O mandado foi expedido pelo juiz Marcelo Carneval, da 1ª Vara Criminal, e por mais de duas horas e meia, e a portas fechadas, a equipe do Gaeco vasculhou o gabinete do vereador. De lá saíram com os três computadores do gabinete e os celulares dos assessores e do próprio vereador João Paulo. O delegado Nobrega não explicou o procedimento e ao sair com vários malotes no início da noite, disse que o material passaria por análise pericial e posterior juntada ao procedimento de investigação proposto pelo promotor Sérgio Machado, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.
O vereador mostrou-se surpreso sobre a investigação, mas afirmou estar tranquilo e colaborando com a investigação. “Eu deixei meu gabinete a disposição. Não temos nada a temer. Este é o papel do Ministério Público e da Justiça, vir e fiscalizar. Eu realmente não sei do que se trata. Vou esperar pelo inteiro teor da denúncia para me manifestar”, disse João Paulo que nomeou como seu advogado, Arlindo Realdo Junior.
Buscas
O mandado pretendia buscar documentos, vídeos, gravações, contratos, notas promissórias e cheques envolvendo um possível acordo com pessoas ligadas ao Poder Executivo para fornecimento de cargas de pedra e terra. Sem confirmação oficial, as buscas teriam ocorrido também na casa do vereador, no Jardim Itália, e nos Supermercados Fabian, de propriedade ex-secretário de Indústria e Comércio, Luciano Fabian, e ainda na empresa Pavimentar, localizada no Jardim Presidente.
CGN
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