quinta-feira, julho 08, 2010

A frase do dia

"O time do Flamengo é bom, mas… mas… o que mata é o goleiro."

CURIOSIDADES DE UM PAÍS DE LOUCOS

Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata ! Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa, do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados. Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro de um professor universitário federal concursado , com mestrado, doutorado e prestígio internacional. Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.

PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE, NOS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA , ESTADOS E MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO.

OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS E VEREADORES.

TEMOS QUE DAR FIM A ESSES "CURRAIS" ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O BRASIL NUMA OLIGARQUIA SEM ESCRUPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA " BRASILIENSE COSA NOSTRA ".

O PAÍS DO FUTURO JAMAIS CHEGARÁ A ELE SEM QUE HAJA RESPONSABILIDADE SOCIAL E COM OS GASTOS PÚBLICOS.


JÁ PERDEMOS A CAPACIDADE DE NOS INDIGNARMOS. PORÉM, O PIOR É ACEITARMOS ESSAS COISAS, COMO SE TIVESSE QUE SER ASSIM MESMO,.........
OU QUE NADA TEM MAIS JEITO.

VALE A PENA TENTAR. PARTICIPE DESTE ATO DE REPULSA . ..REPASSE ...... NÃO SEJA OMISSO.
NA ÉPOCA DO COLLOR A IMPRENSA SE MOVIMENTOU E DEU NO QUE DEU, HOJE A
IMPRENSA É REFEM DO GOVERNO, POIS ESTÁ PENDURADA EM DÍVIDAS DE IMPOSTOS E NÃO PODE REPETIR A DOSE.

UFFS publica editais para construção de 6 prédios

Campus Laranjeirense terá 5.000 metros quadrados; orçada em R$ 6 milhões, obra vai ser iniciada até o fim do ano

A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) publicou na semana passada o edital para a licitação pública para a construção dos seis prédios nos cinco campi da instituição. Serão dois edifícios em Chapecó e mais uma para cada um dos quatro campi - Erechim, Cerro Largo, Realeza e Laranjeiras do Sul. Os envelopes com as propostas das empreiteiras concorrentes serão abertos no dia 29 de julho.

Os prédios, cada um deles medindo 4.925 metros quadrados, totalizando 29.550 metros quadrados de área construída, terão quatro pavimentos e serão destinados a salas de aula e laboratórios didáticos. Cada campus está orçado em R$ 6 milhões.

De acordo com o reitor Dilvo Ristoff, até o fim deste ano, as obras deverão ser iniciadas. “Nós gostaríamos que as obras fossem iniciadas ainda neste ano, mas nós sabemos que as licitações são processos bastante complexos. É preciso obedecer prazos de recursos, mas, não havendo empecilhos, em setembro nós estaremos assinando a ordem de serviço, declarou o reitor.

Osmar Dias mostra força política na região Oeste


Cascavel - Osmar Dias, candidato ao governo do Paraná pela coligação A união faz um novo amanhã (PDT,PMDB,PT,PSC,PR e PC do B) mobilizou duas mil lideranças políticas do oeste paranaense na noite desta quarta-feira, 8, em Cascavel, num evento que marcou a largada da campanha na região. No encontro do qual participaram o candidato a vice-governador na chapa, Rodrigo Rocha Loures e todos os candidatos a deputados federal e estadual do oeste, o prefeito da cidade Edgar Bueno ressaltou a força da coligação. “Esta aliança é a mais forte já feita no Paraná. Nossa vitória depende de dedicação e luta e de mostrarmos que temos o melhor candidato e a melhor proposta para o Estado”, frisou o prefeito.

Osmar Dias ressaltou a força da parceria. “Essa nossa aliança começou com o pedido do presidente Lula que me queria como candidato único da base aliada. O PDT desde 2006 integra os partidos que dão sustentabilidade ao governo. Assumi esta responsabilidade. Vamos trabalhar pelo o futuro do Paraná, percorrer todas as regiões falando de nossas ideias e de nossos programas. Vamos fazer uma campanha com civilidade, deixando de lado questões pessoais e debater o que é melhor para o nosso povo. Democracia dá direito a escolha e o direito de escolher o melhor projeto. O povo paranaense não poderia prescindir de poder avaliar o que quer para o Estado”, afirmou.
A candidata da aliança ao Senado Federal, Gleisi Hoffmann, disse que a essência da democracia é estabelecer e construir o consenso. “Por isso a nossa aliança representa um momento histórico para o Paraná. Deixamos de lado as divergências e convergimos a um único objetivo. Não há candidato com melhor qualidade e preparo para governar o Paraná. Osmar Dias tem conteúdo, é firme, é sério. Aqui no Paraná vai ser o defensor e quem vai implementar as propostas do presidente Lula. Quero ser a primeira senadora do Paraná para ajudar a primeira presidente do Brasil”.
Aderbal Melo, presidente do PT de Cascavel, falou em nome de todos os presidentes de partidos. “Quem vai ganhar é o Paraná elegendo Osmar e o Brasil elegendo Dilma. Temos a responsabilidade de eleger Osmar por tudo o que ele representa e pela ampliação dos bons projetos do Estado e do governo federal”, completou Melo.
Professor Lemos (PT) candidato a deputado estadual disse que apóia Osmar porque ele sempre defendeu o interesse público. “Quando fui dirigente da APP, em 1998, tive que fazer uma greve de fome para defender a carreira do magistério e a escola pública. Osmar sempre esteve ao nosso lado, ao lado dos professores e do povo do Paraná”, ressaltou Lemos.
Segundo o presidente do PR e deputado federal Fernando Giacobo, quem conhece Osmar Dias o respeita. “Ele tem posições firmes, cumpre todos os compromissos que assume, conhece o Paraná como ninguém e é apaixonado pelos paranaenses. Vai ampliar, avançar e consolidar as conquistas do governo do estado e do governo Lula”, finalizou Giacobo.

Fotos Julio César Souza

VII Editec é mais uma vez sucesso na apresentação de novas tecnologias a agricultores da região


Aconteceu na última quarta-feira (7) nas dependências do Iguaçu Tênis Clube em Laranjeiras do Sul o VII Editec – Encontro de Difusão de Tecnologias – onde pelo sétimo ano reúne agricultores que assistem palestras que somam novos conhecimentos nas atuais tecnologias na produção agrícola em vários segmentos. Desde a primeira edição já foram mais de 20 palestras com diversos temas.

De acordo com o presidente da Copergrão (organizadora do evento) Lírio Parisotto, o evento é realizado todo mês de julho porque é considerado final do ano agrícola. “É uma época onde o produtor coloca na ponta do lápis o que ele teve de lucro e prejuízo e já se programa para a nova safra no tipo de produção que dará mais rentabilidade”, explica Lírio Parisotto.

Cerca de 300 produtores participaram deste “Dia de Campo” de palestras no Iguaçu Tênis Clube, todos oriundos dos municípios da região onde a Copergrão abrange: Laranjeiras do Sul, Virmond, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu. Palestram nesta edição do Editec o professor Roni Antônio Garcia da Silva da Unicentro com o tema “Administração Rural”; o professor João Ricardo Alves Pereira, zootecnista e professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) com o tema “Eficiência na Alimentação de Vacas de Leite”; e com o Dr. Eugênio Stefanelo, Diretor da Conab e ex-assessor do Ministério da Agricultura onde tratou de temas do mercado agrícola e da produção de grãos.

