Duas pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira (30) durante operação criminal do Ministério Público do Paraná (MP-PR) deflagrada na Câmara de Apucarana (a 65 km de Maringá) com três mandados de prisão. Uma pessoa segue foragida – trata-se do presidente da casa, Alcides Ramos Júnior (DEM).
Por volta das 11h30, a assessoria de imprensa do MP informou que o promotor do patrimônio público em Apucarana, Eduardo Augusto Cabrini estava interrogando as pessoas detidas na ação.
Os mandados de busca e apreensão referentes a essa operação foram cumpridos em setembro e outubro. A investigação de irregularidades na casa foi registrada há quase dois meses. "No dia 4 de setembro, houve uma denúncia do sócio majoritário de uma empresa, a Global Publicidade, de que havia encontrado dez notas fiscais em nome da Câmara. No entanto, segundo o proprietário, a empresa jamais havia prestado serviços para o legislativo municipal. Quem teria emitido essas notas seria o sócio minoritário, que saiu da empresa e atualmente é cargo comissionado na Câmara", afirma o promotor.
A partir dessa investigação, "em que o próprio dono da empresa afirma que o serviço não foi prestado, e outras denúncias, surgiram alguns indícios de irregularidades em peças de manutenção desses veículos", diz Cabrini.
No dia 9 de outubro, houve cumprimentos de mandados de busca e apreensão de documentos e computadores da Câmara Municipal. No mês passado, foram apreendidos dois Chevrolet Astra e um Prisma, carros oficiais da Câmara Municipal de Apucarana, entre os dias 16 e 17 de outubro, que deveriam ser encaminhados para vistoria para verificar se essas peças efetivamente estão nos carros.
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