Diante da decisão anunciada pelos estudantes associados da UAD - Associação dos Universitários do Dinão na quarta-feira, dia 28, de não aceitar a proposta da Prefeitura de Laranjeiras do Sul, a administração municipal decidiu na manhã desta sexta-feira (30) que irá promover nos dias 2 e 3 de fevereiro, próxima segunda e terça-feira, no Centro da Juventude, das 8h30 às 11h30 e das 13h às 17h, um cadastramento de todos os universitários interessados que usam o transporte para estudar em Guarapuava e Cascavel, para analisar o perfil socioeconômico de cada estudante para avaliar uma alternativa de reofertar o transporte aos acadêmicos.
Vale ressaltar que o acadêmico que não realizar o cadastro ficará impossibilitado de receber alguma forma de ajuda da Prefeitura.
sexta-feira, janeiro 30, 2015
Laranjeiras do Sul:MST realizou manifestação na Praça Nogueira do Amaral pedindo mais segurança na Cantu
Um grupo de integrantes do MST de Rio Bonito do Iguaçu iniciou nesta sexta-feira, , uma manifestação pedindo mais segurança contra crime cometidos contra assentados. A manifestação teve início (concentração) em Rio Bonito do Iguaçu, de lá seguiram em comboio com carros e ônibus até a Praça Nogueira do Amaral, no centro de Laranjeiras do Sul.
A manifestação aconteceu após três pessoas da família Casagrande serem brutalmente assassinadas na semana passada em Rio Bonito do Iguaçu, entre as vítimas um menino de apenas anos de idade.
Assista no vídeo abaixo momentos da manifestação em Laranjeiras do Sul
Segundo o MST, as manifestações continuarão após o movimento na Praça Nogueira do Amaral, em seguida o movimento deve passar pela frente da sede do INCRA, 2ª SDP, Fórum e encerrar-se na BR 277 no final da tarde desta sexta-feira.
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Cerveró fica calado em depoimento na PF
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró manteve silêncio durante seu segundo depoimento prestado ontem na Polícia Federal em Curitiba. A oitiva durou cerca de uma hora e meia mas, mesmo assim, segundo Beno Brandão, um de seus advogados, ele ficou calado enquanto os delegados fizeram 12 perguntas relacionadas à compra da refinaria de Pasadena (EUA) em 2006. As informações são da Folha de Londrina.
A compra está sob investigação da PF. A transação, feita em 2006 pelo comando do ex-diretor, resultou em prejuízo de US$ 792 milhões à estatal, segundo o TCU. Preso desde o último dia 14, Cerveró, que já é réu em ação penal acusado de ter recebido cerca de US$ 40 milhões em propina na compra de dois navios-sonda para perfuração de águas profundas, havia dito que responderia a todas as questões que lhe fossem feitas a respeito de Pasadena, entretanto, ontem, mudou de estratégia.
A defesa de Cerveró disse que esperará o julgamento de duas petições que ingressou junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) alegando que o juiz Sérgio Moro, responsável pela condução dos processos no Paraná, não teria competência para dar prosseguimento ao julgamento dos envolvidos no esquema de desvio ocorrido na Petrobras. "Não quero legitimar nada no Paraná. Temos duas exceções: uma de competência e outra de suspeição. Enquanto o tribunal não se pronunciar sobre isso, Nestor Cerveró não falará mais. Sobre nada", ressaltou Edson Ribeiro, um dos defensores de Cerveró.
Não há previsão de quando poderão ser julgadas as petições. "Vou utilizar do meu direito de silêncio. Foi exatamente isso que ele disse durante os depoimentos", completou Beno Brandão. No primeiro depoimento logo após sua prisão, o ex-diretor negou todas as irregularidades na compra dos navios-sonda, e que foram apontadas pela força-tarefa do MPF.
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Laranjeiras do Sul:População é beneficiada com programa de internet grátis da Prefeitura Municipal
A pedido da comunidade o ponto de acesso foi transferido do Parque do Lago para a Praça José Nogueira do Amaral
O Governo Municipal de Laranjeiras do Sul começou o ano com uma boa notícia para a população. O programa de internet grátis lançado no final de julho de 2013, denominado "Acesso Livre Laranjeiras" que funcionava no Parque do Lago foi transferido para a Praça José Nogueira do Amaral. A mudança atende um pedido da comunidade, principalmente da juventude que utiliza com freqüência o serviço de internet wi-fi disponibilizado pela Prefeitura.
De acordo com o secretário de Administração, Adriano Almeida, a proposta atende um anseio principalmente dos jovens da nossa cidade, uma vez que a Praça José Nogueira do Amaral se tornou um ponto de encontro.
