Mil alunos de 30 escolas de todas as regiões do Paraná visitaram a Assembleia Legislativa no primeiro semestre deste ano. Além de conhecer as instalações do Legislativo, eles receberam informações sobre os trabalhos dos deputados estaduais. “O interesse dos jovens pela política coincide com nossa preocupação de tornar cada vez mais transparente nossas ações. Isso reflete um novo tempo que estamos vivendo aqui e fora da Assembleia”, disse o presidente da Casa, deputado Valdir Rossoni (PSDB).
Ele reconhece que não é uma tarefa fácil motivar os jovens a buscar informação e se envolver com a política e os políticos, até porque o histórico de notícias não é favorável. Isso não impede, contudo, que se faça um esforço conjunto para, de um lado, melhorar a ética e, de outro mostrar isso às novas gerações. “Só assim reforçaremos a democracia”, afirma. “Essas iniciativas aproximam os jovens da política e mostram como é importante saber sobre a influência das decisões do Legislativo na vida das pessoas.”
Por isso o presidente da Alep diz se mostrar surpreso com o número “expressivo” de alunos que visitaram e já marcaram data para visitar o Legislativo. “Dá gosto ver crianças e adolescentes interessados em saber o que acontece aqui e como isso pode influenciar na vida deles e da comunidade onde vivem. O brilho no olhar de cada criança faz a gente ganhar o dia”, afirma Rossoni, que recebe todos os grupos no gabinete da presidência, onde, muitas vezes senta no tapete no meio deles para um bate-papo onde é crivado de perguntas.
Em abril passado, por exemplo, os alunos do Colégio Estadual Paulo Leminski, de Curitiba, questionaram o deputado sobre passe escolar, serviços de Saúde, gasto público com obras da Copa, metrô, ampliação de investimentos em Educação, etc. Um aluno foi além. Perguntou sobre o que Rossoni achava das declarações racistas e homofóbicas do deputado federal Marco Feliciano. “Vivemos em um país livre. Cada um pode pensar e se manifestar da forma que quiser, desde que não infrinja a lei. Defendo sempre a liberdade, mas entre eu defender isso e a posição dele, há muita distância”, respondeu o deputado.
Há situações mais amenas e engraçadas. Certa vez um menino perguntou se ele gostava de mascar chicletes. Intrigado, Rossoni respondeu que não. “Ah, tá. É que tem um chiclete grudado aqui embaixo da sua mesa”, disse o aluno antes que todos caíssem na gargalhada.
Jeniffer Sarti, funcionária do Cerimonial da Assembleia, é a responsável por acompanhar os alunos durante a visita. Ela disse que o contato que eles têm diretamente com os deputados muda a visão do que aprenderam nos noticiários, em sala de aula ou conversa que participam ou escutam. “Essa abertura dada pela administração do deputado Rossoni é muito enriquecedora para eles. Acompanho os comentários e os alunos saem empolgados com a visita e, principalmente, por ter falado diretamente com o presidente e os deputados”, explicou.
As visitas são agendadas pelos deputados e pelas próprias escolas. Quando os grupos são do interior, os custos são bancados pelas prefeituras locais ou pelas escolas. Nesta sexta-feira quem fez a visita foram os alunos do colégio Cristo Rei, de Marechal Cândido Rondon. O convite foi feito pelo deputado Ademir Bier (PMDB).
Entrevista com alunos que fiscalizam a Alep
Ele reconhece que não é uma tarefa fácil motivar os jovens a buscar informação e se envolver com a política e os políticos, até porque o histórico de notícias não é favorável. Isso não impede, contudo, que se faça um esforço conjunto para, de um lado, melhorar a ética e, de outro mostrar isso às novas gerações. “Só assim reforçaremos a democracia”, afirma. “Essas iniciativas aproximam os jovens da política e mostram como é importante saber sobre a influência das decisões do Legislativo na vida das pessoas.”