Expectativas dos participantes

O produtor Leonel Schimitt de Rio Bonito do Iguaçu afirma que a realização do Editec é sempre boa porque traz diversos especialistas da área de produção. “Isso é muito importante, pois o agricultor da região precisa se profissionalizar cada vez mais aprendendo macetes importantes, porque sabemos que hoje algumas culturas estão limitadas, apresentando poucos resultados. Então temos que pegar os mínimos detalhes para agregar na produção e ter um resultado cada vez melhor na propriedade, por isso o Editec é um evento muito importante”, diz Leonel Schimitt.

Para o técnico em agropecuária da Prefeitura de Virmond, Paulo Mierjam, o Editec sempre traz novas tecnologias a todos os técnicos e produtores da região disponibilizando difusão através de seus parceiros. “A Copergrão sempre presta este serviço importante para a comunidade com a credibilidade deste evento regional, e nós do quadro técnico da agricultura do município de Virmond toda vez que participamos, aprendemos ainda mais sobre as novas tecnologias e levamos novidades a nossos produtores”, afirma Mierjam.

O representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Virmond, Eugenio Gurkovski, disse que é de importância o VII Editec para os agricultores. “A expectativa nossa é conhecer as novas tecnologias e os novos preços para a próxima safra”, aponta Gurkovski.

O palestrante João Ricardo Alves Pereira conta que já participou de outras edições do evento e sempre acompanha a agropecuária de leite na região. “A região é promissora no segmento de produção de leite e o objetivo nosso é trazer informações complementares ao produtor para que ele entenda que esse tipo de produto tem oscilação de preços e que conheça toda a cadeia da atividade em que ele exerça e que tenha ganho em todas as etapas, por isso a iniciativa da Copergrão é excelente”, explica João Ricardo.

Outro fato apontado pelo palestrante João Ricardo é na produção de grãos. “A exportação e venda desses produtos gera emprego e renda quando transformado na região, diversificando a atividade da cooperativa”.

O VII Editec é organizado pela Cooperativa Copergrão e teve nesta edição como parceiros a Milênia Agroagências S.A., Talstar, FMC, Roundup, Monsanto, Sementes e Produtos Pioneer, BioGene, Programa de Produtividade Agroeste, Nidera Sementes e Dupont.

Matéria e fotos: Jornalista Dennis Migliorini

Rossoni ataca opção feita por Osmar Dias

Os tucanos ainda não digeriram a candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ao governo do Estado em aliança com o PT e PMDB. O presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, disse ontem, que o senador preferiu a companhia dos seus algozes ao fazer a opção. “Ele esqueceu todo o nosso passado de luta juntos. Ele está se sentindo confortável entre seus algozes. Cada um fica onde se sente melhor”, afirmou o dirigente tucano, que ainda não havia se manifestado sobre a decisão de Osmar. Rossoni está se preparando para fazer, na tribuna da Assembleia Legislativa, um relato dos bastidores da frustrada negociação com o pedetista, que classificou como “inacreditável”. O tucano afirmou que está rememorando todos os momentos da tentativa de entendimento com o pedetista para que nenhum lance se perca.

Rossoni afirmou que a entrada de Osmar na disputa não exigiu mudança de estratégia da campanha de Beto Richa (PSDB) ao governo, embora admita que, no partido, todos estavam certos de que o pedetista iria concorrer ao Senado em aliança com o tucano. “Nós acreditávamos porque ele (Osmar) por várias vezes disse que o acordo estava fechado. Por razões que não temos conhecimento, que nem foram a nós comunicadas, ele mudou de opinião”, disse.

Apesar da expectativa da presença do pedetista na chapa, o “Plano A” da campanha do PSDB e aliados já estava traçado e o senador Osmar Dias não estava nele, afirmou Rossoni. Somente há cerca de 45 dias é que o acordo com o senador foi reconsiderado porque seu principal emissário, o presidente estadual do PDT, Augustinho Zucchi, procurou a direção do PSDB para comunicar que Osmar queria ser candidato ao Senado na chapa de Beto, afirmou. Osmar teria confirmado ao candidato a presidente da República pelo PSDB, José Serra, que seria candidato ao Senado e o apoiaria no Paraná nas três vezes que conversaram, afirmou Rossoni.

“Prova disso é que a entrevista coletiva para anunciar o acordo foi marcada”, disse Rossoni, relembrando quando foi criticado pelo pedetista por ter anunciado que a aliança estava selada e que Osmar daria entrevista coletiva para sacramentar a aliança. “Ele foi deselegante comigo porque sabe que falei a verdade”, comentou. Rossoni disse que as divergências pré-eleitorais não devem se refletir na linha de campanha tucana. “Todos que conhecem o Beto sabe que ele não é agressivo”, afirmou. “Agora, tem que trabalhar que o bicho pegou”, emendou.

Pessuti demite auxiliares indicados por Requião

Antes de viajar ontem para a África do Sul, o governador Orlando Pessuti (PMDB) demitiu alguns auxiliares remanescentes da equipe que serviu ao ex-governador Roberto Requião (PMDB).

Entre eles estão o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, e outros dois diretores da empresa e o chefe da Casa Militar, coronel Washington Alves da Rosa.

O secretário de Assuntos Estratégicos e presidente da Celepar, Nizan Pereira, também deixa os cargos que acumulava, mas permanece no governo. Pessuti pediu ainda à Lucia Arruda, irmã de Requião, que deixe a presidência do Provopar (Programa do Voluntariado Paranaense).

Pessuti transmitiu o cargo ontem ao presidente do Tribunal de Justiça, Carlos Augusto Hoffmann, que governará o Estado durante a ausência do peemedebista. Na volta da viagem, prevista para o dia 14.

Pessuti poderá solicitar ainda o cargo da mulher do ex-governador, Maristela, que dirige o Museu Oscar Niemeyer. Da mesma forma que o Provopar, o Museu é dirigido por uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), cujo conselho detém o poder de eleger o diretor.

No caso, o governador não tem a prerrogativa da demissão, mas ao se referir ao Provopar, Pessuti disse que espera que Lucia Arruda renuncie à indicação do Conselho, que lhe conferiu mandato até dezembro deste ano.

Também está na fila dos possíveis demitidos o ex-secretário de Comunicação de Requião, Benedito Pires, que atualmente exerce o cargo de assessor especial. Sobre Pires, Pessuti informou que ele está em férias.

Pessuti disse que esperava que Lucia Arruda deixasse o cargo já em abril, quando assumiu o governo. Para o governador, a tradição manda que a presidência do Provopar seja exercida pela primeira dama.

“Quando o Requião assumiu, a Maristela não quis o cargo. Sugeri que fosse a Regina (esposa do atual governador). Mas ele preferiu colocar a irmã. Quando o Requião saiu, imaginei que ela abriria mão. E eu esperei noventa dias para que ela saísse e seguisse a tradição, antes de pedir o cargo”, afirmou.

