Deputada lembra que Guarapuava já mostrou sua capacidade ao conquistar a linha aérea
A deputada estadual Cristina Silvestri (PP) disse que Guarapuava e região têm um histórico bem-sucedido que não pode ser esquecido, com a parceria público-privada que levou à construção do Aeroporto Regional e viabilizou a operação de voos diretos ligando a Campinas, São Paulo. Segundo ela, por mais que a Azul passe por grandes dificuldades financeiras, cortando muitas linhas, Guarapuava deve lutar para que a alternativa ora encontrada, de fazer a conexão com o Aeroporto Afonso (São José dos Pinhais/Curitiba), seja mantida e futuramente ampliada.
A parlamentar disse que a população deve ser devidamente esclarecida sobre a “total dificuldade” de reverter momentaneamente a decisão da Azul, que é consequência de uma crise financeira que afeta uma das maiores empresas do setor aéreo brasileiro e cortou não só Guarapuava, mas diversas linhas pelo Brasil afora. “Cidades maiores que Guarapuava foram atingidas”, salientou ela. “O importante, agora, é fazer com que o Governo do Paraná honre seu compromisso com a nossa população e ajude a manter a linha com Curitiba, até que uma nova situação no setor aéreo nacional se estabeleça”, frisou ela.
Cristina Silvestri lembrou que Guarapuava passou a viver uma nova realidade com a construção do Aeroporto Regional, trabalho realizado durante a gestão do então prefeito Cesar Silvestri Filho (PP) e consolidado em dezembro de 2019, num projeto colaborativo entre a Prefeitura Municipal, entidades e empresários. “Diversas pessoas, em suas entidades ou individualmente, uniram-se à Prefeitura com recursos financeiros. Participei com o meu mandato parlamentar para que o sonho da linha aérea se tornasse realidade”, recordou ela.
A deputada citou que o movimento comunitário foi um projeto viável porque foi construído sob a credibilidade de todos os envolvidos e baseou-se em regras técnicas orientadas pela Azul, para disponibilizar a aeronave ATR-72, que atendeu plenamente as necessidades da região ao longo destes últimos anos. “Saímos do nada para muito, com voos diários, sempre procurados, que depois foram diminuindo de acordo com a situação enfrentada pela empresa”, afirmou. “Torcemos pela reabilitação do quadro econômico geral do País e que as melhorias no Aeroporto de Guarapuava continuem sendo feitas sempre que necessárias”, ponderou.
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