Por “PENUMBRA”(o escritor fantasma)
Era uma vez um pequeno “Condado” conhecido como NEW ORANGE (Laranjas Novas), que havia conseguido sua independência do reino a que pertencia, conhecido como “Orange Imperial City”.
Este condado, conduzido por seu pequeno conde, chamado “INGÊNUO BOCA CURTA, (outros também o chamavam de INGÊNUO BAITA COURO) um déspota insensível e autoritário, que se julgava um rei todo poderoso, mesmo sendo um modesto conde que surgiu da plebe e chegou a ocupar o cargo – não se sabe bem como – só se sabe que utilizava-se de práticas não muito ortodoxas.
Como todo absolutista, o Conde Ingênuo, não aceitava críticas a sua administração e perseguia implacavelmente seus opositores, impondo-lhes a lei do silêncio, lei esta que o mesmo criara, sem aprovação de seu congresso. No seu harém imperial, ou melhor condal, algumas atrevidas mulheres diziam a boca pequena: Ah, o conde “bananinha! (isso é algo que este escriba nunca consegui entender).
Neste mesmo Condado, dois cidadãos esclarecidos, cansados dos desmandos do todo poderoso conde, resolveram por a boca no trombone, ou seria microfone? Bem, isso é só um detalhe...
Um belo dia reuniu seu “Staff condal” e determinou a seu ministro das comunicações, (ou seria o ministro especial da Força Tarefa?, que também e proprietário de um boletim informativo do condado, não sabemos ao certo), que armasse uma cilada aos bicudos e corajosos cidadãos que ousavam desafiá-lo. O tal ministro foi utilizado como “boi de piranha” para investigar e propor um acerto com os “Bicudos”, na tentativa de calar seu megafone, que tanto perturbava o todo poderoso conde.
O ingênuo conde, usando de sua linhagem e influência, contratou a guarda do império para investigar a vida dos dois “bicudos” cidadãos que ousaram levantar suspeitas sobre os desmandos cometidos em seu condado.
Como suas "ingênuas estratégias" não resultaram em nada, tendo em vista que suas propostas pecuniárias para calar os bicudos não foram aceitas, o mesmo bolou um plano maquiavélico e imoral para incriminar os cidadãos que conheciam seus negócios escusos e tinham provas de seus desmandos.
E o dia fatídico aconteceu...
Com flagrante irregular (porque fora armado) a guarda imperial consegui calar os “bicudos” e os levou ao cárcel sem provas materiais do delito que supostamente haviam cometido.
E o tempo passou, uma, duas semanas um mês e senhores e senhores, anuncia o Big megafone do conde: os radialistas continuam presos!
O magistrado mor do império não concedeu o Habeas Corpus aos “bicudos” por considerá-los cidadãos de “alta periculosidade” e para que seu retiro no SPA do império continuasse encaminhou o processo para que a alta corte imperial deliberasse sobre sua liberação. E assim mais dias se passaram e o conde e sua cúpula pode festejar as festas natalinas e de ano novo, livre dessa ameaça a sociedade que os inofensivos bicudos representam.
A pergunta que não quer calar é: pode-se manter detidos, por tanto tempo, cidadãos que denunciam os poderosos e donos do poder por seus desmandos e má utilização do dinheiro público?
Meus caros leitores que chegaram até aqui lendo o que, este modesto escriba usando de sua pena, escreveu. Vamos refletir juntos!?
Até quando nos calaremos e faremos de conta que fatos como estes não nos afetam? Cansei de ficar calado diante de injustiças e desmandos de quem está no poder e pensa que tudo pode, que está acima da lei e que não precisa prestar contar a ninguém.
Para que contos como estes tenham final feliz, só depende de nós. Precisamos denunciar, divulgar, comentar, usar do senso crítico e não aceitar o que ouvimos e lemos na imprensa, que com raras exceções, servem aos interesses escusos de quem se julga infalível e se locupleta no poder.
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