O presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, que seusfilhos não mandam no governo, após o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) ter um papel fundamental na crise que resultou na demissão de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência. Além de Carlos, o presidente tem outros dois filhos políticos: o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). A fala de Bolsonaro foi divulgada pelo "UOL".
— Nenhum filho meu manda no governo, não existe isso — disse.
De acordo com Bolsonaro, ele passou a "filtrar" as declarações de Carlos que possam ter relação com o governo. Carlos chamou publicamente Bebianno de mentiroso , após o então ministro dizer que tinha conversado três vezes com o Bolsonaro, ao alegar que não havia crise entre os dois. Posteriormente, mensagens de áudios divulgadas mostraram que ele havia, de fato, conversado com o presidente .
— Tudo passou a ter um filtro da minha parte — relatou Bolsonaro.
O presidente lamentou a demissão do ministro, que foi seu homem de confiança durante a campanha eleitoral, mas comparou a situação como um "casamento" que terminou prematuramente e disse que não havia alternativa a não ser exonerar o ministro.
— Lamento o ocorrido, mas não poderia ter tomado outra decisão. É quase um casamento que infelizmente prematuramente se desfez.
No café da manhã, que contou com jornalistas de 13 veículos, entre os quais não estava nenhum representante de O GLOBO, Bolsonaro ressaltou a importância da imprensa para o processo democrático. Ele admitiu que já deu "caneladas", mas afirmou também que a imprensa já cometeu erros, e disse que isso faz parte de um processo de amadurecimento.
De acordo com Bolsonaro, ele passou a "filtrar" as declarações de Carlos que possam ter relação com o governo. Carlos chamou publicamente Bebianno de mentiroso , após o então ministro dizer que tinha conversado três vezes com o Bolsonaro, ao alegar que não havia crise entre os dois. Posteriormente, mensagens de áudios divulgadas mostraram que ele havia, de fato, conversado com o presidente .
— Tudo passou a ter um filtro da minha parte — relatou Bolsonaro.
O presidente lamentou a demissão do ministro, que foi seu homem de confiança durante a campanha eleitoral, mas comparou a situação como um "casamento" que terminou prematuramente e disse que não havia alternativa a não ser exonerar o ministro.
— Lamento o ocorrido, mas não poderia ter tomado outra decisão. É quase um casamento que infelizmente prematuramente se desfez.
No café da manhã, que contou com jornalistas de 13 veículos, entre os quais não estava nenhum representante de O GLOBO, Bolsonaro ressaltou a importância da imprensa para o processo democrático. Ele admitiu que já deu "caneladas", mas afirmou também que a imprensa já cometeu erros, e disse que isso faz parte de um processo de amadurecimento.
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