terça-feira, dezembro 28, 2010

Ex-estagiários, filhos de Lula têm seis empresas


http://www.agora.uol.com.br/brasil/ult10102u851627.shtml

SÃO PAULO - Os oito anos de governo Lula testemunharam uma grande mudança na vida de Fábio Luís, o Lulinha, e Luís Claudio. Antes de o pai assumir a Presidência, o primeiro era professor de inglês, e o segundo, estudante de educação física. Ambos faziam estágios. Hoje, eles são donos de seis empresas.

Lulinha e Luís Cláudio atuam, ou se preparam para atuar, nos ramos de entretenimento, tecnologia da informação e eventos esportivos, segmentos em alta da economia que ganharam impulso do governo federal.

O passo mais recente dos dois filhos de Lula foi a criação, em 30 de agosto deste ano, de duas holdings --sociedades criadas para administrar grupos de empresas.
Na maioria desses negócios, Lulinha e Luís Cláudio têm como sócios pessoas próximas do presidente Lula.

O jornal "Folha de S.Paulo" constatou, porém, que apenas uma das seis empresas, a Gamecorp, tem sede própria e corpo de funcionários. As demais cinco não funcionam nos endereços informados pelos filhos de Lula à Junta Comercial de São Paulo.

Um dos negócios da dupla, a holding LLCS, foi registrada no endereço da empresa Bilmaker 600, na qual eles não têm participação. A Bilmaker tem como controlador o engenheiro Glaucos da Costamarques, 70 anos, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo pessoal do presidente.

Outra holding criada pelos filhos de Lula neste ano, a LLF, foi registrada no prédio da PlayTV, emissora de jogos on-line. A reportagem esteve na sede e encontrou apenas o porteiro e a secretária.

Os programas da PlayTV só são veiculados na Sky, que distribui o canal como cortesia para os assinantes, e pela OiTV. A "Folha" acompanhou um dia de programação e não viu anúncios publicitários. A PlayTV, por sua vez, é controlada pela Gamecorp, outro empreendimento de Lulinha.

Inaugurada em dezembro de 2004, a Gamecorp recebeu injeção de R$ 5 milhões da telefônica Telemar (hoje Oi), num negócio investigado pela Polícia Federal há três anos --sem resultados.

segunda-feira, dezembro 27, 2010

PGR pede quebra do sigilo dos réus do mensalão

O Ministério Público Federal deverá pedir a condenação dos réus no caso mensalão. O Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, pediu à Receita Federal a última declaração de Imposto de Renda dos réus. O objetivo é conhecer a atual situação financeira dos denunciados para evitar multas irrisórias ou abusivas na eventual fixação das penas, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, nesta segunda-feira (27/12).

A Ação Penal 470 tramita no Supremo Tribunal Federal, sob a relatoria do ministro Joaquim Barbosa.

Para o advogado Marcelo Leonardo, que defende o empresário Marcos Valério, tido como o principal operador do esquema, a iniciativa de Gurgel pressupõe que haverá condenação: "O pedido não é desarrazoado, embora não seja comum na Justiça Criminal. Em 34 anos de advocacia criminal, nunca tinha visto algo assim".

"O pedido importa em quebra de sigilo fiscal de todos os acusados e é a forma que o PGR encontrou para apurar a atual situação econômico-financeira dos acusados. Pelo Código Penal, a fixação de pena de multa deve levar em conta esta situação", diz Leonardo.

Gurgel sustentou no pedido, protocolado no dia 10 de dezembro, que o órgão ministerial entende que "o afastamento do sigilo fiscal encontra-se plenamente justificado, ante o interesse público mencionado de se ter uma pena que seja fixada de forma correta, proporcional e de acordo com o princípio constitucional da individualização das penas".

O Procurador-Geral também pediu para juntar ao processo do mensalão uma ação de cobrança ajuizada em 2005 contra o PT pelas empresas de Marcos Valério e por seu amigo e advogado Rogério Lanza Tolentino, outro réu na Ação Penal 470.

