já estão sendo utilizadas as urnas e até o presente momento não tivemos nenhum caso de fraude comprovada. Todos os candidatos suplentes eleitos também foram através das urnas eletrônicas. Houve muitas notícias atraves das redes sociais colocando em descrédito as urnas eletrônicas, mas mesmo com essas mídias sociais (disponíveis para contestações públicas) nada nunca foi comprovado”, afirmou.
Oyama reforça que eventuais problemas técnicos, como os que ocasionam na subsitiuição das urnas no dia da votação, podem ocorrer, mas há procedimentos que garantem que os votos sejam todos computados.
“Podem ocorrer falhas no funcionamento, pois tem software e hardware, mas nada que represente algo, como adulteração ou falsificação. Nós fizemos auditoria das urnas impugnadas aqui em Curitiba, no Estado, juntamente com duas urnas de Santa Catarina, e foi comprovado que elas tiveram funcionamento normal, e principalmente, com o voto do eleitor. A soberania do voto foi garantida. O voto foi registrado e computado”, afirma.
“Podem ocorrer falhas no funcionamento, pois tem software e hardware, mas nada que represente algo, como adulteração ou falsificação. Nós fizemos auditoria das urnas impugnadas aqui em Curitiba, no Estado, juntamente com duas urnas de Santa Catarina, e foi comprovado que elas tiveram funcionamento normal, e principalmente, com o voto do eleitor. A soberania do voto foi garantida. O voto foi registrado e computado”, afirma.
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