Para ter acesso à internet os usuários necessitam apenas de um aparelho portátil como celular, tablet ou notebook e estarem a um raio de 100 metros do ponto central do serviço. Posteriormente basta acessar a rede Internet-Praça e conectar-se. O serviço funciona todos os dias das 17h às 22 horas.
O Governo Municipal de Laranjeiras do Sul começou o ano com uma boa notícia para a população. O programa de internet grátis lançado no final de julho de 2013, denominado "Acesso Livre Laranjeiras" que funcionava no Parque do Lago foi transferido para a Praça José Nogueira do Amaral. A mudança atende um pedido da comunidade, principalmente da juventude que utiliza com freqüência o serviço de internet wi-fi disponibilizado pela Prefeitura.
De acordo com o secretário de Administração, Adriano Almeida, a proposta atende um anseio principalmente dos jovens da nossa cidade, uma vez que a Praça José Nogueira do Amaral se tornou um ponto de encontro.
Para ter acesso à internet os usuários necessitam apenas de um aparelho portátil como celular, tablet ou notebook e estarem a um raio de 100 metros do ponto central do serviço. Posteriormente basta acessar a rede Internet-Praça e conectar-se. O serviço funciona todos os dias das 17h às 22 horas.
Dilma atrasa repasses para obras federais no Oeste-PR
A previsão de corte de recursos por parte do governo federal gerou preocupação sobre o futuro das obras no Paraná - entre elas a segunda ponte e a a duplicação da BR-163. Os projetos ainda estão em fase de desenvolvimento e deverão ser finalizados no mês de abril se o prazo estabelecido às empresas contratadas for cumprido.
O Ministério dos Transportes garante que obras importantes e em andamento serão priorizadas e que o repasse pelo governo federal será feito, apesar de ainda não se ter oficialmente a confirmação sobre o valor dos recursos para este ano. “Esses recursos serão conhecidos efetivamente após a aprovação do orçamento e publicação do respectivo decreto de programação financeira, previsto para abril de 2015”, afirma a assessoria do ministério.
A assessoria de imprensa do Dnit, responsável pela contratação dos trabalhos, afirma que todos os projetos serão finalizados no primeiro semestre deste ano. Já sobre a duplicação na BR-163 entre Marechal Cândido Rondon a Guaíra, a informação é de que ainda não existe projeto.
A segunda ponte em Foz do Iguaçu, cujos investimentos estão estimados em R$ 233.375 milhões, segundo projeção do Ministério dos Transportes, será a primeira finalizada com data marcada para o dia 20 de maio de 2017. As obras para duplicação da BR-163 entre Cascavel a Marmelândia, se cumprido o prazo esperado pelo governo federal, serão finalizadas no mês de setembro de 2017. As obras do trecho de Toledo a Marechal Cândido Rondon têm previsão de conclusão para esse mesmo período.
Artagão Júnior destaca a importância das redes sociais na divulgação de suas atividades
O deputado Artagão Júnior não parou de utilizar as redes sociais após o período eleitoral. Pelo contrário, tem intensificado as atualizações de suas atividades no Facebook, Twitter e no seu site particular. De acordo com o parlamentar, “a internet é um meio eficaz e abrangente de divulgação, podendo ter o feedback da população em relação ao conteúdo postado”.
“Acredito que devemos dar transparência ao nosso trabalho. Como agente público, tenho o dever de informar às pessoas sobre o que estou fazendo na Assembleia, sobre as reuniões que estou participando e sobre o resultado das nossas ações, que é de interesse público”, disse o deputado.
Abaixo seguem os links dos principais meios de divulgação na internet do deputado Artagão Júnior:
Twitter: http://goo.gl/koWJGj
Site: www.artagaojunior.com.br
Assessoria de Imprensa - Deputado Estadual Artagão Júnior
Dia Nacional do Otário é todo o dia
E no dia em que a Petrobras divulgou o mais desastroso balanço de sua história nos últimos 50 anos, o Diário Oficial da União circulou com decretos assinados pela presidente Dilma Rousseff criando o Dia Nacional do Milho, o Dia Nacional do Técnico Agrícola, o Dia Nacional da Parteira Tradicional e o Dia Nacional da Vigilância Sanitária. A parteira não tradicional talvez venha a merecer seu dia.
Em seguida, Dilma embarcou para a Costa Rica onde se celebra a III Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos. Em discurso maçante, alertou seus colegas para a crise econômica mundial, algo que certamente escapava ao conhecimento deles. E elogiou seu próprio governo, como de hábito. Sim, falou do programa Minha Casa, Minha Vida.
