*Alexsander Menezes
Os diretores do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios das regiões de Foz do Iguaçu, Cascavel, Ponta Grossa e Guarapuava realizaram ontem (22) assembleias nas cidades de Barracão, Cantagalo Cascavel, Dois Vizinhos, Laranjeiras do Sul, Nova Laranjeiras, Nova Prata, Rio Bonito do Iguaçu, Santo Antônio do Sudoeste além de assembleia virtual, onde foi decidida a decretação de estado de greve por tempo indeterminado, e uma possível paralização caso não adotadas pela Superintendência dos Correios no estado as ações necessárias para garantir a prestação adequada de serviços à população e respeitados os direitos dos trabalhadores.
Ao longo dos últimos meses os Correios do Paraná tem adotado no interior do nosso estado uma série de medidas que vem prejudicando as populações das menores cidades, suprimindo e deslocando efetivos, reduzindo horários de atendimento, e serviços prestados, mesmo aqueles previstos em suas páginas de divulgação e nos manuais que estabelecem tais operações.
Em algumas cidades, onde os clientes tem direito à distribuição domiciliária – porta a porta – esse serviço só ocorrem em alguns dias da semana e sem consulta aos clientes esses produtos são direcionados para a retirada nas agências.
Essa prática dificulta que a população que pagou pelo recebimento em suas casas obtenham as indenizações a que fazem jus, muitas vezes por desconhecerem esse direito.
Os trabalhadores dos Correios relatam que vêm sofrendo ameaças, coações e assédio dos gestores para que executem atribuições e assumam responsabilidades para as quais não foram capacitados, que não fazem parte das atribuições de seus cargos e que podem inclusive ensejar responsabilizações administrativas, judiciais e pecuniárias.
São muitos os casos de veículos inadequados para o descarregamento de uma carga de encomendas cada vez maior, e é comum na região que a população veja contêineres sendo descarregados no braço, um risco aos trabalhadores e pedestres que transitam pelas calçadas.
Nas agências e unidades de distribuição, com a chegada do verão, a população sofre com a falta de climatização adequada e trabalhadores são submetidos a mais esse suplício sem que haja qualquer sinalização de que sejam solucionados esses problemas que contrastam com a pujança de uma empresa de lucros bilionários.
Esses eventos, em especial as perseguições e arbitrariedades são consequência do loteamento dos postos de direção da empresa em todos os níveis por apoiadores ideológicos, da gestão militarizada dos Correios e do incentivo do governo Bolsonaro para que sindicatos e trabalhadores organizados sejam alvo de ações de intimidação, abrindo caminho para a precarização do trabalho e sucateamento da empresa, com reflexos diretos no Paraná.
Mesmo após inúmeras tentativas de negociar soluções com a gestão comercial, operacional e de relações de trabalho da Superintendência do Paraná, as diretorias do sindicato da categoria das regiões se viram forçadas a decretar estado de greve, e caso esses problemas permaneçam é provável que ocorra uma greve por tempo indeterminado, cujo principal objetivo é preservar os interesses da população, condições mínimas de trabalho e o fim das ameaças e perseguições que tem se tornado comuns na região sem qualquer ação para sejam interrompidas.
São muitos os casos de veículos inadequados para o descarregamento de uma carga de encomendas cada vez maior, e é comum na região que a população veja contêineres sendo descarregados no braço, um risco aos trabalhadores e pedestres que transitam pelas calçadas.
Nas agências e unidades de distribuição, com a chegada do verão, a população sofre com a falta de climatização adequada e trabalhadores são submetidos a mais esse suplício sem que haja qualquer sinalização de que sejam solucionados esses problemas que contrastam com a pujança de uma empresa de lucros bilionários.
Esses eventos, em especial as perseguições e arbitrariedades são consequência do loteamento dos postos de direção da empresa em todos os níveis por apoiadores ideológicos, da gestão militarizada dos Correios e do incentivo do governo Bolsonaro para que sindicatos e trabalhadores organizados sejam alvo de ações de intimidação, abrindo caminho para a precarização do trabalho e sucateamento da empresa, com reflexos diretos no Paraná.
Mesmo após inúmeras tentativas de negociar soluções com a gestão comercial, operacional e de relações de trabalho da Superintendência do Paraná, as diretorias do sindicato da categoria das regiões se viram forçadas a decretar estado de greve, e caso esses problemas permaneçam é provável que ocorra uma greve por tempo indeterminado, cujo principal objetivo é preservar os interesses da população, condições mínimas de trabalho e o fim das ameaças e perseguições que tem se tornado comuns na região sem qualquer ação para sejam interrompidas.
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