Quem entra

Para a Casa Militar, Pessuti nomeou o coronel Aurélio Chaves. Na Ferroeste, a presidência será ocupada pelo economista Neuruci Antonio Frizo, aliado do governador em Toledo.

Na direção de produção sai Lino Antonio de Campos Gomes e entra Mauro Fortes Carneiro. Para o lugar de Paulo Marques na diretoria financeiro-administrativa, Pessuti nomeou José Carlos Mendes.

Nizan Pereira deixou a presidência da Celepar e a Secretaria de Assuntos Estratégicos para ocupar uma assessoria especial para assuntos de Direitos Humanos. Os dois cargos serão assumidos pelo ex-presidente da Paraná Previdência José Maria Correia.

Pessuti negou que as mudanças tenham sido causadas pela deterioração do seu relacionamento com Requião, que começou logo que assumiu o governo, em abril, e demitiu secretários do núcleo mais próximo do antecessor.

“É só mais um remanejamento”, resumiu o governador, mas admitiu que alguns não demonstravam afinidade com sua administração. “Nunca fui vingativo. Nenhuma dessas coisas está pautada no ódio e na vingança. Mas também não posso trabalhar com pessoas que não querem trabalhar comigo. Tem assessor que não apareceu no Palácio em noventa dias. Tem que estar afinado”, disse o governador, mas não revelou a quem estava se referindo. “É para quem servir a carapuça”, emendou.

Provopar de Virmond promove diversos cursos mulheres gestantes e participantes do Bolsa Família


O Departamento de Assistência Social de Virmond em parceria com o Provopar, há dois meses está promovendo um curso de artesanato, crochê e confecções para gestantes que com isso aprendem uma função e podem agregar renda familiar.

A iniciativa vem sendo desenvolvida e coordenada pela secretária Vanda Fedrecheski juntamente com a presidente do Provopar Olga Passarin.

A gestante Rozenilda é uma das alunas dos cursos do Provopar. Segundo ela as próprias voluntárias é que ensinam nos métodos de confecção de roupinhas para bebês, mantas, travesseiros, acolchoados, toalhas de banho, bordados e outros.

Os dias deste curso de confecção são as terças e quintas-feiras, mas de acordo com a secretária Vanda Fedrecheski, as alunas podem optar por dias e horários alternativos. Atualmente o curso tem 18 alunas gestantes.

Outros cursos disponibilizados pelo Provopar de Virmond é na confecção de 25 acolchoados produzidos por mulheres que participam do programa Bolsa Família.

Também são promovidos outros tipos cursos para as participantes de Clube de Mães através do Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural com apoio da administração municipal de Virmond.

quarta-feira, julho 07, 2010

De Olho na Mídia

Agora, só eleições...
E a Copa do Mundo se foi para o Brasil dando uma imensa frustração na torcida com o “timeco” (algumas exceções, claro) que o técnico Dunga montou. Como a maioria não vai se animar em torcer pelo Uruguai – até a publicação impressa desta coluna vai saber se estará classificada ou não para a final – vamos voltar os olhos à política, pois temos eleições este ano e as “peleias” já começaram!

Baixaria eleitoral
A guerra de nervos eleitoral começou no último domingo (4) em Campo Mourão, quando da chegada do Requião para a festa do “buraco”, onde foi recepcionado pelos desafetos políticos que esperavam Beto Richa. A briga começou quando o ex-governador chamou os que esperavam o tucano de “bostas” e logo depois foi cumprimentá-los. Bueno devolveu com um soco bem no meio da fuça de Requião e dizem as más línguas, ganhou muitos votos com essa!

Esquecendo a Copa...
E em meio à decepção da eliminação na Copa do Mundo, o brasileiro acompanha o desenrolar político e as pesquisas onde apontam empate técnico entre os principais candidatos à presidente – Dilma (PT) 38% e Serra (PSDB) 39%, já Marina Silva (PV) não sai dos 8%. E no Paraná depois das alianças entre cães e gatos; galinhas e gansos, aguarda-se com ansiedade a primeira pesquisa pós convenções com suas “surpresas”.

Milhões de estrelinhas
E a Dilma declarou no Tribunal Superior Eleitoral ter patrimônio de R$ 1 milhão, seu vice Michel Temer (PMDB) R$ 6 milhões. PT prevê gastar na campanha R$ 187 milhões – desses, R$ 30 milhões do PMDB. Será desta vez a campanha do tostão contra o milhão? Eu quero a minha parte!

Vaga de emprego
Já que não deu certo para o Dunga o cargo de técnico da seleção e o Ricardo Teixeira já o demitiu, sobrou uma vaga de emprego. Quem se habilita? Tem candidato nestas eleições que pensa que tem grande prestígio, mas depois de queimar a cara com os “companheiros” não fará nem 10% dos votos da eleição passada. Em vez de perder tempo, tente falar com a CBF, que tal?

Apostando...
As bolsas de apostas em Londres após a Copa do Mundo oferecerão outros tipos de palpites a seus freqüentadores, algo relacionado ao Brasil. Não, não tem nada a ver com a Copa de 2014, mas sobre a quantidade de votos de certos deputados na Cantu. Aqueles “Copa do Mundo”, que só aparecem a cada quatro anos na região com certeza estarão entre as “zebras” dos apostadores.

Perguntar não ofende
Será que o Requião vai aparecer na próxima sexta-feira (9) em Laranjeiras do Sul receber o título de “Cidadão Honorário” e alguém o vai esperar com uma soqueira inglesa? Quem será o enviado especial (puxa-saco) dele, hein?

Coluna semanalmente publicada no blog Olho Aberto Paraná (http://www.olhoabertoparana.com.br), Clube do Chimarrão (Paulo Mierjam -http://clubedochimarrão.blogspot.com) e Jornal Xagu de Rio Bonito do Iguaçu

Goleiro Bruno e seu amigo "Macarrão" devem se entregar a polícia em Minas Gerais

Investigados pelo desaparecimento da estudante Eliza Samudio, o goleiro Bruno e seu amigo Luiz Henrique Ferreira Lobão, conhecido como Macarrão, devem se entregar em Minas Gerais. Os advogados de ambos negociam com a Polícia mineira para eles se apresentarem por lá. Tanto o goleiro do Flamengo como seu amigo têm mandados de prisão temporária no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Confira novidades sobre o caso Bruno

A mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues de Souza, de 23 anos, já foi presa na manhã desta quarta-feira em Minas Gerais, assim como Clayton Gonçalves, motorista de Bruno. Segundo informações da polícia, no total já são cinco presos no envolvimento do caso. O menor que confessou ter participado do crime também está em Belo Horizonte e vai ficar sob custódia da Vara da Infância e da Juventude de Minas.

O advogado do Flamengo, Michel Asseff Filho, vai tentar também um habeas-corpus no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Em entrevista ao "Extra", Asseff Filho diz desconhecer o paradeiro de Bruno, que estaria na casa de uma namorada na Zona Oeste do Rio.(veja mais http://twixar.com/q2b)

Mick Jagger apoia Dilma

Vai lá Mick, apoia a Dilma.

