Um homem foi condenado pela Justiça a devolver uma blusa de moletom para a própria irmã, em Cascavel, no oeste do Paraná. A sentença foi proferida nesta segunda-feira (27) pelo 1º Juizado Cível da cidade.
Na decisão, o juiz Rosaldo Elias Pacagnan cita que os irmãos vivem na mesma casa. Conforme o processo, a irmã provou que comprou a blusa de moletom pela internet com o cartão de crédito e pediu que a entrega fosse feita com o nome da mãe dela.
Quando a encomenda chegou na residência, o homem abriu a caixa e encontrou a peça. Por ter gostado da roupa, pegou a blusa para ele e não quis devolver, segundo consta na decisão.
Conforme a sentença uma audiência conciliatória foi marcada para resolver o problema. De acordo com o juiz Rosaldo Pacagnan "os Brothers vieram, mas nada de chegar a um consenso".
O juiz explica na decisão que se a blusa fosse da mãe do homem, o réu estaria livre de condenação pelo crime de apropriação indébita ou furto.
No entanto, como a peça é da irmã dele, há em tese infração no caso, segundo a sentença. Neste caso, o juiz disse estar desconsiderando o fato do valor da peça, que é de R$ 79,99 segundo a decisão. "Só que para além de conceitos jurídicos, é coisa feia o que está acontecendo... E feia para os dois lados", cita o juiz.
De acordo com o juiz, foi necessário "aplicar o direito onde o amor deveria ter resolvido".
"Tais pessoas adultas, que deveriam se amar e respeitar, conseguem a proeza de continuar brigando por uma peça de roupa. Onde é que esse mundo vai parar?", citou o juiz na decisão.
Para o juiz, a insensatez e o ódio estão sendo mais fortes que o fato de os dois envolvidos no processo serem irmãos. "Será que se o moletom não aparecer teremos que chegar ao cúmulo de mandar um Oficial de Justiça procurá-lo com mandado de busca e apreensão?", escreveu na sentença.
O réu foi condenado a devolver a blusa de moletom à irmã num prazo de 24 horas, ou ressarcir o valor pago pela peça.
Na decisão, o juiz Rosaldo Elias Pacagnan cita que os irmãos vivem na mesma casa. Conforme o processo, a irmã provou que comprou a blusa de moletom pela internet com o cartão de crédito e pediu que a entrega fosse feita com o nome da mãe dela.
Quando a encomenda chegou na residência, o homem abriu a caixa e encontrou a peça. Por ter gostado da roupa, pegou a blusa para ele e não quis devolver, segundo consta na decisão.
Conforme a sentença uma audiência conciliatória foi marcada para resolver o problema. De acordo com o juiz Rosaldo Pacagnan "os Brothers vieram, mas nada de chegar a um consenso".
O juiz explica na decisão que se a blusa fosse da mãe do homem, o réu estaria livre de condenação pelo crime de apropriação indébita ou furto.
No entanto, como a peça é da irmã dele, há em tese infração no caso, segundo a sentença. Neste caso, o juiz disse estar desconsiderando o fato do valor da peça, que é de R$ 79,99 segundo a decisão. "Só que para além de conceitos jurídicos, é coisa feia o que está acontecendo... E feia para os dois lados", cita o juiz.
De acordo com o juiz, foi necessário "aplicar o direito onde o amor deveria ter resolvido".
"Tais pessoas adultas, que deveriam se amar e respeitar, conseguem a proeza de continuar brigando por uma peça de roupa. Onde é que esse mundo vai parar?", citou o juiz na decisão.
Para o juiz, a insensatez e o ódio estão sendo mais fortes que o fato de os dois envolvidos no processo serem irmãos. "Será que se o moletom não aparecer teremos que chegar ao cúmulo de mandar um Oficial de Justiça procurá-lo com mandado de busca e apreensão?", escreveu na sentença.
O réu foi condenado a devolver a blusa de moletom à irmã num prazo de 24 horas, ou ressarcir o valor pago pela peça.
Via G1 PR
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