Quanto à manutenção à frente da Petrobras da atual diretoria nomeada por ela, Dilma não disse uma única palavra. Nem os jornalistas tiveram a chance de perguntar a respeito. A última vez que a presidente conversou com eles foi às vésperas do Natal do ano passado. Desde então ela os evita para escapar a perguntas embaraçosas. As perguntas se acumulam.
Somente ontem, com a queda de mais de dez pontos percentuais no valor de suas ações, a Petrobras encolheu quase R$ 14 bilhões. Lula se elegeu, se reelegeu e elegeu Dilma dizendo que a oposição, mais precisamente o PSDB de Fernando Henrique Cardoso, planejava privatizar a Petrobras caso voltasse ao poder. O PT fez diferente: afundou a Petrobras. E a tudo assistimos desinteressados.
A direção da empresa emitiu dois poderosos sinais negativos para o mercado. Não consegue calcular o valor dos ativos da Petrobras. Nem o valor do estrago produzido pela corrupção. Um balanço assim é tudo menos um balanço que mereça crédito. De resto, é um balanço que não foi auditado por técnicos independentes. Que crédito merece a palavra da atual diretoria da Petrobras?
Ela já deveria ter sido demitida há muito tempo. Não foi e dificilmente será porque Graça Foster, a presidente da Petrobras, é amiga querida de Dilma. Que precisa dela dentro da empresa para evitar que algo venha a atingi-la no futuro. Ou a Lula. Graça é militante de carteirinha do PT. Carrega três estrelas tatuadas em um dos seus antebraços, duas pintadas de vermelho.
A redução anunciada de investimentos da empresa para este ano, somada à redução de investimentos das 23 empreiteiras envolvidas com a Operação Lavo-Jato, poderá representar uma contração de quase dois pontos percentuais na economia do país. Quem pagará uma conta monstruosa como essa? Ora, cada um de nós. O Estado é o maior acionista da Petrobras. Somos nós que o mantemos.
Ricardo Noblat
Laranjeiras do Sul:Prefeitura Municipal volta a suas atividades normais na segunda-feira, dia 2
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Horário de funcionamento da Prefeitura de Laranjeiras do Sul é das 8h às 11h30 e das 13h às 17h30 |
Com o fim das férias coletivas, a Prefeitura Municipal de Laranjeiras do Sul voltará a atender normalmente em todos os setores da administração na próxima segunda-feira, dia 2 de fevereiro.
O horário de funcionamento é das 8h às 11h30 e das 13h às 17h30. As férias dos servidores duraram de 2 a 31 de janeiro de 2015.
Durante este período, alguns setores de áreas como Saúde, Coleta de Lixo, Assistência Social e Guarda Municipal tiveram os serviços mantidos em regime de plantão, além da secretaria de Educação que retomou suas atividades após o dia 15 de janeiro para organização das escolas e creches para o início do ano letivo no dia 9 de fevereiro.
Inclusive, na semana do dia 2 a 6 de fevereiro a secretaria de Educação promove com todos os profissionais da rede municipal de ensino a Semana Pedagógica para planejar as ações e metas do ano letivo. As atividades estarão acontecendo no Cine Teatro Iguassu e nas próprias escolas. Os temas a serem trabalhados são relacionados a Educação como ferramenta de aprendizagem, Programa Saúde na Escola e projetos pedagógicos. A abertura acontece no Cine Teatro, dia 2, a partir das 8h30.
Na segunda-feira, também está programada uma reunião da prefeita Sirlene Svartz com os secretários para anunciarem o planejamento e ações de cada secretaria.
Polícia do Paraná investiga matéria falsa sobre salários de servidores estaduais
O Núcleo de Combate aos Cibercrimes da Polícia Civil está investigando a origem de uma matéria falsa que circula por grupos do aplicativo WhatsApp e em redes sociais com a notícia de que o Governo do Paraná não cumpriria com o pagamento do funcionalismo público estadual. "Governo do Paraná diz que salário do funcionalismo irá atrasar" é uma matéria falsa que usa layout do portal G1, datada de 28/01 às 14h28.