Resultado 1 : Inglaterra Eliminada na Copa.

Resultado 2 : Estados Unidos Eliminado da Copa.

Resultado 3 : Brasil Eliminado da Copa.

Resultado 4 : 7 Show's Cancelados em 2010 dos Stones

Resultado 5 : 3 Pessoas Feridas e Falhas no Som No Canada.

Resultado 6 : 4 Shows Cancelados Na Australia.


Próximo Projeto : DILMA PRESIDENTE COM APOIO DO SR. MICK JAGGER


It will be our Satisfaction !!!


Eu apoio Mick.

Basta de folia com o dinheiro público e o silêncio do PMDB entrarão para a história

A entrevista do senador Jarbas Vasconcelos, recebida com silêncio pelo PMDB, entrará para a história como um marco na luta contra a corrupção.

Da extensa lista das peculiaridades brasileiras, três itens se destacam: o samba, a jabuticaba e o PMDB. México e Argentina, para ficar em alguns exemplos, já penaram sob partidos tão fortes quanto corruptos, mas a agremiação nacional, a maior do país, é um caso à parte. Seu amor pelo dinheiro público – o nosso dinheiro, para ser mais exato – é tão grande, tão magnético, tão irresistível que o PMDB abdicou de almejar a Presidência da República, a aspiração suprema de qualquer partido político, para vender seu apoio a outras siglas e, assim, continuar a fazer negócios nos ministérios e demais repartições federais. Seja no plano federal, estadual ou municipal, o objetivo principal do PMDB tornou-se o mesmo: cair na folia com o dinheiro público, como se ele crescesse em jabuticabeiras.
Festa com dinheiro público não é uma novidade, tampouco é prerrogativa dos peemedebistas. O senador gaúcho Pedro Simon, do PMDB, um nome de respeito da agremiação, reagiu à entrevista de seu colega Jarbas Vasconcelos a VEJA com a explicação de que a corrupção transformou a política em uma "geleia geral" da qual pouquíssimos escapam, sejam eles de que partido forem. Do ponto de vista prático, a reação de Simon é conivente com os corruptos, pois em nada avança no seu combate. Mas ela é uma expressão da verdade. Nessa geleia, porém, o PMDB se destaca pela constância dos métodos e pela durabilidade da delinquência. O partido é hoje para a corrupção na política o que a "inflação inercial" foi para a economia até o advento do Plano Real – ou seja, a força motriz das malfeitorias de um regime ao seguinte, de um governante a seu sucessor, sejam quais forem suas cores ideológicas. Nas palavras do senador pernambucano Jarbas Vasconcelos, "boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção" e "a maioria de seus quadros se move por manipulação de licitações e contratações dirigidas". Não se trata de percepção ou impressão, mas de uma constatação feita por um político com 43 anos de vida pública, fundador da agremiação e conhecedor de suas entranhas. Diante da bomba, o que fez a cúpula do PMDB? Limitou-se a lançar uma nota em que diz que não daria maior atenção a Jarbas Vasconcelos "em razão da generalidade das alegações", para depois recolher-se em silêncio, na esperança de que a explosão perca força na Quarta-Feira de Cinzas. Ninguém ousou assinar o texto. Individualmente, houve alguns simulacros de protesto, na maioria enviesados com cobranças por nomes, fatos e provas da corrupção. Como se não coubesse ao próprio PMDB realizar uma investigação interna. Uma das poucas demonstrações de apoio a Jarbas Vasconcelos partiu do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, seu colega de partido. Sim, você leu certo: Quércia. O senador pernambucano poderia ter aumentado a octanagem de sua denúncia se tivesse publicamente dispensado o apoio de Quércia. Dissiparia assim as insinuações maldosas de que agiu mais por motivação eleitoreira (Jarbas seria candidato a vice-presidente na chapa que seria encabeçada pelo governador paulista José Serra em 2010 e por isso teria interesse em poupar Quércia, de cujo apoio a dupla pode vir a precisar).


Na entrevista, Jarbas Vasconcelos disse que o PMDB é "uma confederação de líderes regionais, cada um com seu interesse, sendo que mais de 90% deles praticam o clientelismo, de olho principalmente nos cargos". Citou nominalmente o presidente do Congresso, senador José Sarney, e o novo líder do partido, senador Renan Calheiros. Para Vasconcelos, a moralização e a renovação do Congresso são incompatíveis com a figura de Sarney, que "vai transformar o Senado em um grande Maranhão". Sarney não respondeu ao ataque. Disse apenas que, na condição de presidente, "não pode diminuir o debate" e que o senador deveria apresentar os nomes dos corruptos. Renan Calheiros – que, segundo Vasconcelos, "não tem nenhuma condição moral ou política para ser senador, quanto mais líder do partido" – preferiu calar-se. Fora do PMDB, o governo optou por não comentar as críticas do senador, e a oposição, pensando nas alianças do futuro, fez de conta que nada tinha a ver com o debate. No domingo 15, após a publicação da entrevista, Sarney e Renan até se reuniram para discutir o que fazer diante das declarações de Jarbas Vasconcelos. Depois de xingarem e fazerem ofensas pesadas ao senador pernambucano, ambos avaliaram que rebater as acusações e cobrar uma punição para Jarbas seria uma atitude temerária. Muito barulho não convém ao negócio.
Dono de um prontuário nada invejável do ponto de vista de um trabalhador cumpridor de seus deveres, o senador Renan Calheiros não tem mesmo muito que dizer. Pobre na juventude, floresceu na política. Quando começou a militar no antigo partido comunista, Renan dirigia um Fusquinha velho. Hoje, o nobre senador acumula um patrimônio avaliado em 10 milhões de reais, entre fazendas, bois, mansões e apartamentos – isso apenas levando em consideração o que ele mesmo declarou à Justiça Eleitoral. Seus adversários calculam que sua fortuna é, no mínimo, duas vezes maior que isso. No PMDB há dezesseis anos, Renan é um dos ideólogos do partido. Renunciou em 2007 à presidência do Congresso depois que se descobriu que um lobista de empreiteira pagava suas despesas pessoais. É investigado no STF por falsidade ideológica e sonegação fiscal. O outro citado nominalmente por Jarbas Vasconcelos, o senador José Sarney, é personagem central da história política do Brasil há mais de meio século. Como Renan, ele e a família também fizeram fortuna, sempre em negócios envolvendo governos e empresas estatais. A vida política do senador começou em 1955, quando ele se elegeu deputado. Filho de um juiz, seu patrimônio se resumia a parte de uma casa em São Luís, recebida como herança.


