O Dymphnus Vermeulen, conhecido como Junior, e a Ana Paula de Lima construíram o veleiro Belo no quintal da própria casa, ainda em 2017, em Carambeí. Há mais de cinco meses, eles estão ancorados na vila de Barra do Poruquara.
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"É uma pequena comunidade atrás de Guaraqueçaba, só acessível via mar. Tem 10 ou 11 casas por aqui, mas tem tudo que a gente precisa", afirma Junior.
Acompanhados do cachorro Joaquim, os dois contam que aproveitam o isolamento para nadar, pescar, ler bastante e fazer manutenções no barco. Até o início do mês, nem acesso à internet eles tinham.
"Os nossos amigos até brincam que queriam estar na situação da gente. E, realmente, a gente até esquece que existe a pandemia. Onde a gente está ela não existe", diz Ana Paula.
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O principal empecilho da pandemia para o casal é não poder viajar pelo mundo. "As marinas começaram a fechar, não tinha como sair. Então, a gente decidiu ficar por mais um tempo [ancorados]", afirma ela. "Tivemos que dar uma barrada nos nossos planos", complementa ele.
Quando a situação permitir, o casal cruzará os mares. "O que a gente espera é conseguir seguir com a nossa viagem e que cada um consiga seguir sua vida em segurança", diz a mulher.
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