Deverá ser juntada, igualmente, a denúncia oferecida contra Roberto Jefferson a partir da divulgação de um vídeo de 2005 no qual o então diretor dos Correios Maurício Marinho aparece recebendo propina e descrevendo uma suposta estrutura clandestina de arrecadação de dinheiro na estatal.

domingo, dezembro 26, 2010

Papai Noel é preso ao tentar agredir repórter

O "bom velhinho" estava estressado por causa da esposa
Publicada por Adelia Felix às 12:05, 26/12/2010
Um homem identificado como José Augusto Ribeiro que se fantasiava de papai noel, na cidade de Itapetinga, no sudoeste da Bahia, foi preso nesta sexta-feira (24), depois de ameaçar de morte um repórter que questionava-o sobre denúncias de agressão verbal e extorsão de crianças, que desejavam tirar uma foto com o velhinho que não tinha nada de bom.

O repórter e editor do site Itapetinga Agora, Tiago Bottino, foi à Alameda Rui Barbosa, no centro da cidade, para interrogar sobre as acusações feitas contra ele. O “papai noel” se sentiu ofendido e respondeu com xingamentos e ameaças de morte ao repórter.

O “velhinho” ficou tão injuriado que tentou jogar o sino no repórter, botando assim o jornalista para correr. Imediatamente Tiago acionou a polícia militar que deteve o Papai Noel para um interrogatório. Sem suas roupas vermelhas, José se desculpou das ameaças e declarou que estava estressado por causa de sua mulher.

Caricatura reúne todos os ministros do governo Dilma

Ilustração de Bira Dantas retrata presidente, vice e os 37 nomes do 1º escalão.
Infográfico revela partido, pasta, idade, profissão e origem de cada político.


Do G1, em São Paulo e Brasília


sábado, dezembro 25, 2010

EU ODEIO O NATAL OU ALEGRO MA NON TREPPO

por Marcus Vinicius Gomes, sexta, 24 de dezembro de 2010 às 09:40.

Eu odeio o Natal, odeio canções natalinas, odeio tudo o que cerca a festa, inclusive a comilança, e, juro, costumo embalar nos braços de Morfeu antes das doze badaladas notúrnicas.

Por razões que eu desconheço, ganhei fama (e nada de fortuna), escrevendo um texto sobre o Natal. Dia desses, o promotor do Ministério Público do Paraná, Fuad Faraj (@fuadfaraj), então amargando exílio no Anibalistão, me confidencidou no twitter: "Eu também odeio o Natal". Era uma referência solidária (e tardia) ao tempo em que eu era colunista diário de um jornal e me vi esculachando a data. Creio, nos idos de 2007. No texto, havia um pouco de verdade, mas também muito de ficção.

Não sei por que cargas d´água, a coluna também mexeu com os calos de outra jornalista num bate-boca via internet. Desta não declino o nome porque não merece a papinha que come. De qualquer forma, se isto deixou curiosos todos os meus cinco leitores, reproduzo a coluna, mas com a ressalva de que é memória seletiva, sem compromisso com a realidade e muito menos com a aura alegro ma non treppo do 24 de dezembro. De fato, eu odeio o Natal, odeio canções natalinas, odeio tudo o que cerca a festa, inclusive a comilança, e, juro, costumo embalar nos braços de Morfeu antes das doze badaladas notúrnicas.



EU ODEIO O NATAL

Só criança até o limite dos sete anos gostei do Natal. E ainda assim por causa daquelas crenças bestas, rito de iniciação de qualquer um – raras exceções. Por sorte, meu pai estava sempre bêbado o suficiente para manter os familiares à distância. Nada que não ocorra em nove entre dez lares brasileiros. Se me lembro dos brinquedos ganhei uma aldeia indígena enquanto meu irmão ganhou um forte apache. Quem quer ser índio fadado a poucas vitórias e grandes massacres? E se não basta, imagine que quem está do outro lado, no comando da cavalaria, é um alguém quatro anos mais velho com tendências piromaníacas. Meus índios contrariaram a história e morreram queimados na fogueira da Inquisição. Torquemada ali era fichinha.

Aos nove anos ganhei a primeira cueca de minha avó materna – sim, porque até ali este era um adereço dispensável. E nunca mais deixei de ganhar cuecas. Vinha o Natal e eu sabia que aquela pequena caixinha, debaixo daquela árvore tosca enfeitada com algodão de farmácia, guardava a cueca anual reservada para o neto remelento. Eu queria um Estrelão – um campo de futebol de botão – vinha uma cueca. Eu queria uma bicicleta Monark, das mais baratinhas, vinha uma cueca. Nas poucas variações havia também um par de meias, mas a cueca era infalível.