Conforme o delegado-titular do Nuciber, Demétrius Gonzaga, numa procura no site de buscas Google é fácil notar a falsificação, já que tal matéria não aprece, justamente por não existir. Ele esclarece que um inquérito policial já foi aberto para identificar o autor ou autores da nota.
quinta-feira, janeiro 29, 2015
A hora do gás natural
Mudança aumentaria a oferta de energia elétrica e, ao mesmo tempo, levaria a uma menor dependência das hidrelétricas e, consequentemente, da água
A crise da Petrobras, a crise do setor elétrico e a queda do barril de petróleo no mercado internacional abrem uma grande oportunidade para o crescimento da participação do gás natural na matriz energética brasileira. Para sair da sua atual situação de desequilíbrio do caixa devido à elevada dívida contraída nos últimos quatro anos, a Petrobras terá que, obrigatoriamente, acelerar o seu plano de desinvestimentos e rever para baixo os investimentos para os próximos anos. Nem mesmo os atuais altos preços da gasolina e do diesel serão capazes de equilibrar as contas da estatal.
No tocante ao plano de desinvestimentos, a empresa deveria vender integralmente suas participações nas concessionarias estaduais de distribuição de gás natural. Não faz sentido algum uma empresa do porte da Petrobras atuar num segmento regulado e com margens baixas. Isso acaba gerando conflitos, principalmente regulatórios, através da atuação verticalizada da empresa no setor, sem falar que esse modelo não tem alcançado o objetivo de promover um crescimento na malha de distribuição no estados.
A Petrobras também deveria vender e/ou estabelecer parcerias na rede de gasodutos de escoamento da produção, transporte, unidades de processamento de gás natural e plantas de regaseificacao. Sem falar de campos que hoje produzem petróleo e gás associado, que também poderão ser negociados pela estatal. Esses desinvestimentos trariam enormes vantagens.
As principais seriam recursos financeiros, que neste momento a empresa precisa mais do que nunca, aumento da eficiência na operação desses ativos, incentivo à entrada de novos ofertantes e uma certa blindagem contra interferências politicas que tanto a maltrataram nesses últimos anos.
A crise do setor elétrico poderá levar o governo a mudar a regulação, permitindo participação de térmicas a gás natural na base do sistema elétrico. Isso aumentaria a oferta de energia elétrica e, ao mesmo tempo, levaria a uma menor dependência das hidrelétricas e, consequentemente da água. É bom não esquecer que, a partir do momento que o governo passou a autorizar somente hidrelétricas a fio de água, essas usinas perderam sua capacidade de regular o abastecimento por períodos mais longos, e só usinas térmicas podem voltar a fornecer essa garantia.
Nesse caso, as usinas a gás seriam a melhor opção, principalmente pelo aspecto ambiental, em que superam as de óleo e carvão, e as nucleares, outra boa escolha, que, por enquanto, não fazem parte do planejamento de governo. Outra vantagem da mudança de regulação é que as empresas geradoras de eletricidade poderiam firmar contratos mais longos com os fornecedores de gás, o que o tornaria mais barato. Alem do incentivo à construção de novas térmicas, passa a existir uma oportunidade imperdível para aumentar o uso da cogeração a gás natural, através da geração distribuída, que é uma forma mais moderna e mais eficiente que as térmicas tradicionais.
Por fim, com a queda do preço do barril, o gás também terá seu preço reduzido. Esse gás mais barato no mercado internacional poderá viabilizar a sua importação e a construção de terminais de regaseificação para atender novas térmicas e ampliar a oferta para o mercado das distribuidoras de gás. A chance de modernizar o setor de energia, aumentando a participação do gás natural na matriz elétrica, residências, comercio, serviços, transporte e indústria está na mesa. Cabe ao governo saber aproveitar essa oportunidade proporcionada por mudanças no mercado interno e no internacional.
Adriano Pires
A crise da Petrobras, a crise do setor elétrico e a queda do barril de petróleo no mercado internacional abrem uma grande oportunidade para o crescimento da participação do gás natural na matriz energética brasileira. Para sair da sua atual situação de desequilíbrio do caixa devido à elevada dívida contraída nos últimos quatro anos, a Petrobras terá que, obrigatoriamente, acelerar o seu plano de desinvestimentos e rever para baixo os investimentos para os próximos anos. Nem mesmo os atuais altos preços da gasolina e do diesel serão capazes de equilibrar as contas da estatal.
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A crise do setor elétrico poderá levar o governo a mudar a regulação, permitindo participação de térmicas a gás natural na base do sistema elétrico. Isso aumentaria a oferta de energia elétrica e, ao mesmo tempo, levaria a uma menor dependência das hidrelétricas e, consequentemente da água. É bom não esquecer que, a partir do momento que o governo passou a autorizar somente hidrelétricas a fio de água, essas usinas perderam sua capacidade de regular o abastecimento por períodos mais longos, e só usinas térmicas podem voltar a fornecer essa garantia.
