O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), preso pela Lava Jato, foi transferido nesta quinta-feira (31) do Regimento de Polícia Montada para o Complexo Médico-Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
A decisão para a transferência do ex-governador é do juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba. A decisão atende um pedido do Ministério Público Federal (MPF) que reivindicava que Richa fosse levado a uma das unidades prisionais onde estão os demais presos pela Polícia Federal (PF).
Pela decisão, o ex-governador poderia ser transferido para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba ou para o Complexo Médico-Penal. Porém, em uma manifestação enviada à Justiça, a polícia informou que carceragem da PF não tinha mais vagas.
A decisão cita uma portaria do Regimento de Polícia Montada de 2015 que permite que os presos na unidade possam, por exemplo, fazer "inúmeras ligações telefônicas diárias". Segundo a PF, a advogada de Richa intermediou com o comando do regimento para que o ex-governador fosse para a unidade da PM.
A defesa de Beto Richa afirma que, como ele foi governador do estado e administrou a estrutura do sistema prisional, a "sua presença pode ensejar retaliações ou até mesmo a prática contra ele, de atos de vingança".
Prisão
Beto Richa foi preso no apartamento onde mora, em Curitiba, no dia 25 de janeiro, de acordo com a Justiça Federal, na deflagração da 58ª fase da Operação Lava Jato.
A investigação que originou o mandado de prisão apura supostos crimes na concessão de rodovias do estado. De acordo com a Justiça, Richa tentou influenciar os depoimentos de testemunhas da investigação.
A prisão é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. Dirceu Pupo Ferreira, contador da família Richa, também foi preso.
O Ministério Público Federal (MPF) sustenta que Dirceu Pupo Ferreira, a mando de Beto Richa, pediu a um corretor de imóveis que ocultasse os pagamentos com dinheiro por fora caso fosse intimado a depor. Essa era uma tentativa de esconder o esquema de lavagem de dinheiro, segundo os procuradores.
A decisão para a transferência do ex-governador é do juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba. A decisão atende um pedido do Ministério Público Federal (MPF) que reivindicava que Richa fosse levado a uma das unidades prisionais onde estão os demais presos pela Polícia Federal (PF).
Pela decisão, o ex-governador poderia ser transferido para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba ou para o Complexo Médico-Penal. Porém, em uma manifestação enviada à Justiça, a polícia informou que carceragem da PF não tinha mais vagas.
A decisão cita uma portaria do Regimento de Polícia Montada de 2015 que permite que os presos na unidade possam, por exemplo, fazer "inúmeras ligações telefônicas diárias". Segundo a PF, a advogada de Richa intermediou com o comando do regimento para que o ex-governador fosse para a unidade da PM.
A defesa de Beto Richa afirma que, como ele foi governador do estado e administrou a estrutura do sistema prisional, a "sua presença pode ensejar retaliações ou até mesmo a prática contra ele, de atos de vingança".
Prisão
Beto Richa foi preso no apartamento onde mora, em Curitiba, no dia 25 de janeiro, de acordo com a Justiça Federal, na deflagração da 58ª fase da Operação Lava Jato.
A investigação que originou o mandado de prisão apura supostos crimes na concessão de rodovias do estado. De acordo com a Justiça, Richa tentou influenciar os depoimentos de testemunhas da investigação.
A prisão é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. Dirceu Pupo Ferreira, contador da família Richa, também foi preso.
O Ministério Público Federal (MPF) sustenta que Dirceu Pupo Ferreira, a mando de Beto Richa, pediu a um corretor de imóveis que ocultasse os pagamentos com dinheiro por fora caso fosse intimado a depor. Essa era uma tentativa de esconder o esquema de lavagem de dinheiro, segundo os procuradores.
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