O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), concedeu entrevistas a cinco emissoras de TV na noite desta segunda-feira (29): RecordTV, Band, SBT, RedeTV! e Globo. À Record e depois, ao SBT e à Globo, Bolsonaro confirmou que convidará o juiz paranaense Sergio Moro, da Operação Lava Jato, para ser ministro da Justiça ou membro do Supremo Tribunal Federal (STF).
A informação já havia sido divulgada no domingo (28) pelo presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebiano.
"Pretendo conversar com ele e, logicamente, havendo uma conversa, nos acertando, seria feito um convite. Ele diria sim ou não. Eu só posso falar isso agora porque as eleições se acabam. Se fosse antes das eleições, poderia soar como oportunismo da minha parte", disse em entrevista ao SBT.
Bolsonaro disse ainda acreditar que Moro tem um perfil mais para ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), mas que é a vaga do Ministério da Justiça que está aberta. "Ele é uma pessoa excepcional, tem um respaldo muito grande da população e tem conhecimento. Na área da Justiça, pode ser um grande parceiro no combate à corrupção."
Pelo menos dois novos ministros do STF deverão ser indicados durante os quatro anos de mandato de Bolsonaro. Celso de Mello, o decano, e Marco Aurélio Mello deixarão a Corte em 2020 e em 2021, respectivamente. Cabe ao presidente da República indicar os integrantes substitutos do tribunal.
O presidente eleito disse ainda que Moro merece ter seu trabalho reconhecido e que ele perdeu a liberdade por causa do combate à corrupção.
"Nosso querido juiz Sergio Moro é uma pessoa que perdeu a sua liberdade no combate à corrupção e hoje não pode ir à padaria mais sozinho comprar um pão, ou passear no shopping com a sua família. Tem que estar muito bem protegido por seguranças. Então é uma pessoa que merece ser reconhecida pelo seu trabalho", disse.
Ministros
O economista Paulo Guedes foi escolhido para comandar o Ministério da Economia, que deve reunir as atuais pastas da Fazenda e do Planejamento. Já o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) foi convidado para ser ministro-chefe da Casa Civil. Ele foi o coordenador do plano de governo de Bolsonaro e vai comandar o processo de transição junto ao governo do presidente Michel Temer (MDB). Egresso do Exército assim como Bolsonaro, que é capitão reformado, o general da reserva Augusto Heleno foi anunciado como o futuro ministro da Defesa.
"Os nomes que nós já escolhemos, bem como aqueles que estão em vista, são pessoas extremamente responsáveis. Não precisa um presidente ficar em cima, por exemplo, do Paulo Guedes ou do Onyx Lorenzoni ou do general Heleno", declarou, em entrevista à Record TV, citando os três já anunciados por ele.
A informação já havia sido divulgada no domingo (28) pelo presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebiano.
"Pretendo conversar com ele e, logicamente, havendo uma conversa, nos acertando, seria feito um convite. Ele diria sim ou não. Eu só posso falar isso agora porque as eleições se acabam. Se fosse antes das eleições, poderia soar como oportunismo da minha parte", disse em entrevista ao SBT.
Bolsonaro disse ainda acreditar que Moro tem um perfil mais para ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), mas que é a vaga do Ministério da Justiça que está aberta. "Ele é uma pessoa excepcional, tem um respaldo muito grande da população e tem conhecimento. Na área da Justiça, pode ser um grande parceiro no combate à corrupção."
Pelo menos dois novos ministros do STF deverão ser indicados durante os quatro anos de mandato de Bolsonaro. Celso de Mello, o decano, e Marco Aurélio Mello deixarão a Corte em 2020 e em 2021, respectivamente. Cabe ao presidente da República indicar os integrantes substitutos do tribunal.
O presidente eleito disse ainda que Moro merece ter seu trabalho reconhecido e que ele perdeu a liberdade por causa do combate à corrupção.
"Nosso querido juiz Sergio Moro é uma pessoa que perdeu a sua liberdade no combate à corrupção e hoje não pode ir à padaria mais sozinho comprar um pão, ou passear no shopping com a sua família. Tem que estar muito bem protegido por seguranças. Então é uma pessoa que merece ser reconhecida pelo seu trabalho", disse.
Ministros
O economista Paulo Guedes foi escolhido para comandar o Ministério da Economia, que deve reunir as atuais pastas da Fazenda e do Planejamento. Já o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) foi convidado para ser ministro-chefe da Casa Civil. Ele foi o coordenador do plano de governo de Bolsonaro e vai comandar o processo de transição junto ao governo do presidente Michel Temer (MDB). Egresso do Exército assim como Bolsonaro, que é capitão reformado, o general da reserva Augusto Heleno foi anunciado como o futuro ministro da Defesa.
"Os nomes que nós já escolhemos, bem como aqueles que estão em vista, são pessoas extremamente responsáveis. Não precisa um presidente ficar em cima, por exemplo, do Paulo Guedes ou do Onyx Lorenzoni ou do general Heleno", declarou, em entrevista à Record TV, citando os três já anunciados por ele.
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