sexta-feira, junho 28, 2013

É detestável o preconceito humano (Por Marian Martins)


No dia 17 de maio de 1990, ou seja, há exatos 23 anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou o homossexualismo da lista internacional de doenças.
O pastor Marco Feliciano é líder da denominação evangélica, cantor e deputado federal por São Paulo. O pastor Marco Feliciano é conhecido por suas pregações em eventos diversos e por sua militância conservadora, em que se posiciona radicalmente contra temas polêmicos como direitos para gays e aborto.
Baseado na polêmica que tem sido seus temas, prefiro pensar numa grande jogada de marketing para que seu nome seja cada dia mais lembrado e conhecido, já que vivemos com ser humanos tão preconceituosos. E é por estar tentando ganhar uma grande militância com esses preconceituosos que enfatizo: “pior preconceito é a exclusão social, esse leva qualquer ser humano a se revoltar contra si mesmo, porque quando uma pessoa é excluída, perde seus valores”. Aí me questiono: como uma pessoa pode se utilizar desse mecanismo para se sobressair? Se as pessoas soubessem do peso que as palavras têm, deixariam de proferir muitas delas. O meu alívio hoje é ver a força e a competência desse grupo de gays que chegam a debochar dessa alternativa, que prefiro, sem dúvida, pensar que se trata apenas de marketing.
Todos nós passamos por todas as etapas da vida: nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. É a caminhada do homem. Porém, no meio dessa "caminhada", nas entrelinhas, existe o "aprender". O preconceito é fruto de uma dessas tentativas: a de tentar aprender a conviver. O preconceito está presente em todas as situações possíveis, às vezes inconscientemente. É muito comum e fácil encontrar olhares de repúdio para quem possui uma cor diferente, opinião diferente, ideologia diferente. Para a maioria das pessoas que falam palavras maravilhosas, eu comento: “que bom que isso veio de você, assim sei como é você...”. Então, posso concluir que esse preconceito é algo que as pessoas também sentem, por sofrerem esses preconceitos.
Muitos também são os que, talvez por tanto sofrerem, optam por viver ao lado dos que os repudiam e passam a viver como eles. Esse é só mais um exemplo que prova o quanto o preconceito está impregnado no mais humilde coração. O ser humano deveria ter preconceito do preconceito, e ser preconceituoso para com o preconceituoso.

O ser humano tem medo do diferente. Talvez o medo seja de um grupo que a cada dia tem se destacado por mostrar que tem competência. Muitas vezes, a melhor alternativa parece ser tentar abafar os que se destacam, por serem pessoas que poderão vir a ser concorrentes nessa vida tão disputada em todos os sentidos.

O mundo todo caminha para compreender a opção sexual não como um problema de saúde. Lusa, em 2009, relata que o Colégio de Psiquiatria sustenta ser "generalizado o consenso entre os médicos psiquiatras de que não existe qualquer tratamento para a homossexualidade, pois esta designação não se refere a uma doença, mas sim a uma variante do comportamento sexual".
Por isso, "considerar a possibilidade de um tratamento da homossexualidade implicaria, nos tempos atuais, a violação de normas constitucionais e de direitos humanos".

É detestável o preconceito humano. Eu lamento o preconceituoso. www.marianmartins.com.br

Por Marian Martins (foto acima)

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