Nesse caso, as usinas a gás seriam a melhor opção, principalmente pelo aspecto ambiental, em que superam as de óleo e carvão, e as nucleares, outra boa escolha, que, por enquanto, não fazem parte do planejamento de governo. Outra vantagem da mudança de regulação é que as empresas geradoras de eletricidade poderiam firmar contratos mais longos com os fornecedores de gás, o que o tornaria mais barato. Alem do incentivo à construção de novas térmicas, passa a existir uma oportunidade imperdível para aumentar o uso da cogeração a gás natural, através da geração distribuída, que é uma forma mais moderna e mais eficiente que as térmicas tradicionais.
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Adriano Pires
Nova fábrica vai criar 515 empregos na RMC
O governador Beto Richa incluiu a empresa Marco Brasil no programa Paraná Competitivo. A empresa vai investir R$ 16,7 milhões em uma fábrica de equipamentos e acessórios para a indústria varejista, especialmente os supermercados na Região Metropolitana de Curitiba, e criar 515 empregos. “Mais uma conceituada empresa mundial que confia no Paraná para realizar investimentos. Temos o compromisso de buscar investimentos e também de fortalecer as indústrias paranaenses. Hoje, o Paraná vive o maior ciclo industrial da sua história. Resultado dos programas que criamos para atração de novos investimentos”, disse Beto Richa. O Paraná já atraiu investimentos de R$ 35 bilhões privados.
A assinatura da inclusão da empresa no programa de incentivos fiscais contou com a presença do presidente mundial da Marco, Craig Nickell, e o diretor da Marco Brasil, Roger Antonie Abou Nader. A nova fábrica, em cidade ainda a ser escolhida, será instalada área de quatro mil metros quadrados.
Beto Richa afirmou que o programa de incentivo fiscal e também o diálogo com o setor produtivo e a segurança jurídica para os investidores são fatores fundamentais para a atração de novos empreendimentos ao Paraná. O governador mencionou outros aspectos que contribuem para a atração de investimentos ao Estado, como mão de obra qualificada e a boa infraestrutura de portos, aeroportos e estradas.
“O Paraná voltou a ser respeitado pelo Brasil como um estado promissor”, ressaltou. Pelo programa Paraná Competitivo já foram confirmados R$ 35 bilhões em investimentos industriais, com novos empreendimentos e ampliação de unidades já existentes. Em quatro anos, a economia do Estado, como um todo, criou 400 mil empregos.
A assinatura da inclusão da empresa no programa de incentivos fiscais contou com a presença do presidente mundial da Marco, Craig Nickell, e o diretor da Marco Brasil, Roger Antonie Abou Nader. A nova fábrica, em cidade ainda a ser escolhida, será instalada área de quatro mil metros quadrados.
Beto Richa afirmou que o programa de incentivo fiscal e também o diálogo com o setor produtivo e a segurança jurídica para os investidores são fatores fundamentais para a atração de novos empreendimentos ao Paraná. O governador mencionou outros aspectos que contribuem para a atração de investimentos ao Estado, como mão de obra qualificada e a boa infraestrutura de portos, aeroportos e estradas.
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Gleisi quer presidência da comissão que aprova empréstimos para estados
Ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT) planeja assumir a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), a segunda mais importante do Senado, atrás da Comissão de Constituição e Justiça. É a CAE que avalia, entre outras coisas, solicitações de empréstimos internacionais de estados e municípios que dependem de aval do governo federal. A indicação para o comando do órgão deve caber ao PT, que terá a segunda maior bancada na próxima legislatura, atrás do PMDB. As informações são de André Gonçalves/Conexão Brasília/Gazeta do Povo.
Na legislatura passada, a comissão aprovou quatro operações de crédito negociadas pelo governo do Paraná. Somados, os contratos com o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento chegam a US$ 485,7 milhões (R$ 1,25 bilhão). Um quinto empréstimo de US$ 557 milhões (R$ 1,43 bilhão), do Credit Suisse, ainda está em análise na Secretaria do Tesouro Nacional e, se aprovado, seguirá para o Senado. O recurso será destinado à reestruturação de uma dívida do estado com a Copel.
Na legislatura passada, a comissão aprovou quatro operações de crédito negociadas pelo governo do Paraná. Somados, os contratos com o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento chegam a US$ 485,7 milhões (R$ 1,25 bilhão). Um quinto empréstimo de US$ 557 milhões (R$ 1,43 bilhão), do Credit Suisse, ainda está em análise na Secretaria do Tesouro Nacional e, se aprovado, seguirá para o Senado. O recurso será destinado à reestruturação de uma dívida do estado com a Copel.
