O deputado federal, Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara Federal, prepara um grande evento no Estado’, em março, com a possível presença do presidente Jair Bolsonaro para filiação de lideranças políticas – tradicionais e novas – no Progressistas e bater o martelo de Ratinho Junior junto com Bolsonaro em 2022.
Ricardo Barros, depois de enfrentar e derrubar leões da CPI da Covid, mostra que além de ter força junto ao Palácio do Planalto, comanda, no paralelo, o futuro político do Paraná. Não se trata de um “governo paralelo”, mas a preparação de um novo conjunto de liderança política que poderá levar sua esposa, Cida Borghetti, ao Palácio Iguaçu em 2026.
As articulações políticas que vem fazendo nas últimas semanas no Paraná, com o fortalecimento do seu partido, o PP, através de filiações de nomes como os dos deputados Luiz Cláudio Romanelli, Guto Silva, Alexandre Curi, Artagão de Mattos Leão, Jonas Guimarães e do presidente da Fetranspar, coronel Sergio Malucelli, o colocam como o novo Anibal Khoury.
Barros quer tudo, ou está à frente de tudo. De candidatos a vereadores à Presidência da República. Adversário de Ratinho Junior na eleição passada é hoje seu cabo eleitoral à reeleição.
Tudo em um preço. Quer espaço na chapa majoritária (vice ou senado). O pré-candidato ao senado, Guto Silva, poderá já anunciou filiação no PP. Também, entre os nomes possíveis, estão o prefeito de Londrina Marcelo Belinatti, Dilceu Sperafico, Maria Victoria, Luiz Carlos Martins e o ex-prefeito de Maringá, Silvio Barros II.
O deputado federal Ricardo Barros está empenhado em 2022 para construir uma bancada grande tanto na Assembleia Legislativa do Paraná como na Câmara Federal para a legislatura 2023/2026, está flertando e em conversas com quatro deputados estaduais do PSB, Luiz Claudio Romanelli, Jonas Guimarães, Artagão Junior e Alexandre Curi, para disputarem a eleição de dois de outubro pelo Progressistas.
Jonas Guimarães, Artagão Junior e Alexandre Curi querem distância do PT e se a federação partidária acontecer, eles anunciaram que iriam para outro partido.
Já o deputado estadual Tiago Amaral já declarou que pretende se filiar ao PSD do governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Luiz Cláudio Romanelli disse que pode apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas não Roberto Requião (sem partido, mas de namoro sério com o PT) ao governo do Paraná.
Artagão Junior está articulando uma cadeira no Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR) juntamente com o pai, o conselheiro Artagão de Mattos Leão, que se aposenta em abril para tentar abrir caminho para o filho.
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