A equipe Pato a Jato, formada por alunos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Pato Branco, no sudoeste do estado, construiu um protótipo de veículo que faz mais de 400 km com um litro de etanol.
Em alguns testes, o protótipo passou de 500 km/l, afirmam os estudantes.
O recorde de 443,7 km/l foi estabelecido no início de outubro durante uma competição internacional, com várias categorias de motores, promovida por uma empresa da área petrolífera no Rio de Janeiro.
A marca anterior, de 412,4 km/l, era da mesma equipe. O motor usado no veículo construído em fibra de carbono e de vidro já havia atingido marcas semelhantes em outras competições.
“Temos que levar em conta as condições de cada competição, como temperatura, tipo de pista e altitude, além do peso do protótipo e até do piloto”, explica o coordenador da equipe, o professor Luiz Carlos Martinelli Junior.
Os seguidos recordes, aponta o professor, não são o objetivo do grupo.
Ele avalia que estas marcas são apenas o resultado de um trabalho que, além das vantagens práticas, tem como foco o desenvolvimento dos estudantes.
“Mais do que criar novas tecnologias, a experiência tem resultados principalmente no desenvolvimento de pessoas, preparando profissionais capazes de apontar soluções”, completa Marcos De Carli, capitão e um dos pilotos da equipe.
Equipe Pato a Jato é bicampeã na categoria etanol em competição de eficiência energética
Atualmente, a equipe é formada por cerca de 30 alunos de engenharia elétrica, mecânica e civil e administração.
Desde 2009, quando a Pato a Jato foi criada pelo curso de engenharia mecânica, mais de 100 estudantes passaram pelo grupo.
O exemplo motivou a criação de outras quatro equipes no campus da UTFPR de Pato Branco, além de projetos outras unidades como as de Umuarama e Medianeira.
Novas Tecnologias e soluções
De acordo com o outro piloto da equipe Eduardo da Silva Gomes Júnior, as soluções vão além da projeção e montagem dos motores.
Isso significa que os estudos são levados e analisados para, em algum momento, estarem nas ruas, no dia a dia dos motoristas.
“São protótipos preparados para competições. Mas, tudo o que é projetado pode ser aplicado separadamente, como o uso de materiais mais leves e resistentes a base de fibra de carbono e fibra de vidro, da carenagem, como os sistemas de injeção eletrônica”, exemplifica Martinelli.
O estudante Ricardo Scandolo Teixeira destaca o sistema “start-stop”, que desliga o motor para a economia de combustível quando está parado. No projeto deles, contudo, o sistema também é acionado com o carro em movimento.
Agora, o desempenho de mais 400 km/l ainda se configura como algo distantes.
Como o coordenador destaca, as marcas alcançadas pela equipe estão bastante longe da realidade das ruas já que um motor básico a etanol faz em média 10 km por litro.
"Chegar a quilômetros tão altos em um automóvel comum ainda não é possível. Mas com estas pesquisas surgem novas idéias para a economia de combustível", disse o professor Martinelli.
Desafios e planos
Por conta das necessidades de transporte para as competições, principalmente no exterior, os alunos desenvolveram um protótipo que pode ser desmontado e montado mais facilmente.
O grupo quase não conseguiu participar da primeira competição internacional, em 2015, por causa do alto custo do transporte de avião até os Estados Unidos: R$ 30 mil, metade paga pelo organizador do evento.
Com a caixa desenvolvida pelos estudantes conforme o limite de tamanho estabelecido pelas companhias aéreas, o custo de transporte para a última viagem, em abril, foi de US$ 600, o equivalente a R$ 2,3 mil.
Os desafios passam também pela gestão do grupo e administração do orçamento de cerca de R$ 60 mil por ano, recursos que segundo o coordenador, são complementados com doações, patrocínios e a venda de rifas.