Placa proíbe sexo em ruas de Ponta Grossa
Moradores do bairro Ronda, em Ponta Grossa, decidiram agir por conta própria para acabar com o sexo explícito no meio da rua. Após cinco meses, instalaram placas proibindo o ato sexual em vias públicas. A situação era flagrante na rua Braulina de Quadros e acabou se intensificando nos últimos 15 dias. Os moradores afirmaram que já alertaram a polícia e nada foi feito. As placas 'Proibido sexo aqui - sujeito à prisão' foram instaladas no sábado e já deram resultado. Pelo menos no último final de semana, ninguém apareceu na região durante a madrugada. A curiosa placa está instalada a poucos metros da prefeitura. As informações são do Jornal da Manhã.
Sem crise, Paraná 'agradece à natureza' por reservas de água
É improvável que a grande crise hídrica que assola os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais chegue ao Paraná tão cedo. Com riqueza de rios e bom volume de chuvas nos últimos meses, o estado tem abastecimento em 700 localidades atualmente, contando municípios e distritos. As quatro principais barragens do estado, responsáveis por 30% de todo o suprimento paranaense, têm 98% do volume cheio. As informações são do G1-PR.
Em Curitiba, por exemplo, caso mais nenhuma gota de chuva caísse, de hoje em diante, a água que existe estocada ainda abasteceria a população durante sete, oito meses, estima a Sanepar. O último grande racionamento no estado, diz a empresa, foi justamente na capital, em 2006, quando houve estiagem e faltou água para milhares de pessoas.
"Temos que agradecer à natureza, porque fomos privilegiados com as chuvas. Basicamente, esta é a diferença entre o nosso estado e os que estão enfrentando crise. Muitas vezes, sem explicação, a chuva chegou até o norte do Paraná e parou, não seguiu até São Paulo, por exemplo. O recurso, tratando-se de água, depende do imponderável, do natural. Felizmente, tivemos sorte", comemora o diretor de operações da Sanepar, Paulo Alberto Dedavid.
Mesmo assim, ainda há problemas sérios, como a falta de caixas d'água em mais de 20% das casas paranaenses e as milhões de obras de reparos necessárias por ano (são 400 mil por mês, em média, segundo a companhia estadual) - na maioria delas, o corte na distribuição por pelo menos um dia é necessário. Além disso, a água tratada ainda não chega a moradores de 54 cidades paranaenses.
A rede insuficiente em cidades pontuais também causa problemas, ocasionalmente - quase sempre, quando há recorde de calor. Em 2014, por exemplo, municípios como Apucarana, Arapongas, Francisco Beltrão e Guarapuava tiveram que passar por rodízio. Mesmo sem risco eminente, o momento de estiagem requer atenção para o desperdício. "Estamos em um momento confortável, mas não é por isso que temos que descuidar. Pode acontecer de não chover amanhã. E aí, como fica? Economizar, ter consciência no uso, é sempre importante", ressalta o diretor da Sanepar.
Hoje, o estado sobrevive com três tipos de abastecimento: por meio dos rios, de barragens (barreiras artificiais para a retenção de água) e poços tubulares profundos. A maioria das obras - e a tranquilidade atual -, no entanto, só é possível graças a um projeto financiado pelo governo japonês, assinado pelo governo estadual em 1998, afirma Dedavid.
"O setor não tinha financiamento no passado, a nível nacional. Sofremos com isso durante anos, porque, lá atrás, o planejamento dos sistemas foi mal feito. Faltou investimento. Hoje, o Paraná só está tranquilo porque fomos buscar recursos internacionais", diz o diretor.
Por meio do financiamento, o Paraná emprestou cerca de R$ 1 bilhão do Japão. O prazo para o pagamento é 2023, conforme a Sanepar. "Fizemos grandes obras com esse dinheiro, como a construção de barragens, estações de tratamento de grande porte e redes de esgoto. É o maior projeto de saneamento do estado, com certeza", garante Dedavid.
O diretor ressalta que há conforto no abastecimento do Paraná também em razão da condição climática favorável no fim de 2014 e no começo de 2015. Apesar das altas temperaturas e, por consequência, do aumento de 30% no consumo de água, as chuvas foram suficientes.
Veja como funciona o abastecimento nas principais regiões do Paraná:
Curitiba e Região Metropolitana
A cidade não tem rios suficientes para abastecer a população. Por isso, a água é fornecida, basicamente, por meio de quatro barragens, que são interligadas: Piraquara I e II funcionam em sequência e formam o maior manancial de abastecimento público do Paraná; a barragem do Rio Passaúna abastece as zonas sul e oeste da capital; a barragem do Iraí, responsável por vários municípios da RMC, abastece cerca de 2,5 milhões de pessoas.