A família do senador José Sarney tem emissoras de TV, rádio, jornal, fazendas e diversas empresas no Maranhão e no Amapá. Na declaração apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral, o ex-presidente informa que sua fortuna é de 4,6 milhões de reais. Esconder ou subavaliar patrimônio é uma estratégia muito comum no mundo político, principalmente entre aqueles que não têm como justificar a origem da riqueza. Sarney foi presidente da República em 1985 e, desde então, ele e seus familiares – cujo patrimônio real é estimado em cerca de 125 milhões de reais – têm sido alvo de diversas investigações criminais. No ano passado, uma investigação da Polícia Federal acusou um dos filhos do senador de chefiar uma "organização criminosa" responsável por crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude em licitações e corrupção. Em 2002, em plena campanha presidencial, a PF encontrou 1,3 milhão de reais em dinheiro escondido no escritório da então candidata e hoje senadora do PMDB Roseana Sarney, filha do senador. Roseana abandonou a campanha, mas a origem do dinheiro nunca foi explicada. Renan e Sarney não são exceções no mundo peemedebista. A tal confederação dos líderes regionais citada na entrevista de Jarbas Vasconcelos é, em sua maioria, composta de políticos com perfil idêntico: são todos ricos, poderosos e enrolados com a Justiça devido à histórica folia com o dinheiro dos contribuintes.
Dos 27 presidentes regionais do PMDB, dezessete têm problemas com a Justiça. O deputado Jader Barbalho, por exemplo, é o mandachuva do partido no Pará e um dos chefões nacionais da legenda. O parlamentar foi preso em 2002, acusado de desviar 2 bilhões de reais dos cofres públicos. Dono de apenas um automóvel e uma casa no início da carreira, Jader também fez fortuna enquanto se revezava entre um cargo e outro da administração federal. Foi ministro da Previdência no governo Sarney, líder do PMDB e presidente do Senado no governo Fernando Henrique até 2001, quando renunciou ao cargo, acuado por denúncias de corrupção. Hoje, é um general sem estrelas, mas com poder intacto nos bastidores. Jader, Sarney e Renan formam o triunvirato do PMDB. Eles estabelecem as linhas mestras de ação do partido e controlam a indicação dos cargos que, como Jarbas vocalizou e até os mármores de Niemeyer sabem, são usados para "fazer negócios e ganhar comissões".


Fundado em 1965, o Movimento Democrático Brasileiro, o então MDB, sobreviveu como alternativa institucional de oposição ao regime militar por vinte anos. A partir da chegada de José Sarney à Presidência, em 1985, o partido perpetuou-se no poder, usando a máquina pública como principal financiador de seu projeto. O resultado não poderia ser outro. São raros os casos de corrupção nas últimas duas décadas que não tenham as digitais do PMDB. O partido foi governo com Sarney, esteve no governo de Fernando Collor, foi governo com Itamar Franco, esteve no governo de Fernando Henrique Cardoso e está no governo Lula. São quase 25 anos de um ciclo vicioso. O gigantismo do partido garante a governabilidade e a governabilidade garante o gigantismo do partido. Hoje, o PMDB ocupa seis ministérios, governa oito estados e tem dezenas de cargos em autarquias e estatais, principalmente nas diretorias financeiras. Somando as esferas federal, estadual e municipal, o PMDB controlará em 2009 um orçamento de cerca de 365 bilhões de reais. É mais do que o triplo do orçamento da Argentina, cuja previsão para 2009 é de 106 bilhões de reais. Nos estados, o PMDB está na base de sustentação de 22 dos 27 governadores, tomando parte na gestão realizada por partidos que vão de um extremo ao outro do espectro ideológico. "O PMDB faz aliança com Deus de um lado e com o diabo de outro, para conseguir governar, ao mesmo tempo, o céu e o inferno", compara o cientista político Gaudêncio Torquato, da Universidade de São Paulo.
Céu ou inferno, não existe tempo ruim para os peemedebistas mais apaixonados. Veja-se, por exemplo, o caso do ex-governador mineiro Newton Cardoso. Político esforçado, o Newtão. No mês passado, VEJA revelou detalhes do processo de separação conjugal do ex-governador e da deputada Maria Lúcia Cardoso. Na ação, ela alega que o marido possui nada menos do que 2,5 bilhões de reais de patrimônio. A reportagem fez Newtão perder as estribeiras. Convocou uma entrevista para dizer que, na verdade, sua fortuna é superior a 3 bilhões de reais. Só não explicou como conseguiu amealhá-la. Nem precisa, não é, Newtão? Fenômeno igual a ele, só mesmo em Brasília, onde o ex-senador Joaquim Roriz, que governou o Distrito Federal por quatro mandatos, conseguiu multiplicar seu patrimônio em 400 vezes.


Comandantes de um orçamento bilionário e movidos por interesses escusos, os políticos do PMDB são os campeões em processos nos tribunais superiores. Oito dos vinte senadores do partido respondem a inquéritos e ações penais no Supremo Tribunal Federal por crimes como corrupção, formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, compra de votos e sonegação fiscal. Jarbas Vasconcelos, é bom ressaltar, não está na lista. Seus adversários, porém, capricham na folha corrida. Além do triunvirato, há outros figurões com o mesmo perfil. O senador Valdir Raupp, que entregou a liderança do PMDB a Renan, responde a quatro processos, um deles pela acusação de ter desviado 1 milhão de reais quando governava Rondônia. O senador Romero Jucá, líder do governo, é processado por desvio de recursos de obras federais em Roraima. O senador Leomar Quintanilha, presidente do Conselho de Ética – um cargo que deveria ser ocupado por alguém acima de qualquer suspeita –, é acusado pelo Ministério Público de já ter recebido propina de empreiteiras. Na Câmara dos Deputados, o cenário não é menos desolador. Dos 94 deputados do partido, dezoito respondem a processo no Supremo. E, entre os sete governadores que podem ser cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral por crimes diversos, dois são do PMDB (veja reportagem).
Há um episódio que ilustra bem a engrenagem de corrupção denunciada pelo senador Jarbas Vasconcelos. Deflagrada pela Polícia Federal em 2007, a chamada Operação Navalha revelou que o empreiteiro Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, conquistava obras públicas mediante o suborno de uma ampla rede de colaboradores no mundo político. VEJA teve acesso à íntegra das provas produzidas até agora pela PF, que continua investigando o esquema do empreiteiro. Esses documentos inéditos demonstram que, quando precisava de favores em Brasília, a turma de Zuleido recorria à bancada do PMDB no Senado. Uma troca comercial simples: o partido providenciava os serviços solicitados e Zuleido pagava por eles – especialmente por ocasião de campanhas eleitorais. As obras de ampliação do aeroporto de Macapá, no Amapá, constituem um bom exemplo dessa relação promíscua. A Infraero só licitou a obra, no fim de 2004, após pedido do senador Sarney ao presidente Lula. Até aí, nada mais natural – Macapá é reduto eleitoral do senador. A partir desse momento, contudo, começou a girar a roda da fortuna estabelecida pelo empreiteiro. Com "técnicos" instalados em postos-chave do governo, a Gautama conseguiu fraudar a licitação e assinar um contrato superfaturado em 50 milhões de reais.


