PM é morto após surtar, ser perseguido por viaturas, atirar com fuzil em frente ao Farol da Barra e trocar tiros com a polícia em Salvador
O policial militar Wesley Soares Góes, que foi baleado após atirar para cima e contra policiais na tarde deste domingo (29) na região do Farol da Barra, em Salvador, morreu horas depois no Hospital Geral do Estado (HGE). A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) na noite de domingo.
De acordo com a secretaria, o policial apresentava descontrole emocional quando começou a efetuar disparos. (Veja ao final da reportagem a ordem cronológica dos acontecimentos)
Equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) tentaram negociar com ele por 3 horas e meia, mas o homem acabou atingido por tiros depois de disparar com fuzil contra os policiais.
A família informou que Wesley Góes nunca tinha apresentado surtos. O policial tinha o rosto pintado de verde e amarelo quando começou a efetuar tiros no Farol da Barra.
O PM era noivo e trabalhava na 72ª CIPM havia pelo menos quatro anos. Ele chegou a ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e levado para o hospital. Segundo o major da 72ª CIPM, Hosannah Santos Rocha, o soldado chegou a ficar intubado, mas não resistiu.
Depois que o soldado foi baleado, jornalistas foram alvos de tiros de borracha quando tentavam se aproximar do policial.
Em nota, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) afirmou que "condena veementemente o comportamento dos policiais envolvidos neste lamentável episódio". A instituição também contou que "não havia qualquer necessidade de agir daquela maneira pois os jornalistas estavam trabalhando e não representavam qualquer ameaça aos PMs ou à operação".
Equipes da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) desviaram o trânsito no Farol da Barra para a Rua Barão de Itapuã.
Confira a ordem cronológica dos fatos:
14h: A ocorrência iniciou quando o militar chegou armado com fuzil e pistola, na Barra. Imediatamente ele iniciou disparos de fuzil para o alto. Ele foi cercado por unidades policiais do CPR Atlântico e especializadas, que isolaram o local;
De acordo com a secretaria, o policial apresentava descontrole emocional quando começou a efetuar disparos. (Veja ao final da reportagem a ordem cronológica dos acontecimentos)
Equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) tentaram negociar com ele por 3 horas e meia, mas o homem acabou atingido por tiros depois de disparar com fuzil contra os policiais.
A família informou que Wesley Góes nunca tinha apresentado surtos. O policial tinha o rosto pintado de verde e amarelo quando começou a efetuar tiros no Farol da Barra.
O PM era noivo e trabalhava na 72ª CIPM havia pelo menos quatro anos. Ele chegou a ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e levado para o hospital. Segundo o major da 72ª CIPM, Hosannah Santos Rocha, o soldado chegou a ficar intubado, mas não resistiu.
Depois que o soldado foi baleado, jornalistas foram alvos de tiros de borracha quando tentavam se aproximar do policial.
Em nota, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) afirmou que "condena veementemente o comportamento dos policiais envolvidos neste lamentável episódio". A instituição também contou que "não havia qualquer necessidade de agir daquela maneira pois os jornalistas estavam trabalhando e não representavam qualquer ameaça aos PMs ou à operação".
Equipes da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) desviaram o trânsito no Farol da Barra para a Rua Barão de Itapuã.
Confira a ordem cronológica dos fatos:
14h: A ocorrência iniciou quando o militar chegou armado com fuzil e pistola, na Barra. Imediatamente ele iniciou disparos de fuzil para o alto. Ele foi cercado por unidades policiais do CPR Atlântico e especializadas, que isolaram o local;
15h: de acordo com a SSP, uma equipe do Bope iniciou a negociação. O soldado alternava momentos de lucidez com acessos de raiva, acompanhados de disparos. De acordo com o órgão de segurança pública, além dos tiros de fuzil, o soldado arremessou grades, isopores e bicicletas, no mar;
18h35: O soldado teria falado que havia chegado o momento, fez uma contagem regressiva e iniciou os disparos contra as equipes do Bope. Após pelo menos 10 tiros, o soldado foi baleado e socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE);
Depois das 18h40: Jornalistas tentaram se aproximar do policial e foram afastados com balas de borracha;
23h: A Secretaria de Segurança Pública da Bahia confirma a morte de Welsey Góes no hospital.
Nota da Polícia Militar
"A Polícia Militar lamenta profundamente o episódio que ocorreu neste domingo (28), no Farol da Barra, quando todos os esforços foram feitos por um final pacífico durante um possível surto de um PM. O Batalhão de Operações Policiais Especiais adotou protocolos de segurança e o policial militar ferido foi socorrido imediatamente pelo SAMU. A corporação tomou conhecimento ainda de um vídeo do momento em que a imprensa acompanha o fato e é interpelada por um policial militar. A instituição ressalta o respeito à liberdade de expressão e ao trabalho dos jornalistas. O fato será devidamente apurado".
Depois das 18h40: Jornalistas tentaram se aproximar do policial e foram afastados com balas de borracha;
23h: A Secretaria de Segurança Pública da Bahia confirma a morte de Welsey Góes no hospital.
Nota da Polícia Militar
"A Polícia Militar lamenta profundamente o episódio que ocorreu neste domingo (28), no Farol da Barra, quando todos os esforços foram feitos por um final pacífico durante um possível surto de um PM. O Batalhão de Operações Policiais Especiais adotou protocolos de segurança e o policial militar ferido foi socorrido imediatamente pelo SAMU. A corporação tomou conhecimento ainda de um vídeo do momento em que a imprensa acompanha o fato e é interpelada por um policial militar. A instituição ressalta o respeito à liberdade de expressão e ao trabalho dos jornalistas. O fato será devidamente apurado".
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