Sem previsão de retorno presencial, governo planeja que professores do Paraná façam videoaulas para evitar evasão
A Secretaria Estadual da Educação (Seed) planeja que os professores da rede estadual do Paraná passem a dar videoaulas online, seguindo a grade horária pré-pandemia, para tentar evitar a evasão de alunos no 2º semestre.
A ideia foi apresentada pelo secretário Renato Feder em uma live com professores e profissionais de educação, nesta quinta-feira (27).
De acordo com Feder, a proposta ainda será discutida, mas o plano é que as videoaulas tenham de 15 a 50 minutos, e complementem os conteúdos disponíveis no programa Aula Paraná. Algumas escolas já contam com encontros virtuais semanais entre alunos e professores.
Atualmente, o tripé do Aula Paraná é composto por aulas transmitidas no Youtube e na televisão, produzidas pela equipe da Seed, por exercícios no aplicativo do programa e por atividades impressas entregues aos alunos.
O objetivo é evitar a evasão escolar após quase seis meses sem atividades presenciais. Por causa da pandemia do novo coronavírus, as aulas no Paraná foram suspensas em março e as atividades remotas começaram em abril.
Mais de 1 milhão de alunos da rede estadual acompanham as aulas remotas, segundo o governo. A secretaria não informou os índices de evasão escolar no período.
"O nosso pedido é que o professor faça as videoaulas para que o aluno se sinta mais engajado", afirmou Feder.
A proposta é que os alunos tenham contato mais frequente com os professores.
"Vamos respeitar a diversidade da nossa rede, mas queremos manter os alunos motivados ao mesmo tempo que os nossos profissionais possam continuar trabalhando em segurança, das suas casas", afirmou o secretário.
O novo formato deve integrar uma nova resolução que será publicada pela Seed, instituindo uma nova versão do Aula Paraná. O objeto do novo modelo é que ele tenha mais interações entre alunos e professores.
No novo formato, as aulas gravadas pela equipe da Seed também devem ser mais curtas do que as transmitidas atualmente, com cerca de 25 minutos de duração.
Protocolo de retorno
Em julho, o diretor-geral da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Gláucio Dias, afirmou que as aulas voltariam em setembro, mas, segundo Feder, as mudanças no Aula Paraná estão sendo pensadas porque não há data para retorno das aulas presenciais.
"Pelos índices, não podemos voltar agora", afirmou o secretário.
Mesmo sem data, um protocolo de retorno foi definido pela secretaria e por um comitê formado por representantes de escolas públicas e privadas, Ministério Público, professores, pais e alunos.
O protocolo de retorno prevê que, quando os órgãos de saúde avaliarem que é possível manter atividades presenciais, os alunos sejam divididos em grupos.
Segundo o plano, as aulas devem acontecer de maneira híbrida, com parte das atividades online e outra porção das aulas presenciais.
Quando forem às escolas, o protocolo determina que os alunos se revezem no horário dos intervalos, do recreio e nas idas ao banheiro, para evitar aglomerações.
Dentro das salas de aula, os alunos deverão respeitar o distanciamento de 1,5 m e usar máscaras durante as aulas.
O protocolo também prevê que os responsáveis pelos alunos possam decidir se querem adotar o modelo híbrido ou se preferem manter as atividades de maneira remota.
A ideia foi apresentada pelo secretário Renato Feder em uma live com professores e profissionais de educação, nesta quinta-feira (27).
De acordo com Feder, a proposta ainda será discutida, mas o plano é que as videoaulas tenham de 15 a 50 minutos, e complementem os conteúdos disponíveis no programa Aula Paraná. Algumas escolas já contam com encontros virtuais semanais entre alunos e professores.
Atualmente, o tripé do Aula Paraná é composto por aulas transmitidas no Youtube e na televisão, produzidas pela equipe da Seed, por exercícios no aplicativo do programa e por atividades impressas entregues aos alunos.
O objetivo é evitar a evasão escolar após quase seis meses sem atividades presenciais. Por causa da pandemia do novo coronavírus, as aulas no Paraná foram suspensas em março e as atividades remotas começaram em abril.
Mais de 1 milhão de alunos da rede estadual acompanham as aulas remotas, segundo o governo. A secretaria não informou os índices de evasão escolar no período.
"O nosso pedido é que o professor faça as videoaulas para que o aluno se sinta mais engajado", afirmou Feder.
A proposta é que os alunos tenham contato mais frequente com os professores.
"Vamos respeitar a diversidade da nossa rede, mas queremos manter os alunos motivados ao mesmo tempo que os nossos profissionais possam continuar trabalhando em segurança, das suas casas", afirmou o secretário.
O novo formato deve integrar uma nova resolução que será publicada pela Seed, instituindo uma nova versão do Aula Paraná. O objeto do novo modelo é que ele tenha mais interações entre alunos e professores.
No novo formato, as aulas gravadas pela equipe da Seed também devem ser mais curtas do que as transmitidas atualmente, com cerca de 25 minutos de duração.
Protocolo de retorno
Em julho, o diretor-geral da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Gláucio Dias, afirmou que as aulas voltariam em setembro, mas, segundo Feder, as mudanças no Aula Paraná estão sendo pensadas porque não há data para retorno das aulas presenciais.
"Pelos índices, não podemos voltar agora", afirmou o secretário.
Mesmo sem data, um protocolo de retorno foi definido pela secretaria e por um comitê formado por representantes de escolas públicas e privadas, Ministério Público, professores, pais e alunos.
O protocolo de retorno prevê que, quando os órgãos de saúde avaliarem que é possível manter atividades presenciais, os alunos sejam divididos em grupos.
Segundo o plano, as aulas devem acontecer de maneira híbrida, com parte das atividades online e outra porção das aulas presenciais.
Quando forem às escolas, o protocolo determina que os alunos se revezem no horário dos intervalos, do recreio e nas idas ao banheiro, para evitar aglomerações.
Dentro das salas de aula, os alunos deverão respeitar o distanciamento de 1,5 m e usar máscaras durante as aulas.
O protocolo também prevê que os responsáveis pelos alunos possam decidir se querem adotar o modelo híbrido ou se preferem manter as atividades de maneira remota.
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