Na foto acima vemos a Laminadora Cunha na década de 70, hoje o cenário é outro, muito diferente, onde funcionava a laminadora naquela época, hoje é o parque do lago.
Na parte inferior da foto, hoje temos a Andiju Indústria de alimentos.
No alto da foto vemos outra madereira da época, hoje neste local está sendo construído o Centro Cívico de Laranjeiras do Sul, onde já foram construídos os prédios do Fórum Eleitoral, OAB,CIAS,Bombeiro Comunitário, CAPS entre outros, em fase de construção está o prédio do Fórum e da Clínica da Mulher e da Criança.
"Quem não preserva o passado, não vive o presente e não tem futuro"
Na parte inferior da foto, hoje temos a Andiju Indústria de alimentos.
No alto da foto vemos outra madereira da época, hoje neste local está sendo construído o Centro Cívico de Laranjeiras do Sul, onde já foram construídos os prédios do Fórum Eleitoral, OAB,CIAS,Bombeiro Comunitário, CAPS entre outros, em fase de construção está o prédio do Fórum e da Clínica da Mulher e da Criança.
"Quem não preserva o passado, não vive o presente e não tem futuro"
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Minha mãe, antes de casar-se, no final da década de 70, morava e trabalhava como empregada doméstica na casa dos pais da Dona Nelci, o Seu Chico e a Dona Amélia, em São José dos Pinhais/PR.
Logo minha mãe casou-se e teve um filho, eu. Com isso parou de trabalhar, mas alguns anos depois a Dona Amélia (mãe da Nelci) fez uma proposta para minha mãe voltar trabalhar com eles sem precisar dormir no serviço, minha mãe topou com a condição de me levar junto para o trabalho (para não deixar em creches).
E assim eu vivi minha infância com a família Marochi (pais e irmãos da Nelci), cada vez que a Dona Nelci vinha de Laranjeiras visitar os pais trazia um presente para mim, normalmente algum brinquedo caro.
Passados alguns anos, a Dona Amélia faleceu e o Seu Chico (viúvo) convidou meus pais para morarem numa casa nos fundos da residência dele como caseiros. Então, aos 8 anos de idade eu passei passei a morar na residência dos Marochi.
Fiquei lá até os 13 anos, o ano era 1994, desde então tive breves contatos com os Marochi, o Seu Chico faleceu alguns anos depois.
Em 2015, tive a oportunidade de conhecer o Sudoeste do Paraná e quando voltava de Foz do Iguaçu entrei em Laranjeiras do Sul, justamente porque era uma cidade que eu ouvia muito falar na minha infância e minha primeira parada foi justamente no Parque do Lago.
Quem diria que eu iria parar justamente onde era a tão falada madeireira do Seu Ângelo, um lugar que só imaginava e até parecia intocável (de outro mundo) na minha fantasia de criança.
Tudo acaba, daquela geração dos Marochi restam poucos, até a casa dos Marochi onde eu vivi parte de minha infância virou pátio da Câmara de Vereadores de São José dos Pinhais.
Do Seu Ângelo e da Dona Nelci só me lembro de alguns brinquedos que guardei por muito tempo (até ficar adulto), minha dizia para eu cuidar porque eram brinquedos bons (caros) e também para lembrança deles.
Quase todos os personagens desta história se foram, inclusive minha mãe, só restou eu para contar a história.