Londrina
Os recursos hídricos de Londrina saem, basicamente, de dois pontos: o Rio Tibagi e o Aquífero Guarani, um dos maiores do mundo. No segundo caso, foi necessária a construção de um sistema para resfriamento de água, já que, subterrânea, ela chega a 50º C.
Maringá
O abastecimento da cidade sai do Rio Pirapó. Há alguns pequenos reservatórios distribuídos pela cidade, mas, com o aumento rápido da população, a Sanepar projeta um novo sistema de captação no Rio Ivaí.
Foz do Iguaçu
O rio que dá nome à cidade não fornece nada de água tratada aos moradores. O Iguaçu, o maior rio interno do estado, abastece exclusivamente o município de União da Vitória, com 52 mil habitantes. Em Foz do Iguaçu, 70% da água consumida é fornecida pelo Lago de Itaipu; o resto vem do Rio Tamanduá. Como o Operador Nacional do Sistema (ONS) determinou que a hidrelétrica de Itaipu opere em outro nível de água, a Sanepar precisou instalar uma captação flutuante para extrair a água num nível mais baixo.
Cascavel
A produção de água tratada está no limite da demanda, diz a Sanepar. Ainda no primeiro semestre de 2015 devem ser iniciadas as obras de construção do sistema do Rio São José para reforçar o volume atualmente produzido pelos poços e sistemas dos rios Cascavel, Saltinho e Peroba.
Guarapuava
A capacidade de produção foi recentemente ampliada em 10%. Ainda podem ocorrer dificuldades pontuais, nos bairros mais distantes e nas regiões mais altas da cidade, conforme a empresa responsável.
Litoral
O sistema de abastecimento de água no litoral é bastante específico, por causa do inchaço da população no verão. A água sai dos reservatórios Canoas e Ipanema. A Sanepar estima que o número de pessoas chega a dobrar na região, durante a alta temporada, o que provoca sobrecarga e causa, muitas vezes, falta de água pontual.
Em Curitiba, por exemplo, caso mais nenhuma gota de chuva caísse, de hoje em diante, a água que existe estocada ainda abasteceria a população durante sete, oito meses, estima a Sanepar. O último grande racionamento no estado, diz a empresa, foi justamente na capital, em 2006, quando houve estiagem e faltou água para milhares de pessoas.
"Temos que agradecer à natureza, porque fomos privilegiados com as chuvas. Basicamente, esta é a diferença entre o nosso estado e os que estão enfrentando crise. Muitas vezes, sem explicação, a chuva chegou até o norte do Paraná e parou, não seguiu até São Paulo, por exemplo. O recurso, tratando-se de água, depende do imponderável, do natural. Felizmente, tivemos sorte", comemora o diretor de operações da Sanepar, Paulo Alberto Dedavid.
Mesmo assim, ainda há problemas sérios, como a falta de caixas d'água em mais de 20% das casas paranaenses e as milhões de obras de reparos necessárias por ano (são 400 mil por mês, em média, segundo a companhia estadual) - na maioria delas, o corte na distribuição por pelo menos um dia é necessário. Além disso, a água tratada ainda não chega a moradores de 54 cidades paranaenses.
A rede insuficiente em cidades pontuais também causa problemas, ocasionalmente - quase sempre, quando há recorde de calor. Em 2014, por exemplo, municípios como Apucarana, Arapongas, Francisco Beltrão e Guarapuava tiveram que passar por rodízio. Mesmo sem risco eminente, o momento de estiagem requer atenção para o desperdício. "Estamos em um momento confortável, mas não é por isso que temos que descuidar. Pode acontecer de não chover amanhã. E aí, como fica? Economizar, ter consciência no uso, é sempre importante", ressalta o diretor da Sanepar.
Hoje, o estado sobrevive com três tipos de abastecimento: por meio dos rios, de barragens (barreiras artificiais para a retenção de água) e poços tubulares profundos. A maioria das obras - e a tranquilidade atual -, no entanto, só é possível graças a um projeto financiado pelo governo japonês, assinado pelo governo estadual em 1998, afirma Dedavid.
"O setor não tinha financiamento no passado, a nível nacional. Sofremos com isso durante anos, porque, lá atrás, o planejamento dos sistemas foi mal feito. Faltou investimento. Hoje, o Paraná só está tranquilo porque fomos buscar recursos internacionais", diz o diretor.