A PF conseguiu reunir provas – como comprovantes de depósitos bancários, diálogos telefônicos, planilhas de propina – que mostram como o dinheiro público roubado foi rateado: parte abasteceu campanhas eleitorais, parte foi parar diretamente no bolso dos envolvidos. Numa planilha apreendida na residência de Zuleido, constam 500 000 reais em contribuições de campanha no Amapá, por orientação de Sarney, chamado de "PR" (presidente). Segundo a Polícia Federal, a promiscuidade era tamanha que um dos lobistas da empreiteira, chamado de José Ricardo, despachava dentro do gabinete do senador Sarney. Há comprovantes de depósito para assessores dos senadores Renan Calheiros, Valdir Raupp e Roseana Sarney. Há anotações que sugerem repasses de propina ao senador Romero Jucá, cujo patrimônio declarado é de 512 000 reais – quase um pedinte dentro do padrão de seus pares. Um dos encarregados de cobrar os pagamentos era Ernane Sarney, irmão do presidente do Congresso, que recebeu de Zuleido um depósito de 30 000 reais. Num diálogo interceptado em abril de 2007, Ernane pede dinheiro ao tesoureiro da Gautama. "Vocês estão me enrolando. Já não estava tudo na mão? Eu tô com a corda no pescoço aqui, rapaz, o doutor também tá com a corda no pescoço", explica o irmão de Sarney. Diz o cientista político Rubens Figueiredo: "O PMDB sabe que o partido é exatamente isso que o senador Jarbas Vasconcelos falou. Essa reação de silêncio sinalizou à opinião pública que a carapuça serviu".
O PMDB é apenas o caso mais espetacular da corrupção que impregna o mundo político brasileiro. Nenhuma agremiação, absolutamente nenhuma, pode ser considerada uma vestal no trato com o dinheiro público. Se a situação chegou a esse ponto de degradação, isso se deve, principalmente, à secular impunidade que viceja no país. Dá para reverter esse quadro? Dá, mas é preciso dar os primeiros passos. VEJA gostaria de sugerir alguns deles:
• Priorizar a punição nas altas esferas
Existe um entendimento tácito entre juízes brasileiros de que cadeia é para criminosos que representam um risco para a sociedade. "Por esse motivo, crimes do colarinho-branco não são punidos com a mesma seriedade que um assalto a mão armada", diz Roberto Livianu, promotor de Justiça de São Paulo e autor do livro Corrupção e Direito Penal. O desvio de milhões de reais que deveriam ser usados para salvar vidas no sistema de saúde, por exemplo, também é uma forma de violência, diz ele. Livianu propõe uma maneira de criar um atalho para a punição rápida e exemplar de corruptos de alto gabarito. Trata-se de formar uma força-tarefa, composta principalmente de promotores e juízes, com amplos poderes para processar ocupantes de cargos públicos de destaque e empresários envolvidos em negócios ilícitos com o dinheiro do contribuinte. O modelo a ser imitado é o da Operação Mãos Limpas, na Itália, que levou à prisão três centenas de políticos e servidores no país. "Isso provocaria um choque pedagógico em toda a hierarquia do poder público", afirma.
• Aumentar o risco político e financeiro da corrupção
"No Brasil, lucra-se tanto com a corrupção, e a probabilidade de ser punido é tão pequena, que o risco compensa", diz Lizete Verillo, diretora da ONG Amarribo. Nada apavora mais um corrupto, seja qual for o lado do balcão das negociatas ocupado por ele, do que a perda do seu poder econômico – o que, inclusive, afeta diretamente sua capacidade de comprar favores e privilégios. Obrigar a devolução do montante desviado é pouco. Seria mais eficiente aperfeiçoar a lei para permitir o confisco do patrimônio integral do acusado. Assim, se o desvio de dinheiro público foi de 1 milhão de reais, mas o patrimônio do corrupto é de 50 milhões, a Justiça deveria ser capaz de bloquear tudo. Para que isso seja possível, é preciso também haver uma maior cooperação internacional entre a Justiça brasileira e a de outros países. Outra medida necessária é derrubar o foro privilegiado para políticos, no caso de crimes comuns. Eles se beneficiam dessa prerrogativa para responder a processos criminais apenas perante tribunais superiores. Com isso, conseguem reduzir as possibilidades de punição, pois os tribunais não têm estrutura para colher provas contra eles.
• Estreitar a boca do cofre
Simplesmente reduzir o gasto público não é garantia de menos roubalheira. Se assim fosse, seria possível concluir que a corrupção em obras de infraestrutura no Brasil diminuiu, já que o investimento atual do Ministério dos Transportes, por exemplo, é, em dados porcentuais, quase um décimo do registrado na década de 70. "Na verdade, quando o poder público reduz os investimentos, a disputa pelos contratos fica mais acirrada, o que inflaciona o valor das propinas", diz o economista Raul Velloso. Ele aponta outra maneira de estreitar a boca do cofre para reduzir as oportunidades de corrupção: sempre que possível, tirar o governo de atividades que envolvem empreiteiras e prestadores de serviços públicos. Um exemplo que funciona bem é o da concessão de rodovias. Uma vez definidos os preços e feito o contrato, o estado não precisa mais ficar às voltas com a gestão diária daquela atividade. Cabe a ele apenas o papel de fiscalizador.
• Profissionalizar a gestão pública
Na administração federal, há mais de duas dezenas de milhares de cargos de confiança, aqueles que são preenchidos por indicação. "Essa prerrogativa, garantida na nossa Constituição, leva ao loteamento do estado por critérios políticos e interesses pessoais", diz Claudio Weber Abramo, diretor-geral da ONG Transparência Brasil. Ele propõe uma reforma constitucional para limitar drasticamente a capacidade dos governantes de preencher cargos comissionados. O efeito seria o incentivo à contratação de funcionários por critérios profissionais, em que se leva em conta o mérito do candidato, e não sua filiação político-partidária. Ganha-se em duas frentes: na qualidade da administração pública e no fim do uso da máquina estatal em proveito próprio. Isso também pode ser incrementado por meio da criação de indicadores de desempenho, com o objetivo de avaliar os avanços em áreas específicas, como educação e saúde. "Quando há indicadores confiáveis, divulgados regularmente, fica mais fácil controlar a corrupção", diz o economista Marcos Fernandes, professor da Fundação Getulio Vargas, em São Paulo. A explicação é que o mau uso do dinheiro público afeta diretamente a qualidade dos indicadores, exigindo mais profissionalismo para recuperá-los. Fernandes dá o exemplo dos gastos com policiamento no estado de São Paulo, cuja eficiência melhorou muito depois que o governo começou a compilar e divulgar com mais frequência os índices de criminalidade.
• Incentivar a denúncia dos corruptores
Pela lei brasileira, quando alguém oferece uma comissão para ter acesso a alguma vantagem, está cometendo um crime de corrupção ativa. "No Brasil, são raros os processos por corrupção ativa, porque quase ninguém os denuncia", diz Roberto Livianu. Os casos que vêm a público em geral se referem ao crime de concussão, em que uma pessoa é pressionada a pagar a propina, mas se nega a fazê-lo e coloca a boca no trombone. Resultado: quem põe a mão no bolso para corromper não é punido. "Para mudar esse quadro, o Brasil deveria ter programas de delação premiada e de proteção à testemunha específicos para esse tipo de crime", diz a socióloga Rita de Cássia Biason, professora da Universidade Estadual Paulista, em Franca. Ela dá o exemplo do caseiro Francenildo Costa, autor de denúncias que derrubaram o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Em vez de ser premiado por sua atitude, ele foi massacrado por ter contado o que sabia. Isso desestimula outros cidadãos a fazer o mesmo.
Otávio Cabral e Diego Escosteguy
Com reportagem de Expedito Filho, Marana Borges e Raquel Salgado