Quando fiquei convencido que meu destino estava selado, passei a dispensar o ritual de abertura de presentes e pular para a próxima etapa que consistia na miserabilidade da ceia natalina. Ou resumindo: arroz com passas, maionese e um naco de alguma coisa esquisita boiando na gordura. Para acompanhar um copo de Coca-Cola Família (unzinho só) e a sobremesa dos deuses, manjar de maisena.

Eram nove horas da noite, pouco mais, e nós já havíamos completado o ciclo. Meu pai dormia alquebrado na poltrona de pano puído com a companheira ao lado – a garrafa – e a fumaça do cigarro, que jazia mal apagado no cinzeiro, fazia desenhos sinuosos por entre suas pernas.

Era o instante então que os católicos da casa viravam católicos e se dirigiam à hipocrisia anual na igreja do bairro, a tempo de voltar e assistir na TV, em dose dupla de devoção, à Missa do Galo rezada por Sua Santidade o Papa Paulo VI.

Com sorte, a essa hora, se o meu pai não acordasse com suficiente estardalhaço para a última dose da noite ou a primeira do dia seguinte, eu já estaria dormindo vestindo a velha cueca do ano passado e devidamente preparado, em corpo e espírito, para a cueca do novo ano.

Petista indicado à presidência da Câmara usou dinheiro público para se autopromover

Nome do PT para disputar a presidência da Câmara, o deputado Marco Maia (PT-RS) usou dinheiro público, do Ministério do Turismo, para se autopromover, informa reportagem de Dimmi Amora, José Ernesto Credendio e Andreza Matais, publicada na Folha deste sábado (íntegra somente para assinantes do jornal e do UOL).

Maia destinou R$ 230 mil do Orçamento da União para a Abetar, entidade de lobby da aviação aérea regional, com sede em São José dos Campos (SP), realizar um evento, em 2008, do qual foi o único político a participar e a principal estrela.

O presidente da Câmara foi ao evento apresentar o balanço da CPI do Apagão Aéreo, do qual foi relator.

Além do Ministério do Turismo, o seminário foi bancado pela Embraer, sócia e colaboradora da Abetar. A empresa é a fabricante do jato Legacy que se chocou com um avião da Gol, em 2007, acidente investigado pela CPI relatada por Maia.

OUTRO LADO

Marco Maia afirmou que não vê irregularidade no fato de ter destinado dinheiro do Orçamento para o evento da Abetar. Ele disse que achou a proposta do seminário "interessante" e por isso atendeu ao pedido da ONG por recursos.

"Eles queriam fazer seminário para tratar do desenvolvimento da aviação regional. Era uma das coisas que nós havíamos incentivado na CPI", afirmou Maia, que lembrou de sua participação no evento em Porto Alegre.

A Abetar, por meio de nota, afirmou que a relação da entidade "com o Legislativo é institucional, em prol do desenvolvimento do setor de transporte aéreo brasileiro".



Turismo libera verba para irmão de secretário

Valor do empréstimo do Fungetur para rede hoteleira de Goiás é mantido em sigilo pela Caixa; envolvidos negam irregularidades

Edna Simão, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Frederico Costa, liberou recursos públicos para a Rio Quente Resorts, rede hoteleira de Goiás administrada por seu irmão Francisco Costa Neto. O grupo foi um dos beneficiados com verbas do Fundo Geral de Turismo (Fungetur), ligado à Secretaria do Ministério do Turismo.

Apesar de os empréstimos com dinheiro do Fungetur serem liberados por instituição financeira pública, as diretrizes e política de investimento são definidas pelo Departamento de Financiamento e Promoção de Investimento, subordinado à secretaria comandada por Costa.

O secretário nega qualquer interferência na liberação de recursos do fundo e participação acionária ou na gestão do empreendimento. "A despeito de o Fungetur estar formalmente subordinado ao Ministério do Turismo, sua operacionalização é atribuição da Caixa Econômica Federal (CEF) desde 2006 - quando foi assinado contrato para que o banco preste serviços na condição de agente financeiro do fundo", informou, por meio de nota divulgada à assessoria de imprensa do ministério.

O valor do empréstimo não foi informado. A Caixa alegou sigilo bancário. A própria rede hoteleira anunciou investimentos de R$ 213 milhões até 2013. Não esclarece quanto virá do Fungetur.