Por meio do financiamento, o Paraná emprestou cerca de R$ 1 bilhão do Japão. O prazo para o pagamento é 2023, conforme a Sanepar. "Fizemos grandes obras com esse dinheiro, como a construção de barragens, estações de tratamento de grande porte e redes de esgoto. É o maior projeto de saneamento do estado, com certeza", garante Dedavid.
O diretor ressalta que há conforto no abastecimento do Paraná também em razão da condição climática favorável no fim de 2014 e no começo de 2015. Apesar das altas temperaturas e, por consequência, do aumento de 30% no consumo de água, as chuvas foram suficientes.
Veja como funciona o abastecimento nas principais regiões do Paraná:
Curitiba e Região Metropolitana
A cidade não tem rios suficientes para abastecer a população. Por isso, a água é fornecida, basicamente, por meio de quatro barragens, que são interligadas: Piraquara I e II funcionam em sequência e formam o maior manancial de abastecimento público do Paraná; a barragem do Rio Passaúna abastece as zonas sul e oeste da capital; a barragem do Iraí, responsável por vários municípios da RMC, abastece cerca de 2,5 milhões de pessoas.
Londrina
Os recursos hídricos de Londrina saem, basicamente, de dois pontos: o Rio Tibagi e o Aquífero Guarani, um dos maiores do mundo. No segundo caso, foi necessária a construção de um sistema para resfriamento de água, já que, subterrânea, ela chega a 50º C.
Maringá
O abastecimento da cidade sai do Rio Pirapó. Há alguns pequenos reservatórios distribuídos pela cidade, mas, com o aumento rápido da população, a Sanepar projeta um novo sistema de captação no Rio Ivaí.
Foz do Iguaçu
O rio que dá nome à cidade não fornece nada de água tratada aos moradores. O Iguaçu, o maior rio interno do estado, abastece exclusivamente o município de União da Vitória, com 52 mil habitantes. Em Foz do Iguaçu, 70% da água consumida é fornecida pelo Lago de Itaipu; o resto vem do Rio Tamanduá. Como o Operador Nacional do Sistema (ONS) determinou que a hidrelétrica de Itaipu opere em outro nível de água, a Sanepar precisou instalar uma captação flutuante para extrair a água num nível mais baixo.
Cascavel
A produção de água tratada está no limite da demanda, diz a Sanepar. Ainda no primeiro semestre de 2015 devem ser iniciadas as obras de construção do sistema do Rio São José para reforçar o volume atualmente produzido pelos poços e sistemas dos rios Cascavel, Saltinho e Peroba.
Guarapuava
A capacidade de produção foi recentemente ampliada em 10%. Ainda podem ocorrer dificuldades pontuais, nos bairros mais distantes e nas regiões mais altas da cidade, conforme a empresa responsável.
Litoral
O sistema de abastecimento de água no litoral é bastante específico, por causa do inchaço da população no verão. A água sai dos reservatórios Canoas e Ipanema. A Sanepar estima que o número de pessoas chega a dobrar na região, durante a alta temporada, o que provoca sobrecarga e causa, muitas vezes, falta de água pontual.
Deputado Rusch mantém concorrida agenda
Embora ainda esteja no período de recesso parlamentar da Assembleia Legislativa – onde não ocorrem as sessões plenárias para discussões e votações de projetos de leis – o ritmo de trabalho do deputado estadual Elio Rusch se mantém como sempre: concorrido e corrido.
Pela manhã, após despachar com os membros de sua equipe, ele recebeu a visita do vice-prefeito da Lapa, Rui da Farmácia. A Lapa é o segundo município de maior votação do deputado, com 5.652 votos.
À tarde acompanhou junto ao Governador Beto Richa a assinatura dos contratos de fornecimento de gás natural entre o Governo do Paraná, a Compagas, a Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEGA), a COPEL e a Petrobras. Em seguida, Rusch se reuniu com o Secretário Chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra.
“Muitos pensam que recesso significa férias. O Paraná não para e nem tampouco o Oeste do estado, que sempre está presente na pauta das nossas reivindicações”, declarou Rusch.
Pela manhã, após despachar com os membros de sua equipe, ele recebeu a visita do vice-prefeito da Lapa, Rui da Farmácia. A Lapa é o segundo município de maior votação do deputado, com 5.652 votos.
À tarde acompanhou junto ao Governador Beto Richa a assinatura dos contratos de fornecimento de gás natural entre o Governo do Paraná, a Compagas, a Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEGA), a COPEL e a Petrobras. Em seguida, Rusch se reuniu com o Secretário Chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra.
“Muitos pensam que recesso significa férias. O Paraná não para e nem tampouco o Oeste do estado, que sempre está presente na pauta das nossas reivindicações”, declarou Rusch.
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