O Deputado Estadual Requião Filho subiu à tribuna do plenário da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (25), para denunciar mais uma vez o Governo do Estado por propaganda enganosa. Ignorando as mudanças metodológicas adotadas pelo CAGED em 2020, o Executivo usa a imprensa oficial para divulgar um falso ranking, onde compara os antigos índices de geração de empregos do Estado, aos novos números, que englobam agora outras formas de emprego informais ao número total da geração de empregos.
“São cálculos diferentes, são índices distintos que não podem ser comparados. Governo enche a boca para falar que está gerando mais emprego do que nos últimos 18 anos, mas esquece que buscou essa informação mágica de maneira equivocada. Mente inclusive na resposta enviada ao nosso gabinete, quando joga a culpa do ‘erro’ para a imprensa, uma vez que sabemos que tudo foi publicado no Diário Oficial e pela imprensa oficial do Estado. Isso é disseminação de fake news”, denunciou.
O Deputado aproveitou o discurso e falou também sobre o que chamou de um ‘ato de covardia’ do Governador, por ter jogado no colo do presidente da ALEP, Deputado Ademar Traiano, a aprovação do Projeto de Lei que cria novos cargos em comissão no Estado.
“Mas esse tipo de atitude é comum ao Ratinho Jr. Quando era parlamentar aqui na casa e havia alguma votação importante, magicamente o telefone dele tocava e ele saía do plenário para não ter que votar, para não se comprometer”, lembrou.
Requião Filho fez ainda duras críticas a falta de programas de Governo para ajudar os municípios. Segundo o parlamentar, os prefeitos ficam à espera da boa vontade do Executivo em destinar emendas para a compra de caminhões, carros e ambulâncias, quando na verdade o que faltam são políticas públicas para atender às demandas efetivas dos paranaenses.
Por fim, o Deputado trouxe também o tema da geração de empregos, que tem sido muito prejudicada no Estado com as dificuldades criadas para os micro e pequenos empresários, responsáveis pela geração de 7 a cada 10 empregos no Paraná. “O problema está na Substituição Tributária, que é a cobrança antecipada de ICMS, e muita gente não sabe que pega justamente quem tá na faixa do Simples. Poderiam ter os impostos zerados, isso sim seria uma política para fomento da economia e geração de empregos, o resto é propaganda”.
Comentários