"As propostas de operações do Fungetur não passam pela aprovação do Ministério do Turismo. Depois da análise e eventual aprovação dos projetos, a Caixa solicita ao ministério a mobilização dos recursos orçamentários necessários às operações de crédito. Os recursos financeiros do fundo ficam à disposição na conta única do Tesouro Nacional", ponderou, por nota, a assessoria do ministério.

A linha de crédito com recursos do Fungetur é destinada à empresa de qualquer porte, com faturamentos há mais de 36 meses consecutivos, que atuem no setor de turismo. O financiamento é destinado à ampliação, modernização e reforma de empreendimentos turísticos. O valor mínimo do empréstimo é de R$ 400 mil e o máximo de R$ 10 milhões por grupo econômico.

Ainda de acordo com o ministério, o banco é responsável exclusivo pelo recebimento e a avaliação das propostas de crédito, pela eventual liberação dos recursos, pela fiscalização da aplicação dentro dos prazos previstos em contrato e pela fiscalização da obediência às regras do Fungetur. "A responsabilidade da Caixa chega ao ponto de o banco ter de ressarcir ao fundo os valores emprestados e que, eventualmente, não sejam pagos pelos tomadores dos empréstimos", diz a nota.

A assessoria de imprensa do Rio Quente Resorts informou, por nota, que seguiu todos os trâmites regulares e normais da Caixa para a concessão do empréstimo do Fungetur. A solicitação do financiamento, informou, teve início em março de 2008 e foi obtida em setembro de 2009, após exaustivo e complexo processo de análise de crédito junto à Caixa. Foram dadas, como garantias imóveis, o aval da holding acionista e mais garantia de recebíveis, o que está acima do padrão da empresa de outras negociações com outros bancos.

Histórico

O Fungetur foi criado em 1971 com o propósito de fomentar o turismo brasileiro, permitindo o financiamento de obras de modernização, reforma e ampliação de empreendimentos turísticos, aquisição de máquinas e equipamentos. Segundo a Lei Turismo, aprovada em setembro de 2008, o fundo é constituído com recursos do Orçamento-Geral da União; contribuições, doações, subvenções e auxílios de entidades, inclusive internacionais; devolução de recursos de projetos não iniciados ou interrompidos; recebimento de dividendos ou da alienação das participações acionárias do próprio fundo e da Embratur em empreendimentos turísticos.

Juiz Moro: Projeto poderá contemplar fraudadores do Tesouro e políticos que remeteram recursos públicos para paraísos fiscais

Juízes criticam projeto para repatriar até US$ 100 bi
Juízes federais que atuam em processos sobre crimes financeiros e desvios de recursos da União alertam para "efeitos nocivos" do projeto Cidadania Fiscal (354/09), que avança no Senado e contempla com anistia tributária e penal contribuintes brasileiros que repatriarem valores mantidos no exterior e não declarados à Receita. O governo estima em US$ 100 bilhões a fortuna que circula fora do País.

"O projeto é uma vergonha", classifica o juiz Sérgio Moro, titular da 2.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, especializada em processos contra réus por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e fraudes. "Embora a anistia seja destinada a crimes fiscais, de descaminho e financeiros, incluindo a evasão de divisas, na prática vai favorecer todo tipo de criminoso."

Na avaliação de Moro, o projeto poderá contemplar fraudadores do Tesouro e políticos que remeteram recursos públicos para paraísos fiscais. "Um corrupto não vai internar o dinheiro no País declarando ser ele produto de corrupção. Vai ser muito difícil investigar e discriminar a origem desse dinheiro."

O projeto concede extinção da punibilidade dos respectivos crimes contra a ordem tributária e crimes contra a administração pública também relacionados com a retificação da declaração. Com relação aos bens e direitos declarados, serão mantidas a extinção da punibilidade ou a anistia penal ainda que a autoridade fiscal verifique que o patrimônio do contribuinte no exterior não tenha sido declarado na sua integralidade.

