Os bloqueios promovidos por caminhoneiros em estradas do Paraná não têm prazo para terminar, segundo o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ponta Grossa (Sinditac), Neori Leobet. As manifestações tiveram início na manhã desta quarta-feira (24), quando ao menos uma rodovia federal e seis estaduais foram bloqueadas, em adesão a paralisação nacional da categoria, liderada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC).
Às 17h, apenas o Km 67 e o Km 152 da BR-116 haviam sido liberados, de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os caminhoneiros chegaram a queimar pneus em um dos locais, mas foram contidos pelos policiais. Alguns caminhões foram obrigados a parar e houve discussões entre os motoristas.
De acordo com Leobert, os piquetes não são promovidos pelo sindicato, mas pelos próprios caminhoneiros. “Já faz mais de 60 dias que estamos pedindo ao governo uma solução e procurando evitar de todas as maneiras essa greve, mas não teve acordo”.
A mobilização é uma forma de contestar a lei 12.619/2012, aprovada no dia 14 de julho pela presidente Dilma Rousseff, que prevê descanso de 30 minutos para os motoristas a cada quatro horas na estrada e também um limite máximo de oito horas trabalhadas. Quem descumprir a lei está sujeito a uma multa de R$ 127 e cinco pontos na carteira.
No entanto, o sindicato alega que não há infraestrutura nas rodovias para que os motoristas façam a pausa em segurança. “Nossa preocupação é com a vida do caminhoneiro. Onde ele vai parar o caminhão? Ele vai parar na beira da rodovia para ser multado? Vai correr o risco de ser assaltado ou morto?”, contesta o presidente do Sinditac. Ele acredita que, dos 120 mil caminhoneiros paranaenses, mais de 50% tenham aderido à paralisação.
Rodovias bloqueadas
As manifestações bloquearam várias rodovias estaduais. Na PR-182, o tráfego foi interrompido nos dois sentidos no km 463, em Realeza. No local, passam somente automóveis e veículos de emergência. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), existem aproximadamente 70 caminhões parados nas duas faixas. A previsão de liberação é somente às 21h.
Existem ainda bloqueios na PR-280, em Marmeleiro, no sudoeste do Paraná, no entroncamento com a BR-280. Também na PR-180, em Francisco Beltrão, no entroncamento com a PR-566. No município de Itapejara do Oeste, entroncamento da PR-566 com a PR-493.
G1
Às 17h, apenas o Km 67 e o Km 152 da BR-116 haviam sido liberados, de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os caminhoneiros chegaram a queimar pneus em um dos locais, mas foram contidos pelos policiais. Alguns caminhões foram obrigados a parar e houve discussões entre os motoristas.
De acordo com Leobert, os piquetes não são promovidos pelo sindicato, mas pelos próprios caminhoneiros. “Já faz mais de 60 dias que estamos pedindo ao governo uma solução e procurando evitar de todas as maneiras essa greve, mas não teve acordo”.
A mobilização é uma forma de contestar a lei 12.619/2012, aprovada no dia 14 de julho pela presidente Dilma Rousseff, que prevê descanso de 30 minutos para os motoristas a cada quatro horas na estrada e também um limite máximo de oito horas trabalhadas. Quem descumprir a lei está sujeito a uma multa de R$ 127 e cinco pontos na carteira.
No entanto, o sindicato alega que não há infraestrutura nas rodovias para que os motoristas façam a pausa em segurança. “Nossa preocupação é com a vida do caminhoneiro. Onde ele vai parar o caminhão? Ele vai parar na beira da rodovia para ser multado? Vai correr o risco de ser assaltado ou morto?”, contesta o presidente do Sinditac. Ele acredita que, dos 120 mil caminhoneiros paranaenses, mais de 50% tenham aderido à paralisação.
Rodovias bloqueadas
As manifestações bloquearam várias rodovias estaduais. Na PR-182, o tráfego foi interrompido nos dois sentidos no km 463, em Realeza. No local, passam somente automóveis e veículos de emergência. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), existem aproximadamente 70 caminhões parados nas duas faixas. A previsão de liberação é somente às 21h.
Existem ainda bloqueios na PR-280, em Marmeleiro, no sudoeste do Paraná, no entroncamento com a BR-280. Também na PR-180, em Francisco Beltrão, no entroncamento com a PR-566. No município de Itapejara do Oeste, entroncamento da PR-566 com a PR-493.
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