A ação de improbidade administrativa envolve em esquema de contratação de funcionários fantasmas, entre 1992 e 2010, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Conforme o MP-PR, havia funcionários que sequer sabiam que os nomes tinham sido usados no suposto esquema de desvio de dinheiro público
O advogado de Valdir Rossoni, José Cid Campêlo Filho, disse que irá se manifestar nos autos. O G1 tenta contato com a defesa de Edinê de Lourdes Ramon Vianna. A decisão é liminar e cabe recurso.
Ainda conforme o MP, Rossoni desviou dinheiro público, de forma contínua e sistemática, em proveito próprio e alheio, obtido em razão do cargo ocupado na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep).
Edinê, ainda conforme o MP, era servidora comissionada, à época, ajudou o ex-deputado na prática do crime. Os promotores afirmam que ela viabilizou a nomeação de familiares para assessoria parlamentar de Rossoni sem que eles exercessem os cargos.
"Foi apontada em depoimentos colhidos na investigação, como a operadora dos desvios de recursos públicos, possuindo influência na nomeação de comissionados, dentre eles vários familiares, além de ser a responsável pela contratação de pessoal e atuar como Chefe de Gabinete do parlamentar", disse a juíza sobre Edinê.
Sobre Rossoni, a juíza declarou que há indícios de quem eram nomeados funcionários em seu gabinete, os quais não exerciam suas funções, mas que recebiam remuneração correspondente.
"Embora, o Ministério Público afirme pela inexistência de indícios de que os valores pagos aos funcionários comissionados tenham passado pelas contas correntes do requerido Valdir Rossoni, defende que tal questão não implicaria na afirmação de que este não foi beneficiado com o esquema, já que houve saques integrais em dinheiro dos valores depositados, acrescentando-se que não seria crível que o esquema a partir de seu Gabinete, apenas beneficiasse a requerida Edinê", disse a juíza.
Rossoni foi deputado estadual, líder do governo e presidente da Alep entre 2011 e 2014. Em 2015, ele assumiu o cargo de deputado federal e foi chefe da Casa Civil no governo Beto Richa. O político tentou a reeleição para deputado federal, mas não conseguiu.
Sobre Rossoni, a juíza declarou que há indícios de quem eram nomeados funcionários em seu gabinete, os quais não exerciam suas funções, mas que recebiam remuneração correspondente.
"Embora, o Ministério Público afirme pela inexistência de indícios de que os valores pagos aos funcionários comissionados tenham passado pelas contas correntes do requerido Valdir Rossoni, defende que tal questão não implicaria na afirmação de que este não foi beneficiado com o esquema, já que houve saques integrais em dinheiro dos valores depositados, acrescentando-se que não seria crível que o esquema a partir de seu Gabinete, apenas beneficiasse a requerida Edinê", disse a juíza.
Rossoni foi deputado estadual, líder do governo e presidente da Alep entre 2011 e 2014. Em 2015, ele assumiu o cargo de deputado federal e foi chefe da Casa Civil no governo Beto Richa. O político tentou a reeleição para deputado federal, mas não conseguiu.
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