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Olho Aberto & Pio do Jacu Especial de Natal Cantagalo e Virmond





A dupla Olho Aberto (Cesar Minotto) e Pio do Jacu (Denis Migliorini) desejam a todos os leitores deste blog e seguidores do trabalho realizado aqui um "FELIZ NATAL" e um "PRÓSPERO ANO NOVO".
Por motivos de força maior a dupla não estará realizando a festa de natal 2010 na rádio para as crianças menos assistidas pelos nossos governantes e pela sociedade (parte dela). No ano anterior a dupla realizou duas festas, umas na rádio El Shaday FM e na rádio Catagalo FM atendendo aproximadamente 1.000 crianças carentes com distribuição de presentes, doces, sorvetes, etc. e claro com a presença especial do "PAPAI NOEL" fazendo a festa da criançada!!!
Relembrem os melhores momentos das festas assistindo os videos acima.

FELIZ NATAL A TODOS!!!
São os votos de Cesar Minotto, Denis Migliorini e equipe do Blog Olho Aberto Paraná.
24/12/2010

HOMENAGEM PARA OS AMIGOS

Então é Natal
E o que você fez?
O ano termina
E nasce outra vez

Então é Natal
A festa cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo

Então é Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem
Então é Natal
Pro enfermo e pro são
Pro rico e pro pobre
Num só coração
Então, bom Natal
Pro branco e pro negro
amarelo e vermelho
Pra paz, afinal

Então, bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

Então é Natal
E o que a gente fez?
O ano termina
E começa outra vez

Então é Natal
A festa cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo

Então é Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

2500 presos serão liberados neste final de ano

Cerca de dois mil e quinhentos presos do Paraná serão beneficiados com a saída temporária de fim de ano. Os principais critérios para a liberação são a disciplina e bom comportamento dos presos que cumprem pena em regime semiaberto.
O beneficio, em média, dura de cinco a sete dias. Durante esse período eles não precisam passar a noite na delegacia, e ficam em casa com a família. Segundo o coordenador do departamento penitenciário do Paraná, Sezinando Paredes, os presos são indicados pela direção da unidade carcerária para receber a saída temporária.
O coordenador afirma que muitos presos não voltam para a prisão.
Os primeiros presos a receberem o benefício neste natal foram liberados no dia 16 de dezembro.

MP denuncia vereadores e secretários municipais por desvios de verbas

Fonte: Luciana Cristo
http://www.parana-online.com.br/editoria/politica/news/500484/?noticia=DENUNCIA+DE+DESVIO+DE+VERBAS

Seis vereadores de Rio Branco do Sul, município da Região Metropolitana de Curitiba, além de secretários municipais de Rio Branco e de Itaperuçu, município vizinho, foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) pela montagem de um suposto esquema para desviar recursos do transporte escolar. O MPPR pede a prisão preventiva dos envolvidos.

Além de Louri Manuel da Silva, que opera o transporte escolar local, os vereadores Ariel Ribeiro de Cristo (PSB), Joerison Portes de Barros (PP), Marlon Cristiano de Bonfim (PR), Clayton Costa Rosa (PP), João Gabriel Nazzari (PSDC) e José Didi Nalífico (PMN) são acusados de fraude e favorecimento na contratação das empresas Nenetur e Ntur, que atuam no transporte escolar nos dois municípios.

A denúncia inclui ainda o secretário de Governo e de Educação de Itaperuçu, Paulo Sérgio Lopes e João Robson de Cristo, e a secretária de Educação de Rio Branco do Sul, Merina Aparecida Tosto Costa.

Cada um dos vereadores denunciados, segundo apuração do MPPR, recebia quantia aproximada de R$ 5 mil mensais para que o esquema continuasse. As duas empresas foram contratadas mediante licitação, em 2009.

No entanto, de acordo com o MPPR, desde a publicação do edital, as empresas não atendiam às exigências e possuíam capacidade inferior às necessidades do contrato, sem veículos suficientes para a demanda.

Mesmo assim, o contrato com as empresas foi efetivado. Para a 1ª Promotoria de Justiça de Rio Branco do Sul, desde o início do contrato se demonstra o "conluio entre os integrantes da administração pública e o proprietário da empresa a fim de burlar o certame".

Durante a investigação, o MPPR descobriu que o proprietário das empresas passou a subcontratar linhas de transporte escolar a pessoas do seu círculo familiar e de amizade com políticos locais.

"A partir daí a execução do contrato através das subcontratações passou a ser realizada de modo precário, com a utilização de veículos particulares (automóveis, vans), sem que houvesse qualquer exigência de manutenção e especialização de condutores", aponta o promotor de Justiça Carlos Eduardo Azevedo na ação entregue na Vara Criminal de Rio Branco do Sul.

