O impostômetro instalado na fachada do prédio da Associação Comercial do Paraná (ACP), no centro de Curitiba, deve registrar pela primeira vez a marca de R$ 2 trilhões nesta quarta-feira (30). O valor é a soma de impostos, taxas, contribuições e multas pagos por empresas e pessoas físicas aos governos da União, estados e municípios durante todo o ano de 2015. No ano passado, a arrecadação tributária foi de R$ 1,95 trilhão.
De acordo com estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), 65,95% do total arrecadado pela máquina pública se refere a tributos federais, 28,47% a estaduais e 5,58% à arrecadação municipal. O tributo que mais pesa aos cidadãos é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que representa 19,96% do total arrecadado e é cobrado pelos estados, seguido pelo INSS (19,18%), Imposto de Renda (15,62%) e Cofins (10,13%), que são federais.
O QUE FAZER COM R$ 2 TRILHÕES?
Segundo o IBPT, com R$ 2 trilhões é possível construir 90 milhões de casas populares, fornecer medicamentos para a população por mais de 60 anos e pagar 2,6 bilhões de salários mínimos.
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