Por isso o presidente da Alep diz se mostrar surpreso com o número “expressivo” de alunos que visitaram e já marcaram data para visitar o Legislativo. “Dá gosto ver crianças e adolescentes interessados em saber o que acontece aqui e como isso pode influenciar na vida deles e da comunidade onde vivem. O brilho no olhar de cada criança faz a gente ganhar o dia”, afirma Rossoni, que recebe todos os grupos no gabinete da presidência, onde, muitas vezes senta no tapete no meio deles para um bate-papo onde é crivado de perguntas.
Em abril passado, por exemplo, os alunos do Colégio Estadual Paulo Leminski, de Curitiba, questionaram o deputado sobre passe escolar, serviços de Saúde, gasto público com obras da Copa, metrô, ampliação de investimentos em Educação, etc. Um aluno foi além. Perguntou sobre o que Rossoni achava das declarações racistas e homofóbicas do deputado federal Marco Feliciano. “Vivemos em um país livre. Cada um pode pensar e se manifestar da forma que quiser, desde que não infrinja a lei. Defendo sempre a liberdade, mas entre eu defender isso e a posição dele, há muita distância”, respondeu o deputado.
Há situações mais amenas e engraçadas. Certa vez um menino perguntou se ele gostava de mascar chicletes. Intrigado, Rossoni respondeu que não. “Ah, tá. É que tem um chiclete grudado aqui embaixo da sua mesa”, disse o aluno antes que todos caíssem na gargalhada.
Jeniffer Sarti, funcionária do Cerimonial da Assembleia, é a responsável por acompanhar os alunos durante a visita. Ela disse que o contato que eles têm diretamente com os deputados muda a visão do que aprenderam nos noticiários, em sala de aula ou conversa que participam ou escutam. “Essa abertura dada pela administração do deputado Rossoni é muito enriquecedora para eles. Acompanho os comentários e os alunos saem empolgados com a visita e, principalmente, por ter falado diretamente com o presidente e os deputados”, explicou.
As visitas são agendadas pelos deputados e pelas próprias escolas. Quando os grupos são do interior, os custos são bancados pelas prefeituras locais ou pelas escolas. Nesta sexta-feira quem fez a visita foram os alunos do colégio Cristo Rei, de Marechal Cândido Rondon. O convite foi feito pelo deputado Ademir Bier (PMDB).
Entrevista com alunos que fiscalizam a Alep
Júlia Araújo, Júlia Carvalho e Mariana Santos, alunas do 9º ano, explicaram que o projeto consiste no acompanhamento do dia-a-dia de cada parlamentar por todos os meios disponíveis. “As salas de aula são divididas em grupos e cada equipe acompanha um deputado ou deputada através do site oficial, pelas notícias publicadas nos jornais, nos sites, blogs, pela TV Sinal, etc. A ideia é buscar o maior número de informações possível para poder avaliar o trabalho do político”, revelou Júlia Araújo.
Valdir Rossoni diz que este tipo de projeto é mais um aliado na sua cruzada pela moralização do Legislativo. “Assumi o compromisso de consertar essa Casa. Nada mais eficiente do que a fiscalização ininterrupta pela sociedade. Quanto mais transparente, mais fácil fica varrer a corrupção. Os políticos têm obrigação de participar e colaborar integralmente com iniciativas como a destes alunos. Algumas horas dedicadas a responder aos questionamentos dos jovens é tempo ganho”, completou.
Na entrevista, realizada no gabinete da Presidência, as três estudantes questionaram muito sobre a economia que está sendo feita na Assembleia. E cutucaram: “E antes, quando também sobrava dinheiro, o que era feito?”, perguntou Júlia Carvalho. “Não posso responder por gestões anteriores, mas acho que havia muito desperdício”, respondeu o deputado.
Sonia Maschke -
J
aime Santorsula Martins -
Assessoria de Comunicação da Presidência
Assembleia Legislativa do Paraná
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