A fraude consistia na obtenção indevida de vantagem econômica aos envolvidos, que o MPPR chama de "integrantes da máfia" na denúncia. O pedido do MPPR é que os envolvidos respondam pelos crimes de quadrilha, sonegação fiscal (pela falsificação de notas fiscais por Lori Manoel da Silva) e corrupção ativa e passiva.

O advogado do vereador João Gabriel Nazzari, Rodolfo Lincoln Hey, adiantou que vai pedir habeas corpus preventivo na próxima segunda-feira, com a alegação de que não existem provas suficientes contra Nazzari e que todo réu tem direito de responder em liberdade, principalmente sendo réu primário e tendo residência fixa.


quinta-feira, dezembro 23, 2010

Zezo Marin trai PT e elege Amarante

Fonte: http://www.jcorreiodopovo.com.br/noticias/?url=zezo-marin-trai-pt-e-elege-amarante

O inesperado voto de Zezo Marin para a chapa ‘Poder Legislativo Independente’, deu ao vereador Assis Amarante o direito de permanecer como presidente da Câmara de Vereadores de Laranjeiras do Sul por mais dois anos.
A Casa de Leis lotada, um forte esquema policial e nervos a ‘flor da pele’ deram o tempero para a última sessão de 2010. Por cinco votos a quatro Amarante se consolidou no cargo e surpreendeu a todos com o desfecho da eleição.
A corrida pela presidência iniciou semana passada. Junior Gurtart foi o primeiro a protocolar uma chapa junto a secretaria. A composição era formada ainda pelos vereadores Acir Wanderlei, Valmir Viola e Zezo Marin. A chapa havia sido formada ainda em setembro. Desde lá, conversas e articulações vinham sendo feitas.
No entanto, uma atitude repentina do petista Marin, fez tudo voltar a ‘estaca zero’. Junior ressaltou que o fato do vereador faltar na sessão ordinária da segunda-feira, dia 13, e na extraordinária de terça-feira, dia 14, causou muita estranheza ao seu grupo. O vereador compareceu na sessão extra de quarta-feira e segundo Gurtart confirmou seu voto. No entanto, logo em seguida protocolou um ofício solicitando a retirada de seu nome da chapa. “Isto é legal, mas imoral e antiético”, opinou.
Conforme Junior, nenhum dos membros de sua chapa conhece os motivos que levaram Zezo a mudar radicalmente sua decisão. “Eu gostaria que ele não respondesse só para mim. Mas, para a Ivone, o Viola e o Acir, que foram os vereadores que ele acordou o compromisso”, ressaltou.
Depois da mudança a então chapa ‘Legislativo Atuante’ não teria condições de disputar a eleição pois havia falta de um nome. Não foi possível a substituição pela vereadora Ivone Portela, pois ela deixou claro que só concorreria caso fosse para presidente. “Ele não era obrigado a votar em mim. Mas, se tivesse um pouquinho mais de hombridade teria nos chamado e dito. Teria todo o meu respeito. Aí que o povo cada vez mais desmerece o político, não pelo que ele faz, mas pelo que ele demonstra. As pessoas querem que o político vá lá, dê a palavra e honre”, completou.
Assim que a sessão foi encerrada, o Jornal Correio tentou contato com Zezo Marin. Antes de ser retirado da Câmara de Vereadores pelo ex-vereador Nilton Gava ele disse que mudou de opinião por questões pessoais. “Depois que o Amarante lançou a chapa, eu fui consultar alguns amigos e parentes. Eles me pediram para votar no Amarante. Eu devia obrigação a companheiros e sendo vice, também pensei: vou votar em mim mesmo”, explicou.

