terça-feira, janeiro 15, 2019

Morte de paciente levanta suspeita de irregularidade em Hospital de Candói

Uma mulher de 25 anos morreu na última terça (8) em Candói depois de ser atendida no Hospital Santa Clara. De acordo com a família, que não quis identificar o nome da paciente, a jovem passou mal a caminho do trabalho na segunda feira (7) pela manhã e foi levada para o hospital, onde permaneceu em observação até às 14h e foi atendida pelo médico Carlos Alberto Hurtado Aburdene.

Segundo informações repassadas à RSN por parentes, o médico diagnosticou que a jovem tinha uma intoxicação alimentar. A paciente foi liberada e recebeu atestado de um dia assinado pelo médico (veja abaixo) com CID (Classificação Internacional de Doenças) 10R53, que significa mal estar, fadiga.


Mas no dia seguinte, a mulher passou mal novamente. E depois de ser atendida em um posto de saúde, voltou a ser encaminhada para o Hospital Santa Clara, onde segundo os familiares tomou soro e foi liberada. No mesmo dia (8) à tarde, ela não se sentiu bem outra vez, retornou ao hospital e acabou falecendo.

No laudo do hospital, segundo a família, consta ‘morte desconhecida’. O laudo chamou atenção da família, que ao buscar informações sobre o médico na página do Conselho Federal de Medicina, constatou que o CRM 9.777, do médico Carlos Alberto Hurtado Aburdene está cancelado. (imagem abaixo)

A presidente da diretoria do Hospital Santa Clara de Candói, Silvia Lignane Kawada, afirmou nesta segunda feira (14), que o médico Carlos Alberto Hurtado Aburdene é boliviano, fez medicina na Universidade Federal do Paraná, e que o mesmo não está com o registro cassado, mas apenas inativo já que ele ficou um tempo na Bolívia e agora está de volta ao Brasil.

Apesar do atestado de consulta com data de 07/01/2019 e assinado pelo médico, Silvia Kawada informou que ele não fez o atendimento. “Ele não fez o atendimento dessa paciente porque ele está no quadro administrativo do hospital. Como a regularização do CRM está em tramitação, ele não está atendendo pacientes”.

Nesta segunda (14) Silvia informou que o médico saiu em férias por 30 dias na última semana. E que o caso seria repassado para o departamento jurídico do hospital, que faria contato com a RSN. Mas até a publicação dessa reportagem nenhuma resposta foi dada.

Via RSN

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