Nos planos da Pato a Jato para 2019 estão a construção de um novo protótipo e o início dos estudos para o desenvolvimento de um motor híbrido, a combustão e elétrico
Em alguns testes, o protótipo passou de 500 km/l, afirmam os estudantes.
O recorde de 443,7 km/l foi estabelecido no início de outubro durante uma competição internacional, com várias categorias de motores, promovida por uma empresa da área petrolífera no Rio de Janeiro.
A marca anterior, de 412,4 km/l, era da mesma equipe. O motor usado no veículo construído em fibra de carbono e de vidro já havia atingido marcas semelhantes em outras competições.
“Temos que levar em conta as condições de cada competição, como temperatura, tipo de pista e altitude, além do peso do protótipo e até do piloto”, explica o coordenador da equipe, o professor Luiz Carlos Martinelli Junior.
Os seguidos recordes, aponta o professor, não são o objetivo do grupo.
Ele avalia que estas marcas são apenas o resultado de um trabalho que, além das vantagens práticas, tem como foco o desenvolvimento dos estudantes.
“Mais do que criar novas tecnologias, a experiência tem resultados principalmente no desenvolvimento de pessoas, preparando profissionais capazes de apontar soluções”, completa Marcos De Carli, capitão e um dos pilotos da equipe.
Equipe Pato a Jato é bicampeã na categoria etanol em competição de eficiência energética
Atualmente, a equipe é formada por cerca de 30 alunos de engenharia elétrica, mecânica e civil e administração.
Desde 2009, quando a Pato a Jato foi criada pelo curso de engenharia mecânica, mais de 100 estudantes passaram pelo grupo.
O exemplo motivou a criação de outras quatro equipes no campus da UTFPR de Pato Branco, além de projetos outras unidades como as de Umuarama e Medianeira.
Novas Tecnologias e soluções
De acordo com o outro piloto da equipe Eduardo da Silva Gomes Júnior, as soluções vão além da projeção e montagem dos motores.
Isso significa que os estudos são levados e analisados para, em algum momento, estarem nas ruas, no dia a dia dos motoristas.
“São protótipos preparados para competições. Mas, tudo o que é projetado pode ser aplicado separadamente, como o uso de materiais mais leves e resistentes a base de fibra de carbono e fibra de vidro, da carenagem, como os sistemas de injeção eletrônica”, exemplifica Martinelli.
O estudante Ricardo Scandolo Teixeira destaca o sistema “start-stop”, que desliga o motor para a economia de combustível quando está parado. No projeto deles, contudo, o sistema também é acionado com o carro em movimento.
Agora, o desempenho de mais 400 km/l ainda se configura como algo distantes.
Como o coordenador destaca, as marcas alcançadas pela equipe estão bastante longe da realidade das ruas já que um motor básico a etanol faz em média 10 km por litro.
"Chegar a quilômetros tão altos em um automóvel comum ainda não é possível. Mas com estas pesquisas surgem novas idéias para a economia de combustível", disse o professor Martinelli.
Desafios e planos
Por conta das necessidades de transporte para as competições, principalmente no exterior, os alunos desenvolveram um protótipo que pode ser desmontado e montado mais facilmente.
O grupo quase não conseguiu participar da primeira competição internacional, em 2015, por causa do alto custo do transporte de avião até os Estados Unidos: R$ 30 mil, metade paga pelo organizador do evento.
Com a caixa desenvolvida pelos estudantes conforme o limite de tamanho estabelecido pelas companhias aéreas, o custo de transporte para a última viagem, em abril, foi de US$ 600, o equivalente a R$ 2,3 mil.
Os desafios passam também pela gestão do grupo e administração do orçamento de cerca de R$ 60 mil por ano, recursos que segundo o coordenador, são complementados com doações, patrocínios e a venda de rifas.
Nos planos da Pato a Jato para 2019 estão a construção de um novo protótipo e o início dos estudos para o desenvolvimento de um motor híbrido, a combustão e elétrico
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