CAMPO DE GUERRA
Após a desistência de Marin e de uma reunião com o diretório do PT, Ivone decidiu disponibilizar seu nome para concorrer à presidência. Durante a sessão, ela desferiu críticas ao presidente reeleito, Assis Amarante. Segundo ela, ele “não tem habilidade para administrar a Casa de Leis”. Assim como Junior Gurtat, Ivone também questionou a falta de transparência dos últimos meses.
Desde junho de 2010, os balancetes deixaram de ser publicados no site da Câmara. Ivone também denunciou que os carros oficiais nem sempre saem de Laranjeiras do Sul para trabalho. Ivone afirmou que por diversas vezes eles são usados nos finais de semana e um dos destinos é o Alagado. Além disso, enfatizou que a Casa precisa ser moralizada. “Não estou duvidando de sua idoneidade Amarante, mas estou duvidando da sua capacidade de administrar essa Casa de Leis”, atacou.
Assis Amarante preferiu não se aprofundar nas denúncias da vereadora Ivone. Mas conforme ele, em sua maneira de administrar, os veículos ficam à disposição de todos os vereadores. Para ele, isso é um direito. “Todos podem pegar os veículos e visitar seu bairro e comunidade. Isso eu fiz e nunca vou deixar de fazer”, destacou.
Quanto as demais críticas, ele apaziguou, dizendo que ela estava de cabeça quente e sabe de qual forma o trabalho é conduzido na Câmara. “A eleição passou, temos que pensar na população. Tenho certeza de que ela vai refletir. Eu respeito a posição dela, sei da pressão e da tensão. São coisas que acontecem na política”, completou.
Já quanto a publicação dos balancetes no site da Câmara, o presidente assegurou que em 2010 não serão divulgados. A relação das contas deixou de ir para o site porque a funcionária responsável está de licença maternidade. “Mas os documentos estão aqui. Quando ela voltar vai estar todo o retroativo e tenho certeza que a partir de fevereiro que já estará normalizado”, finalizou.

EXPULSÃO DO PARTIDO
Segundo o presidente do PT, Nelson Gomes, a orientação do partido foi para que os dois vereadores ficassem unidos em uma só proposta. Por haver indícios de que os vereadores tomassem rumos distintos, foi decidido em reunião que tanto Zezo como Ivone deveriam apoiar as chapas do partidos da base de sustentação ao governo federal, municipal e oposição ao governo do Estado. “Houve um desrespeito à decisão do partido. Chamaremos rapidamente uma reunião com a Executiva para uma proposta que será encaminhada ao diretório”, esclareceu.
Nelson ressaltou que o vereador cometeu infidelidade partidária e pode ser expulso do PT. “Seguiremos os trâmites estatutários que orienta o diretório e havendo um pedido de expulsão, será votado. Se for acatada a expulsão, haverá um pedido da cadeira que ele ocupa”, completou

Acidente mata vereador. Prefeito está bem

Um dos vereadores mais antigos de Capitão Leônidas Marques, Selso Braga, faleceu agora à tarde, vítima de acidente na BR 277 em Laranjeiras do Sul. O prefeito Claudiomiro Quadri, que conduzia o veículo, foi levado ao hospital São Lucas, mas liberado em seguida. Outro vereador, Edo Carlos Rayzer, que acompanhava a comitiva do prefeito também foi encaminhado ao hospital pela ambulância da Ecocataratas.
A colisão aconteceu no acostamento. Um veículo Stilo que vinha no sentido Foz do Iguaçu a Curitiba tentou fazer uma ultrapassagem, como não conseguiu, tirou para o acostamento onde transitava o Santana, batendo no lado onde estava o vereador.
O Stilo era conduzido por Cleiton Nunes Flores e tinha mais três ocupantes. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, todos foram levados para o hospital, com ferimentos leves. O Hospital São José confirmou o atendimento a um casal. A mulher, que está grávida passa bem. Ambos estão conscientes.
Com o impacto, o Stilo foi parar no meio de uma plantação, à beira da estrada. O veículo era de Curitiba e voltava de Foz do Iguaçu.

quarta-feira, dezembro 22, 2010

Futuro ministro do Turismo de Dilma pagou motel com verba parlamentar - Estadão


Deputado que será ministro do Turismo pagou motel com dinheiro da Câmara - O peemedebista Pedro Novais (MA), que integrará o governo Dilma, gastou R$ 2.156,00 no Motel Caribe, em São Luís; a nota fiscal foi anexada à prestação de contas de junho para justificar o uso de verbas destinadas à atividade parlamentar

Leandro Colon / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O futuro ministro do Turismo no governo de Dilma Rousseff pediu à Câmara dos Deputados o ressarcimento por despesas em um motel de São Luís (MA). Indicado pelo comando do PMDB e aliado de José Sarney, o deputado Pedro Novais (PMDB-MA) apresentou uma nota fiscal de R$ 2.156,00 do Motel Caribe na prestação de contas da verba indenizatória de junho.

