O dia 29 de agosto é marcado pelo “Dia Nacional de Combate ao Fumo” e para ajudar aqueles que desejam parar com esse vício, a prefeitura de Laranjeiras do Sul, realiza grupos de atividades com os profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Familia (NASF). São as equipes do NASF que realizam as ações, em grupos de 10 a 15 fumantes. Os interessados em buscar ajuda devem procurar uma Unidade Básica de Saúde, mais próxima de sua residência para obter informações.
No primeiro mês de tratamento, as reuniões são semanais, no segundo mês, quinzenais e do terceiro ao 12º mês, as reuniões de acompanhamento para o fortalecimento da cessação, são mensais. “Esse sistema prevê o acolhimento do usuário, o apoio ao tratamento, o acesso a exames e medicamentos. Para isso, a qualificação permanente dos profissionais de saúde é necessária”, lembra a nutricionista e coordenadora do programa em Laranjeiras do Sul, Nivea Ross.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 80% dos fumantes desejam parar de fumar, mas apenas 3% conseguem sozinhos, necessitando tratamento específico. Em Laranjeiras do Sul, a primeira turma de 2018 foi encerrada no mês de julho e a próxima já está sendo formada, com início previsto para o dia 14 de setembro, as 15h na Unidade de Saúde da Barão do Rio Branco. Os interessados em participar do programa devem se inscrever na Unidades de Saúde mais próxima de sua residência. O único critério é que a pessoa queira verdadeiramente parar de fumar.
“Nosso objetivo é reduzir o número de fumantes e, consequentemente, as doenças relacionadas ao seu consumo. Parar de fumar é um benefício para a própria pessoa e para a família”, enfatiza Nivian. A equipe é composta por profissionais multidisciplinares, como Médicos, Enfermeiros, Psicólogos, Farmacêutico e Nutricionista. “Esses profissionais passaram por capacitações e estão aptos a trabalhar especificamente com a dependência de Tabaco”, disse Nivian.
Ao todo, cinco milhões de pessoas morrem, por ano, em decorrência de doenças relacionadas ao tabaco, como as cardiovasculares. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) que ainda revelam que até 2020, o total de mortes aumentará para dez milhões, sendo que 70% das perdas ocorrerão em países em desenvolvimento.
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