Loja (42)3635-3127
Instagram @rota277pickups
Com 22.623 casos de Covid-19 confirmados até ontem (6 de junho), a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) estima que o Paraná deva enfrentar nos próximos dias uma verdadeira explosão no número de contaminações. Segundo o secretário de Saúde Beto Preto, a expectativa é de um aumento de quase 50% nos próximos sete ou dez dias.
Em entrevista coletiva na tarde de ontem, na qual o governador Ratinho Junior anunciou a adoção de uma 'quarentena mais restritiva' em sete regionais do estado, o secretário explicou que a estimativa oficial é de mais 10 mil casos em uma semana ou 10 dias. Com isso, haveria um salto no número de casos, que passaria dos atuais 22,6 mil casos para quase 33 mil.
"Nos últimos 15 dias tivemos praticamente metade dos casos de 110 dias. E em uma semana ou 10 dias vamos ter mais 10 mil casos. Isso demonstra toda nossa preocupação", afirmou Beto Preto.
Diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior ainda comentou que por cerca de 100 dias o Paraná conseguiu manter o número de casos novos e de óbitos por dia dentro de um linear. Nas últimas semanas, contudo, houve um aumento significativo nos registros.
"Isso nos chamou muito a atenção e nos levou a começar a discutir possibilidades", disse Nestor. "Adotamos uma quarentena mais severa para diminuir número de casos novos, número de óbitos nesse período, porque temos vários elementos que nos levam a essa situação. Caso a gente não adote essas medidas, é mnuito provável que a escalada leve a um descontrole no número de casos, a um possível colapso nbo sistema de saúde, a falta de leitos, a falta de capacidade de atender as pessoas."
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira, 30, que o governo pretende distribuir as duas novas parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial em quatro etapas para garantir renda aos trabalhadores informais durante um cenário de "crise mais extensa" devido à pandemia do novo coronavírus.
Segundo Guedes, a divisão das parcelas será uma "aterrissagem inteligente". De acordo com ele, a ideia é que no início de agosto sejam pagos R$ 500; outros R$ 100 no final do mês; em setembro, serão depositados mais R$ 300 no início do mês e outros R$ 300 no final.
O ministro falou, ainda, que o governo está "fazendo o possível" para lidar com a crise econômica e social gerada pela covid-19, mas admitiu que "evidentemente que saímos do trilho". "O ano de 2020 foi de despesa extraordinária, mas não há problema, os mercados compreendem", justificou.
Guedes também anunciou que a equipe econômica está desenhando "medidas de saída da crise" e que nos próximos três meses vai trabalhar para estimular investimentos e empregos. "Nos próximos dois a três meses lançaremos medidas de apoio ao emprego", afirmou.
No discurso, Guedes rebateu críticas de que o governo foi omisso no combate à covid-19. "As linhas de ataque ao coronavírus que adotamos envolveram várias iniciativas, a primeira e mais importante foi o auxílio emergencial que estamos prorrogando nesse momento", disse.
No evento, o presidente Jair Bolsonaro chegou acompanhado dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Via Bem Paraná
O temporal que atingiu várias cidades do Paraná também provocou estragos em Candói, no Centro Sul do Estado. Um vendaval acompanhado de chuva de granizo atingiu, por volta das 15 horas, o Distrito de Lagoa seca, as margens da BR-277. Várias residências tiveram a cobertura danificada, bem como alguns prédios públicos.
De acordo com o vereador Nilson José Rodrigues, que reside na comunidade, o vendaval durou poucos minutos. Além de casas e prédios públicos, o vento também derrubou placas de sinalização e de empresas na mesma comunidade. Apesar disso, segundo o vereador, ninguém ficou ferido.
Os atingidos trabalham para reparar os danos. Segundo a Defesa Civil, várias árvores caíram e estão sendo retiradas no local, bem como está sendo feita a distribuição de lonas para minimizar os problemas.
Na comunidade de São Judas Tadeu, que fica na mesma região, foi registrado uma espécie de tornado. Várias árvores foram derrubadas. A ação do vento assustou moradores.
O boletim quinzenal da dengue divulgado nesta terça-feira (30) pela Secretaria da Saúde do Paraná apresenta sinais de redução dos índices da doença no estado.
Quatro municípios tiveram autoctonia excluída nesta publicação, ou seja, deixaram de apresentam casos com origem no próprio município. As cidades são Céu Azul, Engenheiro Beltrão, Icaraíma e Paranavaí.
A mudança na temperatura é um dos fatores que influenciam neste resultado; com a chegada dos dias frios o mosquito transmissor da dengue diminui a circulação e assim a proliferação fica atenuada.
Outro fator avaliado é o balanço das atividades de combate realizadas pelos municípios, por meio das regionais de saúde e sob coordenação da Vigilância Ambiental da Sesa. Cerca de 70 cidades receberam ações para remoção técnica dos criadouros, com participação de equipes de profissionais da própria secretaria estadual. Além disso, a secretaria realizou capacitações em vários municípios, tanto para a eliminação de grandes focos, como de manejo clínico a doença.
Entre fevereiro e junho, o Governo do Estado fez o aporte de mais de R$ 7 milhões beneficiando 216 municípios nas ações de ações de combate á dengue. “Mesmo durante o difícil enfrentamento da Covid-19 e mesmo com a chegada do inverno vamos manter as atividades que visam acabar com a dengue. A dengue segue como uma das maiores preocupações do estado”, disse o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.
Os repasses foram oficializados pelas resoluções 782, 190, 227 e 345, publicadas em Diário Oficial do Estado.
“Todos temos que seguir vigilantes quanto ao mosquito Aedes Aegypti; este é uma apelo que fazemos à população, precisamos acabar com os criadouros da dengue pois ainda registra milhares de casos e cerca de 90% dos criadouros estão nos domicílios”, salientou o secretário.
Dados – O boletim quinzenal totaliza 217.891 casos no período, com início do monitoramento no final de julho do ano passado.
São 5.817 casos a mais que o informe anterior divulgado há 15 dias; 243 cidades estão em epidemia e 30 em situação de alerta para a dengue.
Nove óbitos que estavam em investigação entre fevereiro e maio foram confirmados no novo informe. Agora são 157 mortes confirmadas por dengue no período.
Três óbitos foram de moradores de Maringá, dois homens, um de 89 anos, portador de doença autoimune, e outro de 81 anos, sem comorbidade, e uma mulher de 63 anos, com hipertensão e artrite reumatóide. Um óbito foi em Foz do Iguaçu, homem de 68 anos com hipertensão e diabetes; um em Cascavel, mulher de 66 anos, também com hipertensão e diabetes; um em Francisco Alves, mulher de 61 anos, com hipertensão, diabetes e insuficiência cardíaca; um em Ibiporã, mulher de 70 anos, com hipertensão; um em Marechal Cândido Rondon, mulher de 34 anos, com doença crônica do fígado ; e um óbito em Ubiratã, mulher de 29 anos, portadora de diabetes.
Um homem deu entrada no hospital de Laranjeiras do Sul na noite deste sábado (28) após ser vítima de uma agressão com arma branca, no Centro...