O ano de 2021 foi pesado para o bolso dos brasileiros. Com uma crise econômica em escala global deflagrada pela pandemia do novo coronavírus, os brasileiros tiveram de lidar nos últimos tempos com situações como a retração do mercado de trabalho, o aumento da informalidade e a falta de reajuste salarial, ao mesmo tempo em que a inflação e o custo de vida só subiam, corroendo o poder de compra e a capacidade de consumo de bens e serviços. Um cenário, ao que tudo indica, que não deve sofrer grande transformação no próximo ano. Ou seja, 2022 promete ser um ano tão (ou até mais) caro do que foi 2021. Neste ano, por exemplo, a meta central de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,75%. Isso significa que a meta será considerada formalmente cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%. Contudo, a inflação já supera 10,7% em 12 meses na prévia de novembro, o que levou o próprio Banco Central a admitir oficialmente que a meta não será cumprida. Para 2022, por outro lado, o ...