quarta-feira, maio 18, 2016

Projeto inclui professores em grupo prioritário de vacina contra o H1N1


Os professores e funcionários da rede pública estadual de ensino serão incluídos no grupo prioritário para imunização com direito à vacinação gratuita contra o vírus da gripe Influenza A/H1N1. É o que prevê projeto de lei protocolado pelo deputado Nereu Moura nesta terça-feira (17), na Assembleia Legislativa.

Os profissionais da educação (magistério e servidores) convivem diariamente, em seu ambiente de trabalho, com uma população discente de considerável tamanho. “Na época comum de circulação dos diversos tipos de vírus que geram a gripe humana, essa circulação é maior no ambiente escolar”, lembra Nereu Moura.

De acordo com o parlamentar, que é líder do PMDB, seu projeto busca ampliar o número de pessoas imunizadas que circulam no ambiente escolar. “Dessa forma, contribuir para dificultar a circulação dos inúmeros vírus que causam a gripe”.

Nereu Moura lembra que os servidores da área da saúde já estão incluídos neste grupo, por manter contato direto com cidadãos de todas as regiões do Estado. “Nossos servidores da educação também atuam em contato direto e permanente com a população, além de desempenharem atividades profissionais em ambientes fechados”, ressalta.

O risco de contaminação é maior neste período de temperaturas mais baixas. “É imprescindível que os servidores sejam imunizados, a fim de preservar sua saúde e da própria população com quem eles mantêm contato”.

Procedimento

De acordo com o projeto de Nereu Moura, o Estado fica responsável por disponibilizar e aplicar gratuitamente o medicamento. A aplicação da vacina ocorrerá preferencialmente na escola de lotação do servidor e no horário regular de trabalho dos profissionais da educação.

Os grupos prioritários, segundo o Ministério da Saúde, são os doentes crônicos, crianças de seis meses até cinco anos, gestantes, puérperas, trabalhador de saúde, povos indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa e a população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

A proposta já foi lida em Plenário e está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa.

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