Dida Sampaio/AE"

Foi descoberta a inclusão indevida de uma nota fiscal de hospedagem do Hotel Pousada Caribe" (em nota enviada depois ao Estado)

O motel fica a 20 quilômetros do centro de São Luís. A suíte mais cara, que leva o nome "Bahamas", tem garagem dupla e custa de R$ 98 (três horas) a R$ 392 (24 horas). Segundo a gerente do local, o deputado Pedro Novais alugou um quarto para fazer uma festa. Ao Estado, o parlamentar admitiu que o dinheiro da Câmara foi usado para pagar um motel. Ele considerou o episódio um "erro".

Parlamentar do chamado "baixo clero" da Câmara - ou seja, com pequena influência política na Casa -, Pedro Novais, 80 anos, foi convidado por Dilma Rousseff no dia 7 de dezembro para o ministério após ser indicado pela cúpula do PMDB.

Como deputado, ele recebe, além do salário, R$ 32 mil mensais a título de "verba indenizatória" para arcar com despesas do mandato. Um dinheiro limpo, livre de impostos.

Para justificar parte das despesas dessa verba em junho, Novais entregou à Câmara a nota fiscal de número 7.058 do Hotel Pousada Caribe Ltda., razão social do Motel Caribe.

O endereço do CNPJ registrado na Receita Federal e na nota fiscal apresentada pelo deputado é a Rua da União, 16, Turú, São Luís, onde funciona o motel. Os parlamentares são obrigados a prestar contas dos gastos com verbas indenizatórias.


Festa. Em entrevista gravada pelo Estado, a gerente do Motel Caribe, que se identificou como Sheila, disse que o deputado Pedro Novais reservou uma suíte para uma festa naquela período.


"Ele é um senhor. Já frequentou aqui, conhece o dono daqui e reservou para um jantar que estava dando para os amigos. Foi à noite", disse. "Eu lembro. Era festa com bastante gente, uma comemoração que eles estavam fazendo. Eram vários casais, várias pessoas. A gente cobra por casal. E tinha muita gente, a suíte era uma das mais caras. Tem piscina, banheira, sauna, tem tudo", afirmou a gerente.

A reportagem ainda esteve no local e fez imagens da fachada e de um quarto do Motel Caribe. Na portaria, havia o anúncio de uma promoção de 20% de desconto, feijoada e almoço de graça. "Traga alguém para almoçar aqui", diz uma placa.

No local, há quartos chamados "Bahamas", "Cozumel", "Aruba", "Cancún" e "Margarita", todos em homenagem a ilhas do Caribe.

Logo na entrada uma placa anuncia "Bem-vindo às islas mais deliciosas do Caribe". "Esse motel é antigo. Nunca funcionou como hotel. É motel", disse a gerente. Os preços de permanência variam de R$ 27 (suíte Aruba) a R$ 392 (Bahamas).

Patrimônio. Pedro Novais foi reeleito em outubro para seu sexto mandato na Casa. Na última eleição, declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 6,3 milhões, dos quais R$ 3,3 milhões depositados em conta corrente em três bancos diferentes.

Sua escolha pelo PMDB foi uma surpresa porque Novais não circula pelo primeiro escalão do partido. O nome dele foi sugerido pelo deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e respaldado pelo grupo de José Sarney no Maranhão.

O escolhido de Dilma Rousseff para chefiar o Ministério do Turismo terá a missão de organizar uma pasta mergulhada em uma onda de denúncias de desvios de verba de emendas parlamentares destinada a shows e eventos culturais. O Estado publicou uma série de reportagens mostrando o repasse irregular de emendas para programas da pasta a entidades de fachada.

O ministério ainda terá papel importante na organização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Luxo. Além da despesa de R$ 2,1 mil em um motel, Pedro Novais gastou R$ 22 mil em diárias no Hotel Emiliano, um dos mais luxuosos de São Paulo, desde setembro do ano passado.

Ele apresentou R$ 5,1 mil em gastos nesse hotel só neste mês. Uma diária no Emiliano, segundo consulta feita ontem em seu site, custa, no mínimo, R$ 1 mil. Deputado pelo Maranhão, Pedro Novais vive no Rio de Janeiro.

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