A grande farra nos municípios
Como é alimentada a corrupção nas prefeituras


CARO E INÚTIL

Como toda praga, a da corrupção tem a propriedade de vicejar em qualquer canto. Mas é nas prefeituras que ela encontra o seu terreno mais fértil. Nos últimos seis anos, a Controladoria-Geral da União (CGU) fiscalizou as contas de um quarto dos 5 564 municípios brasileiros. Encontrou irregularidades em praticamente todos – e casos flagrantes de corrupção em nada menos do que 20% deles. "O volume de irregularidades nos municípios é muito maior do que nas esferas federativas", afirma o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage. Por que é mais fácil surrupiar dinheiro público nas prefeituras do que nos governos estadual e federal?
Em primeiro lugar, porque a fiscalização das contas municipais é mais precária. Sobretudo nas cidades pequenas, o compadrio e a força política dos prefeitos frequentemente acabam por comprometer a eficiência dos órgãos responsáveis pelo controle das contas: as Câmaras de Vereadores e os conselhos municipais (cujos integrantes são indicados pelo prefeito). Os tribunais de contas dos estados também atuam na checagem dos gastos dos municípios, mas, se ganham em independência em relação aos órgãos da cidade, perdem em capacidade de trabalho: são 27 tribunais para cuidar de mais de 5 000 municípios. Nos estados e na União, conselhos estaduais e federais fiscalizam os gastos, assim como assembleias estaduais, Câmara dos Deputados e Senado. Além disso, há os tribunais de contas dos estados e o Tribunal de Contas da União. "A diferença em relação aos municípios é que, nessas esferas, as instituições estão mais consolidadas, os políticos têm mais independência e os órgãos de controle não precisam lidar com informações tão pulverizadas como no caso dos milhares de prefeituras", diz o analista do TCU e presidente da ONG Instituto de Fiscalização e Controle, Henrique Ziller.
Tão ou mais determinante que a precariedade da fiscalização, o que impulsiona a corrupção nos municípios é o ciclo perverso que permite a sobrevivência de mais da metade deles no Brasil. Segundo o economista Rogério Boueri Miranda, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 3 065 municípios brasileiros tiveram, em 2007, mais de 50% do seu orçamento composto de verbas federais fixas. Ou seja, sem a ajuda do governo federal, dificilmente sobreviveriam. Como muitas cidades pouco produzem e quase nada arrecadam, para qualquer investimento dependem também da liberação de verbas do orçamento federal – obtidas por meio de emendas apresentadas por políticos. É onde mora o perigo. Os prefeitos precisam da intermediação de deputados e senadores para conseguir a liberação das verbas para suas obras. Os parlamentares, por sua vez, em troca da liberação do dinheiro, negociam com o governo federal o seu apoio à aprovação de leis de interesse do Executivo. Quando tudo dá certo, comparecem com o recurso junto aos municípios e recebem a gratidão dos prefeitos em forma de apoio político ou recompensas mais palpáveis. Desse papel de mediadores entre os governos regionais e o federal decorre o surgimento dos caciques, das oligarquias regionais – e também da corrupção. "Esses intermediários sabem que, para conseguir os disputados recursos federais, serão necessários instrumentos não ortodoxos e, muitas vezes, ilegais. A criação desses dutos, necessários para a transposição de recursos, é a grande fonte da corrupção", afirma o filósofo Roberto Romano, analista atento do panorama ético e político.
A Operação Sanguessuga, deflagrada em 2006 pela Polícia Federal, ilustra à perfeição como a dependência dos municípios em relação às verbas federais e a atuação dos intermediários que transportam recursos de uma esfera para a outra fomentam a corrupção. A operação desbaratou um esquema de superfaturamento na compra de ambulâncias que estava disseminado em dezenas de municípios. O valor surrupiado chegou a 110 milhões de reais: o dinheiro saía do caixa do Ministério da Saúde rumo aos cofres municipais via dutos construídos por deputados e senadores com trânsito nas duas pontas. A Sanguessuga foi resultado de uma ação da CGU, que há seis anos passou a fazer varreduras periódicas nas prefeituras. Com apenas 2.300 funcionários, no entanto, o órgão só consegue trabalhar por amostragem: em intervalos de poucos meses, sorteia sessenta municípios cujas contas examina com lupa. Diante da dificuldade de fiscalização, muitas prefeituras, quando não caem na lambança da corrupção, refestelam-se em desmandos. É o caso de Olímpia, no interior de São Paulo. No ano passado, a Câmara de Vereadores da cidade deu-se ao desfrute de adquirir, por meio de compra que até hoje vem sendo investigada, um portentoso painel eletrônico de votação ao custo de 120.000 reais. Detalhe ultrajante número 1: a cidade, de 48 000 habitantes, tem apenas dez vereadores – o que não faz da votação uma operação propriamente complexa. Detalhe ultrajante número 2: até hoje, o painel não pôde ser usado porque o regimento da Câmara não prevê votação eletrônica. À grita geral que se seguiu à compra do equipamento, o então presidente da Câmara de Olímpia, Francisco Roque Ruiz (PRP), deu de ombros. Declarou que os protestos eram fruto de inveja: "Olímpia sai na frente, e isso é que incomoda". Engano, vereador: o que incomoda é o que leva o Brasil para trás.

Laura Diniz
http://veja.abril.com.br/250209/p_044.shtml

Osmar Dias debate plano de governo e é homenageado por cerealistas em Maringá

Osmar Dias, candidato da Coligação A União faz um Novo Amanhã (PDT-PT-PMDB-PSC-PC do B) recebeu, na noite desta terça-feira, 6, em Maringá uma homenagem da Associação de Cerealistas do Paraná, entidade que reúne produtores de todo o Estado. No encontro, Osmar recebeu o apoio de expressivas lideranças do setor rural.
Osmar agradeceu a homenagem e expôs seus principais projetos para o Paraná, com destaque para o apoio à agricultura e para a implantação de programa Paraná Agroindustrial. Para ele, a campanha eleitoral será a oportunidade de debater um projeto de desenvolvimento para o Paraná, um projeto de Estado. "Meu compromisso é do tamanho do Paraná. Assumo e cumpro minha palavra. Assumo e cumpro meus compromissos. Nunca fugi à minha responsabilidade. Isso se chama coerência e firmeza. Ao longo de toda a minha vida pública, sempre trabalhei e apoiei os produtores rurais do Paraná. Vocês me conhecem e podem confiar em mim”, disse Osmar.
Segundo o presidente da Ascep, Anibal Vitorino da Silva, Osmar terá o apoio das cooperativas, dos agricultores familiares e de todos os produtores rurais do Estado, como reconhecimento ao trabalho que vem desenvolvendo no Paraná ao longo dos últimos 30 anos, como secretário de Agricultura e como senador, em favor do setor rural.
“Conheço Osmar há mais de 40 anos e não podemos deixar de elegê-lo governador. Quem n o Paraná não conhece o trabalho que ele tem feito em benefício dos agricultores? Plantamos aqui uma semente para eleger Osmar governador, na certeza de que ele será o melhor governador que o Paraná já teve”, afirmou.
O presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, ressaltou a atuação e o comprometimento de Osmar Dias com as cooperativas paranaenses. “Sou testemunha do trabalho de Osmar ao longo de todos esses anos em prol do cooperativismo. O primeiro emprego do Osmar foi na Cocamar. Depois, ele passou a ser um cooperado e um parceiro da Cocamar. Todos sabem que em meados dos anos 90 , passamos por sérias dificuldades e foi graças ao empenho do Osmar que pudemos superá-las. Devemos muito ao Osmar”, afirmou.
Segundo o vice-prefeito de Maringá, Roberto Pupim, Osmar Dias será um governador que trabalhará para o desenvolvimento harmônico de todas as regiões do Estado. “Osmar está preparado, é competente, conhece o Paraná como ninguém, estudou os problemas e tem as soluções. Com Osmar, temos a garantia deque o Interior do Estado terá voz, respeito e apoio”, afirmou.
Aliança forte
Para o deputado estadual Ênio Verri, presidente estadual do PT, a candidatura de Osmar Dias ao governo é resultado da aliança dos maiores partidos do Estado e representa um grande avanço para a manutenção e ampliação de políticas públicas. “Essa aliança é a maior e a mais importante já feita na história política do Paraná. Nossa união reconhece a força do Interior, o potencial que temos e o que ainda podemos desenvolver. Com Dilma, Osmar, Gleisi e Requião, teremos um Paraná cada vez melhor”.
Gleisi Hoffmann, candidata da coligação ao Senado, ressaltou a importância do momento que o Paraná vive, em que várias correntes políticas se unem em torno de um projeto de desenvolvimento para o Estado. “Osmar é o candidato do presidente Lula ao governo do Paraná. A candidatura dele é a que representa a continuidade de boas políticas desenvolvidas no Estado e é a candidatura que terá amparo e respaldo no nosso projeto nacional. O PDT, que é o partido do Osmar, faz parte da base aliada do governo Lula, um governo de enormes conquistas, que tem respeitado o modo de produção do país, em que convivem harmoniosamente a agricultura empresarial e a agricultura familiar, em que há uma preocupação tanto com o empresariado como em relação à inserção social. Nenhum tem posições radicalizadas. Cada um no seu papel contribui para o desenvolvimento do país e é por isso que me orgulho de estar ao lado de Osmar, que sempre foi firme e leal”, disse Gleisi.
Para o candidato a vice-governador, o deputado estadual Rodrigo Rocha Loures, o PMDB caminhará unido na campanha eleitoral, para garantir não só a continuidade dos programas e projeto desenvolvidos, mas para ampliar todas as conquistas econômicas e sociais. “Todas as previsões indicam que o ano que vem, 2011, será um ano muito bom para a nossa economia. Mas só será, efetivamente, se tivermos no comando um bom timoneiro como como Osmar Dias. A vitória de nosso projeto, do projeto de Dilma, Osmar, Gleisi e Requião, será decisiva, absoluta e sem vacilação, será vitória do Paraná e do Brasil”, disse.
Ainda em Maringá, às 9h30 desta quarta-feira, Osmar concede entrevista coletiva no hotel Deville, na Avenida Herval, 26. De lá, ele segue a Paranavaí, onde também atenderá a imprensa em entrevista, às 13h30, na sede da ACIAP, na Rua Pernambuco, 766. A agenda de Osmar Dias prossegue em Umuarama. Na cidade, Osmar concederá entrevista coletiva, às 16 horas, no Hotel Caiuá, na Avenida Presidente Castelo Branco, 3745. De Umuarama, Osmar segue a Cascavel, no Oeste do Estado, onde irá se reunir com lideranças da cidade, às 19 horas, na Associação Atlética Comercial, na Rua Presidente Juscelino Kubitschek, 1159.

Foto: Julio César Souza

terça-feira, julho 06, 2010

ROSSONI, SERRA E RICHA ABREM A CAMPANHA EM CURITIBA

Presidente do PSDB no Paraná, o deputado Rossoni acompanhou os candidatos do partido à presidência da República, José Serra, e ao governo do Paraná, Beto Richa, numa caminhada pela Rua XV de Novembro, região central de Curitiba, nesta terça-feira (dia 6).

Rossoni, Serra e Richa percorreram o calçadão, da praça Santos Andrade até a Boca Maldita, para marcar o lançamento de suas respectivas campanhas às próximas eleições, no dia 3 de outubro.

“Assim como o ideal de um novo Brasil passa pela administração competente, limpa e segura de José Serra, a construção de um novo Paraná passa, também, pelas mãos de Beto Richa”, afirmou o deputado Rossoni.

Após caminhar pela Rua XV, Rossoni e Richa levaram Serra para conhecer programas e obras sociais no bairro Parolin e na sede do Paraná Clube, o candidato tucano a presidente recebeu um documento com propostas para seu Plano de Governo.

Guarapuavanos vencem no Rally Mitsubishi Cup

Luciano Daleffe (piloto) e Anderson Muller (navegador), vencedores na categoria TR4R – etapa de Mafra

A dupla Guarapuavana Luciano Daleffe (piloto) e Anderson Muller (navegador), da equipe Seven Motors, conquistou o primeiro lugar na terceira etapa do Rally Mitsubishi Cup, realizada em Mafra, SC. Os guarapuavanos, que são estreantes na competição, faturaram o título na categoria TR4R, competindo com o carro que a dupla Ropque Veviurka e Alberto Minski sagraram-se campeões do Rally dos Sertões.

A terceira etapa disputada em solo catarinense, foi uma das mais equilibradas do campeonato. Nem mesmo o frio que imperou durante toda a prova, impediu que a prova tivesse disputas muito fortes, com algumas vitórias decididas por um ponto ou mesmo no critério de desempate.

“A pista de Mafra teve o tipo preferido de piso pra nós, sem falar que estrada estava molhada, o que acabou nos favorecendo. Mesmo assim não esperávamos ganhar pois o ano é de aprendizado, foi muito bom", destacou o piloto Luciano Daleffe.

De acordo com o navegador Anderson Muller, a vitória deu entusiasmo a dupla que agora busca, mesmo em sua primeira participação na competição, terminar o campeonato entre os primeiros colocados. “Com essa vitória melhoramos bem no ranking, vamos batalhar pra ficar entre os cinco melhores. Precisamos treinar para melhorar nos outros tipos de terreno", destacou.

A prova de Mafra aconteceu no dia 12 de julho e teve a participação de 104 competidores entre pilotos e navegadores, divididos em quatro categorias, No último final de semana, Luciano e Anderson repetiram a boa colocação e terminaram em quinto lugar na etapa de Jaguariúna, SP.

É DESTAQUE !!

Um homem FERIDO A ARMA BRANCA em Laranjeiras do Sul

Um homem deu entrada no hospital de Laranjeiras do Sul na noite deste sábado (28) após ser vítima de uma agressão com arma branca, no Centro...

LARANJEIRAS DO SUL NO COMBATE A DENGUE

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